Chips da Claro ainda são vendidos normalmente em Mogi

Telefonia celular: 

No 1º dia de proibição imposta pela Anatel, unidades da operadora comercializavam em Mogi

Apesar de proibida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a venda de chips da operadora de telefonia móvel e banda larga Claro ocorreu normalmente na região ontem, primeiro dia da determinação. Vários clientes já começaram a procurar empresas que não estejam impedidas de comercializar no Estado de São Paulo.
Na última sexta-feira, a Anatel proibiu a venda de chips da TIM, da Oi e da Claro em vários locais do Brasil. Em São Paulo, somente a última operadora ficou impedida de habilitar novas linhas. A falta de sinal é a principal reclamação das pessoas. A expectativa é de que a determinação faça com que as operadoras melhorem o serviço.

Consequência: Com a proibição da venda de chips da Claro, a 
procura por outras operadoras já teria aumentado
(Foto: Erick Paiatto)

Mesmo proibida de vender chips e novas linhas, as unidades da Claro podem permanecer abertas em todo o Estado para prestar atendimento aos clientes. Além de São Paulo, a operadora não pode comercializar chips em Santa Catarina e Sergipe.
Com esta determinação, os comerciantes já começam a sentir o aumento na procura por chips de outras operadoras. Em Mogi das Cruzes, o comerciante Sandro Massao Melão afirmou que se a restrição à venda dos chips da Claro continuar, o prejuízo será grande. "Tenho um estoque com cerca de mil chips. Se essa proibição durar algumas semanas, acredito que não vou ter problemas porque eles não têm validade. Mas se a venda não for liberada em um ano, terei prejuízo", argumentou. Ele informou que chega a comercializar diariamente 20 dispositivos da Claro. "As pessoas estão optando por outras operadoras, cujas vendas triplicaram", acrescentou Melão.

Em uma unidade da Claro no centro de Mogi os chips da operadora eram vendidos ontem por R$ 3. O coordenador do Procon da cidade, Isidoro Dori Boucault Netto, esclareceu que o descumprimento da determinação deve ser comunicado à Anatel. As queixas direcionadas às operadoras de telefonia são as que mais surgem. De maio de 2011 a maio de 2012, a Claro foi alvo de 286 reclamações, seguida pela TIM, com 245, e pela Oi, com 181. "Esta resolução é uma decisão federal que esperamos que seja cumprida até o final. E que os problemas antigos sejam resolvidos. As pessoas podem denunciar o descumprimento da regra ao Procon, que pode encaminhá-la à Anatel".

Luana Nogueira
De Mogi

Fonte: Diário do Alto Tietê - 24/07/2012

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