Com crise no abastecimento, cresce movimento no fontanário de Poá

Com crise no abastecimento, cresce movimento no fontanário de Poá

Número de pessoas que procuram a Fonte Áurea cresceu 70%.
Administração estuda restringir o acesso, caso estiagem continue.

Reprodução TV Diário

Com o período prolongado de estiagem, o movimento na Fonte Áurea, em Poá aumentou cerca de 70%. Pessoas de várias regiões do Estado de São Paulo procuram o fontanário para encher galões de água.

O local é administrado pela União Federativa Espírita Brasileira, uma entidade filantrópica. Beber água das torneiras é de graça, mas encher os galões tem custo: R$ 0,17 o litro. O valor passou por reajuste recentemente, mas perto do que se paga em outros lugares, ninguém reclama. “Aumenta o consumo porque o tempo está muito seco, a gente acaba tomando mais água. Por mais que tenha aumento no valor, na fonte é mais barato” disse a oficial de justiça, Marly Trigo.

O preço foi reajustado recentemente por causa do gasto com energia elétrica usado para o funcionamento das bombas que transportam água da fonte para um reservatório. “Cresce o consumo e aumenta também o desperdício, com isso a conta de energia elétrica sobe. Neste mês foi 130% a mais do que o valor normal”, detalhou José de Freitas, responsável pelo fontanário.

Por enquanto o funcionamento do fontanário está normal, mas se o nível baixar por causa da falta de chuva, a administração estuda restringir o acesso à fonte. Ao todo são mais de 30 torneiras para atender a demanda. “Se houver algum índice que possa dar um alerta, realmente há previsão de restringir o horário de funcionamento”, explicou o administrador.

O fontanário de Poá fica na Rua Castro Alves, 103, na Vila Áurea. O local funciona de terça-feira a sábado das 9h às 17h. Já nos domingos e feriados, o atendimento é das 9h às 16h.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário - 19/11/2014