Ferraz: Centro de Convenções e Praça dos Trabalhadores serão entregues até julho.
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Talvez a obra de maior visibilidade, entre as diversas que estão sendo tocadas em Ferraz de Vasconcelos, o Centro de Convenções e a Praça dos Trabalhadores, são percebidas pelos moradores com mais facilidade. Para o prefeito Jorge Abissamra, a comunidade com certeza reconhece o valor da obra. “Percebo que a comunidade vê com muito bons olhos a obra do centro cultural e tenho a certeza que em funcionamento, ela vai perceber mais ainda a sua utilidade e o destaque que trará a essa parte da cidade”.Em uma área de aproximadamente 16 mil metros quadrados, os equipamentos serão destinados a todos os públicos, desde o infantil ao idoso. Neles, a população contará com atividades recreativas, exposições em geral e teatro.
Com quase 80% de suas obras finalizadas, a previsão de entrega, caso as chuvas deste mês dê uma trégua, é para os próximos dois meses, ou seja, muito próxima da previsão inicial de entrega em junho, conforme estimativa no início das duas construções, em 2008. Para o secretário de Governo, Miguel Calderaro, o atraso tem pouco reflexo nos planos iniciais da prefeitura. "Ao longo desse tempo, nós adicionamos vários itens no Centro de Convenções que não estavam no orçamento previsto e isso ocasionou um pequeno atraso. Além disso, nós contamos com a sincronia na demolição do prédio antigo da Câmara de Ferraz", complementa.
O secretário explicou que falta dar início ao acabamento interno do prédio e instalar as poltronas especialmente fabricadas para o espaço. "Esses 20% restantes da obra é uma fase mais delicada. Estamos readequando os espaços para exposição e eventos, além da instalação do som e luz".
Para o Centro de Convenções estão previstos investimento em torno de R$ 3 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões vieram do Ministério de Turismo. Com um valor inferior a Praça dos Trabalhadores teve um repasse de R$ 1,9 milhão do governo federal e mais R$ 176 mil do Executivo municipal, com previsão de aumento desse aporte em cerca de 30%, tendo em vista as diferenças entre o orçamento feito em 2008 e os preços reais este ano, explica Calderaro. "Esses valores foram somente previstos na época. Creio que teremos que corrigir com o orçamento municipal, mas isso não será um problema", comenta.
Texto: J. de Mendonça Neto