Casal de Poá começa a namorar depois de 'cutucada' no Facebook
Ao todo foram três cutucadas para conquistar a futura namorada.
Em 2012, amigos fizeram sucesso na rede com o hit 'Eu vou te cutucar'.
Há três meses um “simples cutucar” em uma rede social mudou a vida do professor Gustavo Ventura, de 31 anos. Ele e a advogada Daline Souza, de 27, ambos moradores de Poá (SP), começaram a namorar depois que Ventura resolveu provocar a futura namorada a partir da ferramenta do Facebook. Ao todo foram três cutucadas. “Na ocasião era o único recurso disponível para mim. Tentei arriscar e deu certo. Marquei território”, afirma Ventura.
O professor e a namorada se conheceram na Igreja. Para puxar mais papo, Ventura resolveu adicioná-la na rede social. Quando tentou fazer isso, o Facebook informou que a função estava bloqueada por 30 dias. “Estava sem opção, então resolvi chamar a atenção dela pela ferramenta. Ela respondeu à cutucada e depois de cutucá-la mais uma vez ela se irritou e foi conversar comigo pelo bate-papo privado da página. Daí em diante fomos só nos aproximando.”
Segundo o professor, no início, a vontade de conversar era maior que o tempo disponível. Então, para conseguir falar mais tempo com a advogada, Gustavo resolveu apelar para a internet. Por um mês, as cutucadas resultaram em mais de quatro horas de conversa diárias na rede social. “O uso do Facebook foi mesmo por uma facilidade. Não somos tímidos, mas pelas horas de conversa conseguimos dizer coisas que pessoalmente talvez não diríamos.”
Para a advogada, se não fosse a tal "cutucada" até hoje talvez ela não teria entendido que o namorado estava interessado nela. “Só descobri que ele estava a fim por causa da cutucada. Só a conversa na festa da igreja não deixou isso bem claro. Quando cutuquei de volta dei a resposta de que estava aberta”, diz Daline.
De acordo com o casal, a rede social é uma ótima ferramenta para início de namoro, mas só para início. “No nosso caso o facebook foi bom porque nenhum dos dois gosta de falar no telefone. Não temos paciência, mas a rede social pode muitas vezes ser o pivô do fim de um relacionamento. Até hoje ficamos 24 horas conectados pelo celular e nos falando pelo inbox. Porém não dá para ficar só nisso. Muitas conversas não podem ser feitas pela internet”, conclui a advogada que nunca tinha começado um relacionamento pela rede.
E por uma ironia do destino (ou não), meses antes Gustavo e dois amigos de Suzano (SP) tinham criado uma música com a intenção de reproduzir histórias de namoros que começaram a partir de uma clicada abusada. “Sempre tivemos dúvidas para quê servia esse 'cutucar' do Facebook. Era para amizade? Para paquera? Para provocar alguém? Então criamos uma história e acho que, inconscientemente, ela se repetiu comigo meses depois. A música me deu uma certa coragem para ousar e cutucar minha namorada”, confessa o professor.
'Eu vou te cutucar'
No final de 2012, o grupo de amigos formado por Gustavo Ventura, pelo analista de T.I Raul Viana, de 32 anos, e pelo professor de futebol Jorge Santos, de 30 anos, resolveu entrar na onda da internet e lançar um hit que fez sucesso na rede. A música “Eu vou te cutucar” foi feita por Santos e conta a história de um jovem que se encanta por uma menina depois de ver seu perfil no Facebook. Para se aproximar da garota, o rapaz decide cutucá-la. “Com tanta polêmica em cima do ícone criamos uma definição para ele. Para isso nos baseamos em cima do que ouvíamos de alunos e amigos. Hoje sou prova de que ela funciona”, conta Ventura.
Para aumentar a brincadeira, os amigos resolveram fazer um clipe da música. Em pouco tempo, o vídeo (veja acima) recebeu mais de 3,3 mil visualizações e até passou em um programa de televisão como um dos sucessos na internet. “O refrão da música fica na cabeça”, diz.
O professor confessa que usava muito o cutucar para zoar com amigos e provocar pessoas que não via há muito tempo. Mesmo assim, para Ventura a ferramenta é voltada mesmo para paquera. “Antes recebia cutucadas de pessoas que queriam ficar comigo. Se você cutucar alguém e essa pessoa voltar a cutucada as chances de rolar alguma coisa são bem grandes. Para mim, 70% das cutucadas entre homens e mulheres têm segundas intenções. Existem muitas interpretações. É preciso tomar cuidado.”
Em 2012, amigos fizeram sucesso na rede com o hit 'Eu vou te cutucar'.
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| Casal começou o namoro depois de uma 'cutucada' no Facebook (Foto: Arquivo Pessoal) |
Há três meses um “simples cutucar” em uma rede social mudou a vida do professor Gustavo Ventura, de 31 anos. Ele e a advogada Daline Souza, de 27, ambos moradores de Poá (SP), começaram a namorar depois que Ventura resolveu provocar a futura namorada a partir da ferramenta do Facebook. Ao todo foram três cutucadas. “Na ocasião era o único recurso disponível para mim. Tentei arriscar e deu certo. Marquei território”, afirma Ventura.
O professor e a namorada se conheceram na Igreja. Para puxar mais papo, Ventura resolveu adicioná-la na rede social. Quando tentou fazer isso, o Facebook informou que a função estava bloqueada por 30 dias. “Estava sem opção, então resolvi chamar a atenção dela pela ferramenta. Ela respondeu à cutucada e depois de cutucá-la mais uma vez ela se irritou e foi conversar comigo pelo bate-papo privado da página. Daí em diante fomos só nos aproximando.”
Segundo o professor, no início, a vontade de conversar era maior que o tempo disponível. Então, para conseguir falar mais tempo com a advogada, Gustavo resolveu apelar para a internet. Por um mês, as cutucadas resultaram em mais de quatro horas de conversa diárias na rede social. “O uso do Facebook foi mesmo por uma facilidade. Não somos tímidos, mas pelas horas de conversa conseguimos dizer coisas que pessoalmente talvez não diríamos.”
Para a advogada, se não fosse a tal "cutucada" até hoje talvez ela não teria entendido que o namorado estava interessado nela. “Só descobri que ele estava a fim por causa da cutucada. Só a conversa na festa da igreja não deixou isso bem claro. Quando cutuquei de volta dei a resposta de que estava aberta”, diz Daline.
De acordo com o casal, a rede social é uma ótima ferramenta para início de namoro, mas só para início. “No nosso caso o facebook foi bom porque nenhum dos dois gosta de falar no telefone. Não temos paciência, mas a rede social pode muitas vezes ser o pivô do fim de um relacionamento. Até hoje ficamos 24 horas conectados pelo celular e nos falando pelo inbox. Porém não dá para ficar só nisso. Muitas conversas não podem ser feitas pela internet”, conclui a advogada que nunca tinha começado um relacionamento pela rede.
E por uma ironia do destino (ou não), meses antes Gustavo e dois amigos de Suzano (SP) tinham criado uma música com a intenção de reproduzir histórias de namoros que começaram a partir de uma clicada abusada. “Sempre tivemos dúvidas para quê servia esse 'cutucar' do Facebook. Era para amizade? Para paquera? Para provocar alguém? Então criamos uma história e acho que, inconscientemente, ela se repetiu comigo meses depois. A música me deu uma certa coragem para ousar e cutucar minha namorada”, confessa o professor.
No final de 2012, o grupo de amigos formado por Gustavo Ventura, pelo analista de T.I Raul Viana, de 32 anos, e pelo professor de futebol Jorge Santos, de 30 anos, resolveu entrar na onda da internet e lançar um hit que fez sucesso na rede. A música “Eu vou te cutucar” foi feita por Santos e conta a história de um jovem que se encanta por uma menina depois de ver seu perfil no Facebook. Para se aproximar da garota, o rapaz decide cutucá-la. “Com tanta polêmica em cima do ícone criamos uma definição para ele. Para isso nos baseamos em cima do que ouvíamos de alunos e amigos. Hoje sou prova de que ela funciona”, conta Ventura.
Para aumentar a brincadeira, os amigos resolveram fazer um clipe da música. Em pouco tempo, o vídeo (veja acima) recebeu mais de 3,3 mil visualizações e até passou em um programa de televisão como um dos sucessos na internet. “O refrão da música fica na cabeça”, diz.
O professor confessa que usava muito o cutucar para zoar com amigos e provocar pessoas que não via há muito tempo. Mesmo assim, para Ventura a ferramenta é voltada mesmo para paquera. “Antes recebia cutucadas de pessoas que queriam ficar comigo. Se você cutucar alguém e essa pessoa voltar a cutucada as chances de rolar alguma coisa são bem grandes. Para mim, 70% das cutucadas entre homens e mulheres têm segundas intenções. Existem muitas interpretações. É preciso tomar cuidado.”
Carolina PaesDo G1 de Mogi das Cruzes e Suzano - 12/06/2013
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