SP tem protesto contra aumento da passagem

Estudantes fecham Av. Nove de Julho em protesto contra aumento da tarifa de ônibus
Segundo a CET, manifestantes são do Movimento Passe Livre e seguem em direção à Avenida Paulista

Um protesto de estudantes contra o aumento da tarifa de ônibus bloqueia a avenida Nove de Julho, na altura da Praça da Bandeira.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas do Movimento Passe Livre partiram às 17h50 da Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, em direção à Av. Nove de Julho. Estudantes disseram ao Estado, por telefone, que colocaram fogo em uma catraca de ônibus no cruzamento da via com a Av. Vinte e Três de Maio.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a manifestação bloqueia os dois sentidos da Nove de Julho e segue em direção à avenida Paulista.

A companhia recomenda que o motorista evite o eixo Centro – Paulista, em função da lentidão no viário. Agentes de trânsito estão acompanhando a interdição e orientando os usuários.

Internautas relatam nas redes sociais que os manifestantes colocaram fogo na saída do Túnel da Erundina e ao longo da pista, entrando em confronto com a Tropa de Choque.

Aumento da tarifa. Desde domingo, estão em vigor as novas tarifas de ônibus, metrô e trem na capital paulista, que subiram de R$ 3 para R$ 3,20. Para garantir o reajuste de 6,7%, abaixo da inflação, a presidente Dilma Rousseff assinou na sexta-feira, 31, Medida Provisória (MP) que reduz para zero as alíquotas de dois tributos federais, o PIS e a Cofins, sobre as passagens de transporte urbano em todo o País.

Conforme Dilma havia prometido ao prefeito Fernando Haddad (PT), a MP saiu publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União que circulou na sexta-feira à noite. A passagem foi fixada em R$ 3,20, em vez de R$ 3,30. Dessa forma, ela reduziu o impacto do reajuste sobre a inflação, um dos focos de preocupação do governo. O Estado informou sobre o reajuste das tarifas e a desoneração tributária na edição de 23 de maio. No mesmo dia, a medida foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Fonte: Estadão - 06/06/2013

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