Urbanizar favelas de Suzano será desafio para Tokuzumi
Chega a impressionar como cresceram as ocupações irregulares em vários pontos da cidade
O crescimento do número de barracos e construções irregulares em várias regiões da segunda cidade mais rica do Alto Tietê foi usado na campanha eleitoral deste ano como um símbolo da falta de planejamento, de fiscalização e de vontade política do governo do prefeito Marcelo Candido (PT) em relação à urbanização do município e em garantir moradias dignas para centenas de pessoas que vivem em situação precária. A erradicação de favelas representará um enorme desafio ao prefeito eleito Paulo Tokuzumi (PSDB) a partir de 2013. O Mogi News visitou as três ocupações que, certamente, darão mais trabalho ao próximo governo (as do Miguel Badra, do Rio Abaixo e do Jardim Monte Cristo) e constatou o que muita gente já sabia ou desconfiava. Em quase oito anos do "governo popular" do PT, o problema das favelas não foi tratado com a devida seriedade. Pelo contrário, os assentamentos no Rio Abaixo e no Miguel Badra ficaram ainda maiores, em razão da falta de fiscalização para impedir as invasões e da morosidade do governo Candido em construir e transferir as famílias carentes para unidades habitacionais do programa "Minha Casa, Minha Vida".
A ocupação no Jardim Monte Cristo, por seu lado, só foi parcialmente erradicada, por causa da necessidade da prefeitura em liberar a área para a construção do Instituto Federal de Tecnologia de São Paulo (IFSP), que foi inaugurado em 2010. Hoje, quem passa pela avenida Mogi das Cruzes, vê a escola federal que está sendo ampliada, mas não consegue visualizar as precárias moradias que abrigam dezenas de famílias.
Mas a favela "campeã" em crescimento na cidade e em todo o Alto Tietê, sem dúvida, é a do Rio Abaixo. Quando Candido assumiu o governo municipal, em 2005, essa área invadida tinha cerca de 50 casas de alvenaria e barracos. Hoje, segundo estimativas dos próprios invasores, existem mais de 500 moradias precárias no local, que não possui nenhuma infraestrutura. As ligações de água e luz são clandestinas, os esgotos são lançados em ruas improvisadas e em fossas construídas na parte da frente ou no fundo de terrenos demarcados pelos próprios invasores.
Se no Rio Abaixo está a ocupação com maior quantidade de famílias vivendo de forma precária, no Miguel Badra os moradores correm os maiores riscos. Isso porque os barracos foram construídos a poucos metros do rio Jaguari, que nos verões de 2009 e 2010 transbordou e alagou por vários dias dezenas de casas e barracos. Não se pode descartar a possibilidade de o prefeito eleito ter de resolver logo nos primeiros dias de governo o problema de famílias desabrigadas no Badra por causa das chuvas. (Bras Santos)
A ocupação no Jardim Monte Cristo, por seu lado, só foi parcialmente erradicada, por causa da necessidade da prefeitura em liberar a área para a construção do Instituto Federal de Tecnologia de São Paulo (IFSP), que foi inaugurado em 2010. Hoje, quem passa pela avenida Mogi das Cruzes, vê a escola federal que está sendo ampliada, mas não consegue visualizar as precárias moradias que abrigam dezenas de famílias.
Mas a favela "campeã" em crescimento na cidade e em todo o Alto Tietê, sem dúvida, é a do Rio Abaixo. Quando Candido assumiu o governo municipal, em 2005, essa área invadida tinha cerca de 50 casas de alvenaria e barracos. Hoje, segundo estimativas dos próprios invasores, existem mais de 500 moradias precárias no local, que não possui nenhuma infraestrutura. As ligações de água e luz são clandestinas, os esgotos são lançados em ruas improvisadas e em fossas construídas na parte da frente ou no fundo de terrenos demarcados pelos próprios invasores.
Se no Rio Abaixo está a ocupação com maior quantidade de famílias vivendo de forma precária, no Miguel Badra os moradores correm os maiores riscos. Isso porque os barracos foram construídos a poucos metros do rio Jaguari, que nos verões de 2009 e 2010 transbordou e alagou por vários dias dezenas de casas e barracos. Não se pode descartar a possibilidade de o prefeito eleito ter de resolver logo nos primeiros dias de governo o problema de famílias desabrigadas no Badra por causa das chuvas. (Bras Santos)
A erradicação das favelas é um dos maiores desafios para a nova administração de Suzano / Foto: Daniel Carvalho REGIÃO Fonte: Mogi News - 28/10/2012 |