Escolas municipais de Ferraz desenvolvem ações de luta contra a dengue

Escolas municipais de Ferraz desenvolvem ações de luta contra a dengue

Escolas municipais de Ferraz desenvolvem ações de luta contra a dengue
Orientados por professores da rede, estudantes confeccionam e expõem cartazes, faixas e panfletos alusivos aos perigos da doença; palestras e exibição de vídeos educativos também fazem parte da grade especial / Foto: Veronica Ribeiro


Com o objetivo de conscientizar os alunos da rede municipal de ensino e seus familiares e amigos, bem como a comunidade em geral, as 45 unidades educacionais de Ferraz de Vasconcelos estão realizando diversas atividades de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue (aedes aegypti). Orientados por professores da rede, os estudantes desenvolvem ações educativas e preventivas acerca do perigo da doença, que pode levar à morte.

Além de já constar na grade curricular dos Centros de Educação Infantil (Cei), das Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), das Escolas Municipais de Educação Infantil e Fundamental (Emeifs) e das Escolas de Jovens e Adultos (Ejas), o tema também está sendo tratado, de forma massificada, por meio de palestras, exibição de vídeos educativos e confecção e exposição de cartazes, de faixas e de panfletos.

Uma das escolas que já vem realizando este trabalho é a Emef “Antônio Bernardino Corrêa”, a ABC (rua Jorge Tibiriçá, 440, Vila Corrêa). Sob o comando do diretor Rafael Vasconcelos Kanashiro, os aproximadamente mil alunos da unidade estão engajados no projeto há um mês. Segundo o gestor, os 32 professores que atuam na instituição de ensino desenvolvem com seus alunos atividades práticas e teóricas, tendo como bojo a luta contra o mosquito transmissor:

“A dengue é um problema que vem se alastrando, com muita velocidade, em todo o País. O Estado de São Paulo vem registrando altos índices da doença e Ferraz está inserida nesta estatística. Sendo assim, estamos passando para nossos estudantes a importância de se combater a dengue, explicando métodos e técnicas de prevenção. É importante que eles saibam como é possível evitar que o mosquito se prolifere. Passando este conteúdo aos alunos, entendemos que eles se transformam em agentes multiplicadores, repassando o que aprendem aos seus pais e demais familiares”, acredita Kanashiro.

Segundo o diretor da ABC, as atividades recaem, principalmente, nas medidas que eliminam os focos da dengue, como não deixar água parada em vasos e demais recipientes (ambienta favorável para a proliferação do mosquito transmissor da doença). Diversos cartazes elaborados com desenhos ligados à temática, por exemplo, estão sendo afixados em toda a escola. A maior parte dos trabalhos, feita pelos próprios estudantes, informa, também, sobre outros males provocados pelo aedes aegypti, que ainda é responsável pela febre chikungunya.

De acordo com a secretária de Educação de Ferraz, a professora Denize Ribeiro, a ideia é que, em breve, as ilustrações também possam ser conferidas por quem mora no entorno das instituições de ensino:

“Esses materiais, afinal, têm a finalidade de alertar os bairros para o perigo da doença. Não basta apenas nós, como poder público, fazermos a nossa parte, se o vizinho não faz, não colabora. Todos estamos sujeitos aos riscos. Dentro das escolas, temos os agentes multiplicadores, que são nossos alunos, que levam toda a informação para dentro de casa, incentivando, de forma sintomática, boas práticas. A criança tem grande influência sob os adultos. Por isso, ela é uma grande parceira no combate à dengue”, finaliza.

Publicado em 25/03/15
Fonte: Secom/ Ferraz

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