Em reunião com a PM, prefeito de Ferraz e Estevam pedem reforço na Segurança
Parentes da universitária morta no domingo (7 de julho) em Ferraz de Vasconcelos também participaram do encontro realizado na manhã de hoje (11 de julho), no Paço Municipal; na oportunidade, Filló solicitou incremento de policiais e a instalação de uma Companhia na cidade
O prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, promoveu uma reunião de emergência em seu Gabinete, na manhã desta quinta-feira (11 de julho), para tratar sobre a Segurança do município. Na presença do comando da Polícia Militar responsável pelo atendimento da cidade e do deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira, o gestor solicitou incremento no número de homens e de ações mais efetivas por parte da corporação no combate ao crime. Na oportunidade, foi aventada a possibilidade de se instalar em Ferraz uma Companhia da PM e de, num curto período, preencher cerca de 40 vagas de policiais que estão em aberto.
O encontro teve início por volta das 11 horas e foi motivada pelos acontecimentos registrados no último mês em Ferraz e que culminaram na morte violenta de, pelo menos, cinco mulheres. A família da universitária Maria Andreia Soares da Silva, de 21 anos, assassinada no domingo (7 de julho), na Vila São Paulo, também esteve na reunião representada pelo pai, Elias Silva, e pelo primo Fernando Soares. Da PM, participaram o coronel Kléber Danúbio Alencar Júnior, comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPAM) 12, capitão Joel Chen, comandante da 3ª Companhia de Ferraz, e o major Renato do Nascimento, comandante-interino do 32ª Batalhão.
Na oportunidade, Filló falou, com grande indignação, sobre os assassinados ocorridos na cidade nos últimos dias, bem como assaltos e furtos, que, segundo ele, tem preocupado, como razão, a comunidade de uma forma geral. De pronto, defendeu o desenvolvimento de ações que possam minimizar e combater a criminalidade no município, bem como o aumento de efetivo. Segundo a PM, atuam em Ferraz cerca de 130 policiais. Contudo, há um déficit de 40 vagas.
Ao lado do vice-prefeito de Ferraz, José Izidro Neto, que também é secretário municipal de Habitação, e dos secretários Juracy Ferreira da Silva (Governo) e Carlos César Alves (Segurança), e da comandante da GCM ferrazense, coronel Elizabete Soliman, o gestor ainda defendeu a criação de uma Companhia da PM na cidade, ou de um Batalhão:
“Do jeito que está, não há como ficar. Não há condições de, todos os dias, sermos surpreendidos com este tipo de notícia. Há tempos que a cidade não experimenta a sensação de segurança. Sei que a PM tem se esforçado, mas só isso não basta. Faltam policiais, faltam atividades preventivas. Precisamos, hoje, falar em melhorias substanciais. Temos de resolver esse problema, mesmo que tenhamos de dialogar novamente com o Governo do Estado de São Paulo”, argumentou o chefe do Poder Executivo ferrazense.
Estevam fez coro com o gestor e colocou-se à disposição para mediar no que for necessário. O líder do Democratas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ainda reiterou a necessidade de reposição de soldados nas Companhias, inclusive dos temporários:
“É importantíssimo, também, mantermos em todo o Estado os Centros de Formação de Soldados. Nos últimos tempos, alguns foram desativados. Estou aqui para auxiliar no que for necessário para garantirmos segurança ao cidadão. Vou continuar trabalhando para conceder, também, condições dignas de trabalho à corporação. Continuarei incentivando a Atividade Delegada e o Pró-Labore, por exemplo. A partir desta conversa, precisamos avançar”, assegurou o político.
Na oportunidade, o comandante do CPAM-12 reconheceu que “o “clamor é generalizado quanto à criminalidade”. Ao mesmo tempo, afirmou que a falta de homens resultam em atividade menos eficaz e que, hoje, não há condições de fazer remanejamentos, já que vai “descobrir um santo para cobrir outro”. Por outro lado, Alencar disse que há previsão de a esfera estadual investir na contratação de novos 7,5 mil policiais, entre guardas e oficiais, o que, de forma sintomática, beneficiaria a região do Alto Tietê e Ferraz:
“Se eu for remanejar soldado de Guararema para cá, por exemplo, lá ficará desguarnecido. É uma situação complicada. Portanto, hoje, o que podemos fazer, é redobrarmos nossa vigilância e atuar com estratégica e inteligência. Mas é fato que precisamos de mais homens, para ampliarmos nossa atuação. Estou esperançoso que esses mais de 7 mil policiais sejam contratados o quanto antes. Também está em estudo terceirizamos o 190 a empresas especializadas neste serviço, para que os policiais que atuam no serviço via telefone possam ir para as ruas”, complementou.
A reunião realizada nesta quinta-feira no Paço Municipal também contou com a presença do chefe de Gabinete de Ferraz, João Roque, e dos secretários municipais Julio Cezar Roriz (Transportes), Antonio Carlos dos Santos Ferreira (Obras) e Roberto de Lima (Fazenda). Já o Poder Legislativo foi representado pelos vereadores Aurelio Costa de Oliveira, o Aurelio Alegrete, Cícero Rodrigues da Silva, o Cícero do Gás, Claudio Ramos Moreira, o Claudio Ramos, Clenilson Lima Dias, o Quequê, Flávio de Albuquerque Castilho, o Flávio do Depósito, Luiz Tenório de Melo, o Luiz Tenório, e Walter Marsal Rosa, o Valtinho do Ipanema.
Na oportunidade, Filló falou, com grande indignação, sobre os assassinados ocorridos na cidade nos últimos dias, bem como assaltos e furtos, que, segundo ele, tem preocupado, como razão, a comunidade de uma forma geral. De pronto, defendeu o desenvolvimento de ações que possam minimizar e combater a criminalidade no município, bem como o aumento de efetivo. Segundo a PM, atuam em Ferraz cerca de 130 policiais. Contudo, há um déficit de 40 vagas.
“Do jeito que está, não há como ficar. Não há condições de, todos os dias, sermos surpreendidos com este tipo de notícia. Há tempos que a cidade não experimenta a sensação de segurança. Sei que a PM tem se esforçado, mas só isso não basta. Faltam policiais, faltam atividades preventivas. Precisamos, hoje, falar em melhorias substanciais. Temos de resolver esse problema, mesmo que tenhamos de dialogar novamente com o Governo do Estado de São Paulo”, argumentou o chefe do Poder Executivo ferrazense.
“É importantíssimo, também, mantermos em todo o Estado os Centros de Formação de Soldados. Nos últimos tempos, alguns foram desativados. Estou aqui para auxiliar no que for necessário para garantirmos segurança ao cidadão. Vou continuar trabalhando para conceder, também, condições dignas de trabalho à corporação. Continuarei incentivando a Atividade Delegada e o Pró-Labore, por exemplo. A partir desta conversa, precisamos avançar”, assegurou o político.
“Se eu for remanejar soldado de Guararema para cá, por exemplo, lá ficará desguarnecido. É uma situação complicada. Portanto, hoje, o que podemos fazer, é redobrarmos nossa vigilância e atuar com estratégica e inteligência. Mas é fato que precisamos de mais homens, para ampliarmos nossa atuação. Estou esperançoso que esses mais de 7 mil policiais sejam contratados o quanto antes. Também está em estudo terceirizamos o 190 a empresas especializadas neste serviço, para que os policiais que atuam no serviço via telefone possam ir para as ruas”, complementou.
A reunião realizada nesta quinta-feira no Paço Municipal também contou com a presença do chefe de Gabinete de Ferraz, João Roque, e dos secretários municipais Julio Cezar Roriz (Transportes), Antonio Carlos dos Santos Ferreira (Obras) e Roberto de Lima (Fazenda). Já o Poder Legislativo foi representado pelos vereadores Aurelio Costa de Oliveira, o Aurelio Alegrete, Cícero Rodrigues da Silva, o Cícero do Gás, Claudio Ramos Moreira, o Claudio Ramos, Clenilson Lima Dias, o Quequê, Flávio de Albuquerque Castilho, o Flávio do Depósito, Luiz Tenório de Melo, o Luiz Tenório, e Walter Marsal Rosa, o Valtinho do Ipanema.
Fonte: Secom/ Ferraz - 11/07/2013
Fotos: Jovino Souza