Furacão Sandy provoca apreensão em suzanenses nos Estados Unidos

A tempestade Sandy preocupa os suzanenses que estão nos Estados Unidos. Não são apenas os americanos que estão sofrendo as consequências desse fenômeno. Brasileiros que foram passar férias, passear e até trabalhar se dividem entre a apreensão e o tédio em Nova York.
A principal metrópole do mundo virou ontem uma “cidade fantasma”, com as ruas desertas, inundações, ruas “cortadas”, árvores caídas, tudo vestígios da passagem do furacão Sandy.
O comércio está praticamente todo de portas fechadas, à exceção de lojas de conveniência, principais pontos de concentração para encontrar café ou companhia, e de algumas mercearias de esquina de proprietários mais afoitos. Segundo o suzanense Vinnicius Tanaka Balogh, que atualmente é estudante do EMBA na Universidade de Columbia, em Nova York, todas as linhas de trens e ônibus foram ‘cortadas’ com aviso prévio. Segundo ele, os americanos têm se ajudado mutuamente e também os estrangeiros que estão por lá.
“No meu prédio, os vizinhos são solidários. Batem de porta em porta perguntando se estamos precisando de algo e se colocando à disposição”, disse. Ele contou que ontem conversou com amigos que moram em áreas afetadas e a situação é preocupante. “Estão sem água e sem luz. Isso acaba sendo um grande problema. Por causa do frio se faz necessário um aquecedor”, disse. Balogh encaminhou ontem ao DS, via e-mail, as fotos que ele tirou da tempestade e dos supermercados vazios.
MORTES Ontem, subiu para 48 o número de mortes provocadas pela “supertempestade” Sandy nos EUA, segundo números divulgados por autoridades de sete Estados atingidos pelo fenômeno climático. Com isso, passa de 100 o total de mortos por Sandy (leia mais na Página 5 do 2º caderno).
Além das pelo menos 48 mortes ocorridas nos Estados Unidos, pelo menos uma morte foi atribuída à tempestade no Canadá. No Caribe, atravessado pela tempestade na semana passada, Sandy matou 69 pessoas, a maioria no Haiti. A tempestade entrou nos EUA por New Jersey na noite de segunda-feira, deixou pelo menos 8,2 milhões de pessoas sem luz na Costa Leste e na região Meio-Oeste do país e paralisou a campanha para as eleições presidenciais.

REGIÃO
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9348 - 31 de outubro de 2012


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