Suzano terá 28 pontos de fiscalização por radar em locais diferentes
“Está sendo feito um estudo técnico, (a empresa) já tem alguma coisa, mas não deram a garantia que serão nos mesmos locais”.
Ontem pela manhã, o secretário se reuniu com representantes da empresa Real Construtora e Serviços Ltda., que venceu licitação, no mês passado, para operar o sistema de fiscalização inteligente.
O secretário destacou ainda que já solicitou à empresa para que comece a instalar imediatamente os equipamentos assim que a reunião da próxima semana acontecer. A urgência, segundo Santos, é para precaver consequências graves que podem ser geradas pelos abusos dos motoristas ao volante.
“Já coloquei o ponto de vista, a preocupação da secretaria, do nosso prefeito, dessa situação sem radares. A partir da semana que vem devem estar entrando a todo vapor para desenvolver o trabalho. Até comentei com os representantes (da Real), trabalhei há 25 anos nos Bombeiros e sei muito bem o que é o motorista irresponsável. Se já existe o irresponsável com radar, imagina sem o radar?”, atentou.
O secretário também adiantou que, diferentemente do que aconteceu até meados de dezembro, quando os antigos radares ainda estavam em operação, haverá apenas dois equipamentos móveis, não mais oito, para flagrar as infrações dos motoristas. Os demais serão fixos.
“Desde a primeira conversa ele (o prefeito Paulo Tokuzumi, PSDB) deixou bem claro. Tanto é que estamos reduzindo para dois os pontos que receberão radares móveis. Os demais terão fiscalização fixa, com sinalização e tudo o mais”.
Como explicado pelo secretário, o prefeito preconiza a fiscalização transparente dos motoristas. “Com o móvel, geralmente, o operador ficava ‘escondido’, num lugar sem sinalização, numa área onde a velocidade caía de 60 km/h para 40km/h, por exemplo. Não queremos esse tipo de fiscalização”.
CRÍTICA Para o secretário, o fato de a cidade estar sem radares de trânsito há algumas semanas poderia ter sido evitado se a administração anterior tivesse tido a devida atenção. “Todo esse transtorno aconteceu porque houve demora no procedimento da licitação. Lançaram o edital, ele saiu com falha e depois tiveram que recolher e fazer correção e tudo isso gerou uma demora. Então, por isso, ocorreu tudo que não era para ocorrer”, disse.
“Estou no meu segundo dia (à frente da secretaria) e tenho uma missão pela frente, apresentar um relatório circunstancial ao prefeito”.
REGIÃO
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9402 - 04 de janeiro de 2013
