Paciente consegue ambulância em Itaquá
Adolescente precisa fazer fisioterapia em Mogi das Cruzes.
Família lutava pelo transporte desde dezembro.
Depois de lutar por três meses finalmente a dona de casa Adriana Moreira da Silva conseguiu uma ambulância para o filho fazer fisioterapia. A família mora emItaquaquecetuba e como o município não tem esse serviço, ela conseguiu ser atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mogi das Cruzes.
O filho de Adriana, Mateus Moreira da Silva, de 14 anos, perdeu o movimento das pernas depois que um colega disparou três tiros contra ele no fim de 2012. O motivo do crime teria sido o ciúme do amigo por uma garota que se interessou por Mateus. Adriana parou de trabalhar como frentista para cuidar do filho.
Depois que ele saiu do hospital em dezembro a dona de casa tentava conseguir as sessões de fisioterapia para o adolescente. Segundo Adriana o tratamento não podia ser feito em Itaquaquecetuba, porque a prefeitura havia suspendido os contratos com as clínicas que prestavam o serviço gratuitamente. Por isso, a mãe conseguiu uma vaga em Mogi das Cruzes. Ao mesmo tempo ela chegou a outro impasse. Adriana não conseguia uma ambulância que levasse o filho para a fisioterapia.
Ela conta que procurou ajuda no fórum, na Secretaria Municipal de Saúde e Câmara Municipal. Adriana diz que foi um vereador que conseguiu disponibilizar uma ambulância para o transporte de Mateus. “O vereador me levou à prefeitura e lá uma pessoa fez uma ligação no setor e falou que eu precisaria muito dessa ambulância para levar meu filho para fazer fisioterapia, que está atrasada desde o dia 20 do mês passado. Aí essa pessoa pediu para eu descer lá que eles já iam fazer agendamento para mim, mas sozinha eu não consegui”, contou.
Atendimento
A Defensoria Pública de Itaquaquecetuba também é um meio para que o cidadão possa fazer valer os seus direitos. O órgão atende famílias de baixa renda. De acordo com a defensora pública Tatiana Mendes Soare,s os casos são analisados individualmente e a pessoa tem que comprovar que não tem dinheiro para advogado. Além disso, o interessado também precisa provar a negativa do Estado em autorizar o serviço.
Segundo a defensora, se o município não oferece o tratamento, como no caso de Mateus, a prefeitura é obrigada a oferecer ambulâncias que façam o transporte. Esse serviço pode ser reivindicado pelos defensores até por meio de uma ação judicial. A Defensoria Pública de Itaquaquecetuba funciona de segunda a sexta-feira. A distribuição de senhas para o atendimento é das 8h às 9h30. O endereço da defensoria é Rua Vereador José Barbosa de Araújo, 365, na Vila Virgínia.
Família lutava pelo transporte desde dezembro.
O filho de Adriana, Mateus Moreira da Silva, de 14 anos, perdeu o movimento das pernas depois que um colega disparou três tiros contra ele no fim de 2012. O motivo do crime teria sido o ciúme do amigo por uma garota que se interessou por Mateus. Adriana parou de trabalhar como frentista para cuidar do filho.
Depois que ele saiu do hospital em dezembro a dona de casa tentava conseguir as sessões de fisioterapia para o adolescente. Segundo Adriana o tratamento não podia ser feito em Itaquaquecetuba, porque a prefeitura havia suspendido os contratos com as clínicas que prestavam o serviço gratuitamente. Por isso, a mãe conseguiu uma vaga em Mogi das Cruzes. Ao mesmo tempo ela chegou a outro impasse. Adriana não conseguia uma ambulância que levasse o filho para a fisioterapia.
Ela conta que procurou ajuda no fórum, na Secretaria Municipal de Saúde e Câmara Municipal. Adriana diz que foi um vereador que conseguiu disponibilizar uma ambulância para o transporte de Mateus. “O vereador me levou à prefeitura e lá uma pessoa fez uma ligação no setor e falou que eu precisaria muito dessa ambulância para levar meu filho para fazer fisioterapia, que está atrasada desde o dia 20 do mês passado. Aí essa pessoa pediu para eu descer lá que eles já iam fazer agendamento para mim, mas sozinha eu não consegui”, contou.
Atendimento
A Defensoria Pública de Itaquaquecetuba também é um meio para que o cidadão possa fazer valer os seus direitos. O órgão atende famílias de baixa renda. De acordo com a defensora pública Tatiana Mendes Soare,s os casos são analisados individualmente e a pessoa tem que comprovar que não tem dinheiro para advogado. Além disso, o interessado também precisa provar a negativa do Estado em autorizar o serviço.
Segundo a defensora, se o município não oferece o tratamento, como no caso de Mateus, a prefeitura é obrigada a oferecer ambulâncias que façam o transporte. Esse serviço pode ser reivindicado pelos defensores até por meio de uma ação judicial. A Defensoria Pública de Itaquaquecetuba funciona de segunda a sexta-feira. A distribuição de senhas para o atendimento é das 8h às 9h30. O endereço da defensoria é Rua Vereador José Barbosa de Araújo, 365, na Vila Virgínia.