Suzano recebe espetáculos teatrais
Em Sacra Folia, perseguida pelos soldados de Herodes, a Sagrada Família acaba chegando ao Brasil. João Teité, que se prontifica ajudá-la, registra Jesus como seu filho com um objetivo: para que se realize no Brasil a promessa do reino da fartura que o Messias, segundo a profecia, haveria de trazer ao mundo.
Em “Auto da Paixão e da Alegria”, quatro saltimbancos se encarregam de contar os acontecimentos bíblicos: Amoz, Benecasta e Abu são testemunhas oculares da passagem de Cristo pelo Mundo e Wellington, um paraibano, conhece inúmeras histórias orais transmitidas pela tradição popular, como a da expulsão de Cristo do Ceará.
Cultura popular
Grupo Teatral ADC Siemens. Esse foi o começo de tudo, em 1981, com atividades artísticas desenvolvidas para a própria empresa. Em 1993, Ednaldo Freire e Luís Alberto de Abreu criam o Projeto Comédia Popular Brasileira, com dois objetivos: resgatar textos do cenário nacional e realizar pesquisas sobre a cultura popular. Resultado: Ednaldo e Luís montam “O Parturião”, peça baseada na literatura cômico-popular medieval, encenada em 1994, e mudam o nome do grupo para Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes.
Seguiram-se outras peças, todas com sucesso de público: “O Anel de Magalão”, seguido de “Burundanga – A Revolta do Baixo Ventre”, uma montagem que homenageia a “Commedia Dell’Arte” italiana, e ”Sacra Folia”, um conto de Natal. Graças ao Projeto Cidadania em Cena, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Fraternal estréia no palco do Teatro Paulo Eiró, com o espetáculo “Masteclé – Tratado Geral da Comédia”, e com “Auto da Paixão e da Alegria”, o grupo ganha os prêmios Panamco de melhor espetáculo, autor (Luis Alberto de Abreu), diretor (Ednaldo Freire) e ator (Luti Agenlelli).
Fonte: Prefeitura de Suzano - 28/03/2013