Pais vão pedir indenização por morte de menina de 4 anos na Bahia
Poá:
Segundo relatos dos pais da vítima, os comerciantes Dagmar Ribeiro Domingues, de 32 anos, e Rogineis Alves Domingues, de 42, o hotel não prestou atendimento adequado e ágil no momento do acidente e não contava com salva-vidas próximo à piscina, que também não é dotada de proteção para crianças.
Além disso, eles alegam que o centro médico para onde a filha já desacordada foi encaminhada fica muito distante do complexo aquático do resort e que apenas a distância de um metro, aproximadamente, separa a piscina dos adultos da piscina infantil, facilitando ocorrências como a que vitimou Maria Eduarda.
O casal refuta, inclusive, a declaração do hotel, que, em nota oficial encaminhada à imprensa na quarta-feira, afirmou que um salva-vidas estava a 25 metros do local onde a garota se afogou e que o socorro demorou apenas 20 segundos.
O CASO Na manhã de 9 de julho, o pai observava os filhos brincando na piscina infantil. Em determinado momento, o grupo da piscina dos adultos foi convidado para aulas de dança de salão num espaço próximo ao complexo aquático, o que fez a piscina dos adultos se esvaziar rapidamente.
Neste momento, Domingues conta que, ao olhar para o lado, percebeu a ausência de Maria Eduarda. O pai começou a chamar pela criança. Chegou a olhar a piscina dos adultos, mas não encontrou a menina. Um hóspede viu a garota caída ao fundo.
Domingues conta que quando foi chamar a esposa no salão ao lado, isso por volta de 12h40, um funcionário do hotel começou a convocar via rádio salva-vidas. Enquanto isso, o hóspede tentava reanimar a criança, mas não obteve sucesso. O Hotel Sauípe Park prestou assistência à família de Maria Eduarda até o embarque para São Paulo. A partir do momento que chegaram em Poá, todas as despesas com o funeral e o sepultamento foram arcados pela família.
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9254 - 14 de julho de 2012
