Região: Prefeitura de Mogi lança monitoramento aéreo de áreas de risco e preservação ambiental.

O prefeito Marco Bertaiolli irá assinar, às 11 horas desta quinta-feira (31/05), contrato com uma empresa especializada, escolhida mediante licitação, que realizará o monitoramento fotográfico aéreo das áreas de risco de Mogi das Cruzes. Na prática, duas aeronaves, sendo uma tripulada e outra não, percorrerão os céus da cidade e fotografarão, semanalmente, quase 30 áreas que foram pré-determinadas pela Prefeitura por apresentarem problemas com ocupações irregulares, descarte de lixo e entulho, desmatamento e extração ilegal de terra.

Com isso, será possível ter um grande controle sobre situações que antes eventualmente passavam despercebidas. Um dos focos, por exemplo, será o monitoramento de áreas de risco, que foram ou ainda estão sendo desocupadas pela Administração, e cujas famílias estão sendo atendidas pelo programa municipal de Habitação, no âmbito do Minha Casa Minha Vida. Um exemplo é a Vila Oroxó, encosta de onde a Administração retirou 36 famílias no início deste ano, e que não pode ser reocupada, até porque passará por um processo de recomposição da vegetação.

Para essa e outras áreas, como as margens do rio Jundiaí e do próprio rio Tietê, o novo sistema será de vital importância, pois permitirá evitar que lugares já desocupados voltem a sofrer invasões e ofereçam, assim, risco, aos moradores. Além disso, sob uma perspectiva mais ampla, o sistema possibilitará a identificação de famílias que precisam de um atendimento habitacional, e o atendimento efetivo dessas pessoas por meio dos programas já existentes.

No que se refere ao combate ao desmatamento, uma das áreas que terá prioridade é o Parque Natural Municipal Professor Francisco Affonso de Mello. Além disso, serão alvos das fotografias os bairros Jardim Layr, Jardim Aeroporto I, II e III, o Botujuru e Cezar de Souza. Já com relação à extração ilegal de terra, há 19 pontos selecionados que terão registro fotográfico semanal.

Além das fotos, a empresa produzirá um relatório semanal, com a evolução de situações específicas. E, caso ela flagre algo irregular em andamento, como uma construção em terreno invadido, ela entrará em contato imediato com a Ciemp, para que as devidas providências sejam tomadas. (LMS)

Quarta-feira, 30 de Maio de 2012


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