Moradores do Jd. Odete em Itaquá reclamam de invasões a prédios da CDHU

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As obras dos prédios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) no Jardim Odete, em Itaquá, já se arrastam por um longo período.
De acordo com vizinhos que vivem no local há mais de 20 anos, a obra dura 11 anos. Nesse tempo o empreendimento sofreu algumas paralisações, favorecendo para que houvesse a invasão de vândalos.
Um morador denunciou ao DS que o local, que fica na Rua Cambuci, vem sendo constantemente invadido por vândalos sendo que alguns chegam a passar algum tempo por lá. Os apartamentos já aguardam futuros moradores que em um mutirão ajudaram na construção. Mas a demora na conclusão tem dado a possibilidade de que haja as invasões constantes. A maior parte das pessoas que aproveitam para invadir o local na madrugada não vive sequer em Itaquá, é o que revela um morador próximo.
"Vemos que o pessoal chega aí por volta da uma da madrugada. A gente que vive aqui perto acaba ouvindo, mas na última vez que entraram aí nos prédios não chegaram a passar 24 horas dentro dos apartamentos. Muita gente que entra aí vem de São Miguel e outros lugares próximos. Quem é da cidade já sabe que os apartamentos têm dono", disse o comerciante Elias Santos da Silva.
Ainda segundo o comerciante, o último caso de invasão teve atitude rápida da polícia que retirou todas as pessoas que estavam nos prédios. O fato aconteceu de maneira tranquila. Após este ocorrido, o morador disse ainda que alguns homens começaram a fazer a segurança do local.
"Estamos trabalhando aqui contratados pela CDHU já algum tempo, e garantimos que o local não tem sofrido recentemente com invasões. O que acontece aqui agora é que estão tentando terminar o que falta nos prédios, até a companhia de energia elétrica está trabalhando hoje aqui", disse o funcionário que preferiu não se identificar.
Para ele uma prova de que o local ainda não pode receber moradores é o fato de ainda faltar a rede de esgoto. Porém quem vive no local aguarda que isso seja logo resolvido. "São vários prazos seguidos para entrega das moradias, só esse ano foram duas datas e até agora nada. Quem mora perto não entende o porquê de tanta paralisação, isso deixa o lugar inseguro porque começa a aparecer muita gente que nós não conhecemos. Mas alguém precisa tomar uma atitude definitiva sobre o local e terminar logo esses prédios, é muito tempo de enrolação", disse Paulo da Rocha Vieira, morador da Rua Cambuci.
A CDHU deve se pronunciar hoje sobre a situação.

Fonte: Diário de Suzano ed.: 9277 - 10 de agosto de 2012

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