Refeitório da Prefeitura de Ferraz investe em reciclagem de óleo
Trabalho é coordenado pela chefe de cozinha Simeia Cecília, que reaproveita todo resíduo utilizado no preparo das refeições dos servidores da municipalidade para a produção de
pedras de sabão caseiras; objetivo da iniciativa é minimizar os impactos ambientais que o município sofre com o despejo inadequado do produto
Preocupada com o Meio Ambiente, a equipe do refeitório da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos deu início a um trabalho de reaproveitamento de todo o óleo utilizado no preparo das refeições dos mais de 3 mil servidores da municipalidade. Com o apoio do chefe do Poder Executivo, Acir Filló, a ação prevê a separação do resíduo e a transformação do mesmo em pedras de sabão caseiras. De acordo com a chefe de cozinha Simeia Cecília, cerca de sete litros de óleo são reciclados por mês.
Dependendo da forma como é descartado, o óleo utilizado em frituras, principalmente, pode causar grandes prejuízos à natureza. Normalmente, os consumidores jogam o resíduo usado na pia, atitude que, além de poluir o Meio Ambiente, provoca danos à tubulação. Jogado à rede de esgoto, o óleo pode “coagular”, aglutinar-se a outras partículas e entupir os encanamentos. Em números, 40% dos casos de entupimentos de tubulação são causados por óleo solidificado.
Com a reciclagem realizada mensalmente no refeitório da Prefeitura de Ferraz, o material é totalmente reaproveitando e transformado em sabão que é usado, posteriormente, para a higienização das louças utilizadas pelos servidores no café da manhã e no almoço. Para as funcionárias da municipalidade que estão à frente da iniciativa, trata-se de um trabalho importante e que acaba incentivando outras pessoas a aderirem à causa:
“Estamos conseguindo, por mês, reciclar cerca de sete litros de óleo. É o resíduo utilizado no preparo das refeições dos funcionários da prefeitura. O que dá para aproveitar é transformado em sabão em pedra. O início dessa transformação acontece aqui mesmo, em nossa cozinha. Por mês, conseguimos fazer até 50 pedaços de sabão. Com isso, além de reaproveitarmos o líquido, contribuímos com o Meio Ambiente, o que é o mais importante”, explica Simeia.
Segundo a chefe de cozinha do Poder Executivo ferrazense, transformar óleo em sabão em pedra não é algo complicado. Para a fabricação do item de limpeza doméstica, usa-se cinco litros do resíduo usado e coado. Ao óleo, é preciso adicionar 500 mililitros de detergente, além de um litro de água e de um litro de soda líquida. Depois, basta mexer até que a misture se torne homogênea, para aguardar a secagem, que demora até um dia. Por fim, as barras podem ser cortadas no tamanho desejado.
O prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, elogia a iniciativa das servidoras do refeitório municipal. Ele lembra, inclusive, que outro modo incorreto de descartar o óleo é jogá-lo no lixo doméstico, já que a maior parte do resíduo orgânico produzido no País é direcionada aos populares lixões:
“Em contato com o solo, o óleo causa a impermeabilização do mesmo, dificultando assim a passagem da água até as camadas mais profundas da terra. E, caso haja lençol freático sob o lixão, o óleo pode se infiltrar no solo e contaminá-lo. Sem contar que, em contato com o solo, o óleo entra em decomposição e libera gás metano, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa”, observa o chefe do Poder Executivo ferrazense.
Secom/ Ferraz - 23/07/2013
Foto: Will de Oliver
pedras de sabão caseiras; objetivo da iniciativa é minimizar os impactos ambientais que o município sofre com o despejo inadequado do produto
Preocupada com o Meio Ambiente, a equipe do refeitório da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos deu início a um trabalho de reaproveitamento de todo o óleo utilizado no preparo das refeições dos mais de 3 mil servidores da municipalidade. Com o apoio do chefe do Poder Executivo, Acir Filló, a ação prevê a separação do resíduo e a transformação do mesmo em pedras de sabão caseiras. De acordo com a chefe de cozinha Simeia Cecília, cerca de sete litros de óleo são reciclados por mês.
Dependendo da forma como é descartado, o óleo utilizado em frituras, principalmente, pode causar grandes prejuízos à natureza. Normalmente, os consumidores jogam o resíduo usado na pia, atitude que, além de poluir o Meio Ambiente, provoca danos à tubulação. Jogado à rede de esgoto, o óleo pode “coagular”, aglutinar-se a outras partículas e entupir os encanamentos. Em números, 40% dos casos de entupimentos de tubulação são causados por óleo solidificado.
Com a reciclagem realizada mensalmente no refeitório da Prefeitura de Ferraz, o material é totalmente reaproveitando e transformado em sabão que é usado, posteriormente, para a higienização das louças utilizadas pelos servidores no café da manhã e no almoço. Para as funcionárias da municipalidade que estão à frente da iniciativa, trata-se de um trabalho importante e que acaba incentivando outras pessoas a aderirem à causa:
“Estamos conseguindo, por mês, reciclar cerca de sete litros de óleo. É o resíduo utilizado no preparo das refeições dos funcionários da prefeitura. O que dá para aproveitar é transformado em sabão em pedra. O início dessa transformação acontece aqui mesmo, em nossa cozinha. Por mês, conseguimos fazer até 50 pedaços de sabão. Com isso, além de reaproveitarmos o líquido, contribuímos com o Meio Ambiente, o que é o mais importante”, explica Simeia.
Segundo a chefe de cozinha do Poder Executivo ferrazense, transformar óleo em sabão em pedra não é algo complicado. Para a fabricação do item de limpeza doméstica, usa-se cinco litros do resíduo usado e coado. Ao óleo, é preciso adicionar 500 mililitros de detergente, além de um litro de água e de um litro de soda líquida. Depois, basta mexer até que a misture se torne homogênea, para aguardar a secagem, que demora até um dia. Por fim, as barras podem ser cortadas no tamanho desejado.
O prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, elogia a iniciativa das servidoras do refeitório municipal. Ele lembra, inclusive, que outro modo incorreto de descartar o óleo é jogá-lo no lixo doméstico, já que a maior parte do resíduo orgânico produzido no País é direcionada aos populares lixões:
“Em contato com o solo, o óleo causa a impermeabilização do mesmo, dificultando assim a passagem da água até as camadas mais profundas da terra. E, caso haja lençol freático sob o lixão, o óleo pode se infiltrar no solo e contaminá-lo. Sem contar que, em contato com o solo, o óleo entra em decomposição e libera gás metano, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa”, observa o chefe do Poder Executivo ferrazense.
Secom/ Ferraz - 23/07/2013
Foto: Will de Oliver