Testinha nega crise financeira e diz que não há risco de paralisar piscinão
Testinha nega crise financeira e diz que não há risco de paralisar piscinão
![]() |
Foto: Bandú Forrueiro - (Eduardo Guimarães) |
Ao lado da esposa Marcia Bin de Sousa e do secretário exonerado de Assuntos Jurídicos, Francisco Antonio Nunes de Siqueira, o político reuniu amigos, ex-secretários e outros funcionários que foram demitidos da Prefeitura nas duas últimas semanas para rebater as acusações feitas pelo prefeito em exercício, Marcos Borges (PPS), na quinta-feira.
Foto: Bandú Forrueiro - (Eduardo Guimarães) |
Na ocasião, o atual administrador indicou uma série de problemas que envolveriam a cidade, dando a entender que ela estaria "quebrada", ameaçando inclusive a continuidade de obras. "Muita gente acordou preocupada hoje vendo os jornais. Muitos me perguntaram se isso é verdade, que Poá está "quebrada". E isso não existe. O que foi passado não é verdade", destacou Testinha, respaldado de um relatório orçamentário do município, com dados do final de setembro, e que foi distribuído à imprensa.
Segundo ele, a coletiva foi necessária para prestar esclarecimentos à população. O político assegurou que diferentemente do que foi dito pelo governo Marcos Borges, as obras do piscinão não têm risco de parar e nem o 13º salário dos servidores de ser suspenso.
A única ressalva que Testinha fez foi que os servidores não terão mais pagamentos de horas extras em 2015, mas banco de horas. Por conta do novo regime estatutário, o acréscimo precisou ser extinto, pois a folha de pagamento seria a maior prejudicada. "Aumentaria muito os gastos", justificou. "Este ano passaremos o final do ano um pouco apertados, até porque houve muitas exonerações", disse, referindo-se às dispensas que não estavam previstas no orçamento e que foram realizadas pelo governo de Marcos Borges, pois as pessoas eram aliadas a Testinha.
Foto: Bandú Forrueiro - (Eduardo Guimarães) |
Um dos exemplos dados por ele durante a coletiva foi o da ex-secretária de Saúde, Claudia Cristina de Deus. Ela estava há seis anos na Prefeitura. "Houve valores muito altos", observou.
O prefeito afastado observou ainda que, assim como já aconteceu com os outros municípios vizinhos, como Suzano e Mogi das Cruzes, Poá também deve enxugar a máquina pública a partir do próximo ano, diminuindo a quantidade de servidores comissionados. "Vamos estudar isso", considerou.
Quanto ao demonstrativo financeiro de Poá, o político atentou que dos mais de R$ 45,2 milhões em caixa, mais de R$ 23,2 milhões estão vinculados a convênios para obras e programas. Portanto, não podem ser destinados a outras ações. Os demais valores fazem parte do tesouro da Prefeitura e têm basicamente a mesma finalidade.
Fonte: Diário de Suzano - 11/10/2014