Poá: Secretaria de Educação vai combater prática de Bullying.
Ações da Secretaria de Educação devem orientar cerca de 13 mil crianças poaenses; lei foi publicada ontem
Ariane Noronha
Da Redação
A Prefeitura de Poá publicou ontem a lei cria o Programa de Combate ao Bullying nas escolas municipais. A ação, que já era realizada nas instituições de ensino, agora foi oficializada e, segundo o secretário de Educação Carlos Humberto Martins Duarte, vai ser intensificada. Aproximadamente 13 mil alunos vão receber as orientações sobre a importância em respeitar as diferenças entre as pessoas.Da Redação
De acordo com o secretário, os diretores e coordenadores de todas as escolas municipais passarão por capacitações por meio de oficinas pedagógicas para saber como lidar com a questão e, assim, repassar aos professores que, em seguida, orientarão os alunos em sala de aula. "A questão do bullying sempre existiu e, por isso, é importante desenvolver trabalhos com os estudantes. O nosso planejamento pedagógico tem o objetivo de combater essa ação dentro do ambiente escolar que, de certa forma, vai beneficiar na relação que os estudantes têm com os colegas do seu bairro e familiares", declarou o secretário.
Conforme informações do edital publicado pela prefeitura, o programa visa esclarecer sobre os aspectos éticos e legais do bullying, além de desenvolver campanhas educativas, informativas e de conscientização com a utilização de cartazes e de recursos multimídia. Também serão coibidos atos de agressão, discriminação, humilhação e qualquer outro comportamento de intimidação, constrangimento ou violência. Vão ser realizados ainda debates e reflexões a respeito do assunto, com temas que mantenham a convivência harmônica no âmbito escolar.
Para o vereador Mário Massayoshi Kawashima (PSD), o Mário Sumirê, autor da lei, a nova legislação é de suma importância, pois tem o intuito de evitar que, principalmente, as crianças sejam vitimas de bullying e se sintam constrangidas perante a sociedade.
"A prática do bullying prejudica o ser humano e acaba trazendo inclusive comprometimentos na educação da criança. Precisamos proteger principalmente os jovens desse ato e orientá-los sobre tudo isso", opinou. "Já fui abordado em alguns bairros onde as pessoas falavam que o filho não estava tendo um bom rendimento na escola, por exemplo. Isso pode ser motivado pelo bullying, porque a gente sempre vê, até na própria cidade, pessoas dando apelidos ofensivos uns aos outros. Isso tem de acabar", finalizou.
Poá
Matéria publicada em 25/11/11
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