Arujá incentiva descarte correto do Isopor
Arujá incentiva descarte correto do Isopor
Arujá é a única cidade do Alto Tietê que possui uma máquina de redução de volume do poliestireno expandido (EPS), mais conhecido como Isopor®. Atualmente, cinco toneladas do material são coletadas por mês no município, o que representa 50% da capacidade do aparelho, que gera renda e trabalho a membros da Cooperativa de Reciclagem de Arujá (Cora).![]() |
Arujá incentiva descarte correto do Isopor / Foto: Divulgação |
O descarte inadequado do plástico inviabiliza a reciclagem de parte do material coletado e levado para a Cora. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para não acabar indo para o aterro sanitário, o EPS precisa estar limpo e seco quando for descartado.
Conquistado há três anos por meio de parceria entre Prefeitura, Cora e a empresa Meiwa, o equipamento de redução de volume é responsável por uma das etapas da reciclagem do EPS, cuja composição possui 3% de matéria prima (plástico) e 97% de ar. A operação é feita por aquecimento e pressão e consiste na retirada do ar do produto.
Todo o material processado pela máquina sai na forma de uma substância flexível chamada de “pãozinho” - por ser semelhante à massa de pão. Quando neste ponto, o EPS é vendido para uma empresa que o transforma em produtos como solas de sapato, réguas escolares, cabides e rodapés de construção civil.
O secretário de Meio Ambiente, Juvenal Penteado, destaca que a reciclagem do EPS que chega à Cora possui ações positivas e frisa que “sem praticar a compactação do isopor, perde-se muito espaço de armazenamento, porque, apesar de leve, ele é um produto volumoso. Além disso, com a redução é possível gerar um material nobre para a comercialização”.
Para o assessor técnico da Pasta e interlocutor da Cora, Adão Vagner Ursino, o descarte correto traz inúmeros benefícios ao meio ambiente. “Se o morador estiver com cem metros cúbicos de EPS, fizer o descarte correto e reduzirmos o volume para três metros cúbicos, toda essa quantia deixa de ir para o aterro. É um ganho ambiental, porque é um produto reciclado a mais, e também social, por gerar trabalho e renda para o pessoal da cooperativa”.
A presidente da Cooperativa de Reciclagem, Bruna Cristina Cavalcante de Barros, afirma que a operação da máquina já é suficiente para pagar os trabalhadores que operam o equipamento. “O EPS fortaleceu a Cooperativa e ajudou a aumentar o salário do cooperado. É importante porque o Isopor® é 100% reciclável, apesar de muita gente não saber disso”, diz.
O gestor de projetos especiais da Meiwa, Ivam Michaltchuk, destaca ainda a importância de limpar e secar o EPS antes de descartá-lo. “A condição básica que precisa ser frisada é que para ser reciclado, o EPS precisa estar limpo e seco. Se tiver contaminante orgânico (restos de comida), tinta ou cimento, vira lixo”, afirma.
Praticamente todos os tipos de EPSs podem ser reciclados. A única exceção é a chamada “bandeja furadinha”, muito utilizada pelo comércio na venda de carnes e que conta com furos que auxiliam a drenagem do suco da carne. “Com essa bandeja, foi solucionado o problema de quem acabava até molhando as mãos aos manusear as carnes. Mas como esse suco coagula rápido e é impossível depois separá-lo do plástico, esse tipo de bandeja não pode ser reciclado”, diz Michaltchuk.
Coleta Seletiva
A Coleta Seletiva é realizada de segunda a sábado, em mais de 100 locais, e faz parte do Programa Limpa Arujá, lançado em 2013, durante a Semana do Meio Ambiente. Para mais informações sobre o serviço, entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente pelo telefone 4653 – 1845.
A Cooperativa de Reciclagem fica na Avenida Londres, nº240, no Centro Industrial. O telefone para outras informações é o 4653 – 3310.
Fonte: Prefeitura de Arujá - 15/02/2014