Falta de médicos fará sindicato decretar greve em hospital de Ferraz
As constantes reclamações sobre a falta de médicos e diversas irregularidades na contratação de profissionais no Hospital Regional Osíris Florindo Coelho, em Ferraz de Vasconcelos, fará com que o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde) decrete greve por tempo indeterminado nos próximos dias. A confirmação foi dada ontem pela direção regional do órgão.
Para que a paralisação dos funcionários no hospital seja realizada, é necessário apenas de um período (equivalente até uma semana) para que todo o corpo clínico se organize no que se diz respeito ao atendimento prioritário de pacientes e entre em um consenso. Com isso, é possível que já a partir da próxima semana seja deliberado em assembleia geral as novas reivindicações dos funcionários da saúde.
De acordo com a líder do Sindsaúde na região, Kátia Aparecida dos Santos, será necessário o apoio de todos os funcionários para que as possíveis atitudes tomadas em conjunto deem resultados.
"Estamos engajados na busca por melhores condições para a população. Cada dia que passa aumentam as reclamações sobre a falta de médicos e não observamos nenhuma atitude de quem realmente deveria cuidar desse assunto", afirma.
Mais da metade das equipes formadas por médicos, enfermeiros e auxiliares da unidade já foram informadas sobre a possibilidade de greve. Enquanto isso, o atendimento no Pronto- Socorro e em setores específicos como cardiologia, ortopedia e psiquiatria continuam sendo questionados pelo público que necessita dos serviços.
"É sempre difícil encontrar médicos especialistas para fazer exames como raio-x ou eletrocardiograma. Isso porque ainda estamos no meio da semana. No sábado e domingo é quase impossível ser atendido", afirma a dona de casa Ruth Lima de Souza.
Apesar da demora, o ajudante geral Derli Francisco da Silva relata que o hospital de Ferraz é a única opção. "Destronquei o pé e tive que esperar quase duas horas para ser devidamente atendido. Já encaramos esse fato como normal, até porque não temos condições de ir para outros lugares pagos, sendo que as unidades municipais também estão precárias", diz.
NOTA A Secretaria de Estado da Saúde informou em nota que nenhum paciente fica sem atendimento no hospital. No entanto, assim como em qualquer outra unidade de saúde, seja ela pública ou privada, os casos em que há risco de iminente de morte são priorizados.
Segundo o órgão, três médicos trabalhavam ontem no período da manhã no Pronto-Socorro.
Para que a paralisação dos funcionários no hospital seja realizada, é necessário apenas de um período (equivalente até uma semana) para que todo o corpo clínico se organize no que se diz respeito ao atendimento prioritário de pacientes e entre em um consenso. Com isso, é possível que já a partir da próxima semana seja deliberado em assembleia geral as novas reivindicações dos funcionários da saúde.
De acordo com a líder do Sindsaúde na região, Kátia Aparecida dos Santos, será necessário o apoio de todos os funcionários para que as possíveis atitudes tomadas em conjunto deem resultados.
"Estamos engajados na busca por melhores condições para a população. Cada dia que passa aumentam as reclamações sobre a falta de médicos e não observamos nenhuma atitude de quem realmente deveria cuidar desse assunto", afirma.
Mais da metade das equipes formadas por médicos, enfermeiros e auxiliares da unidade já foram informadas sobre a possibilidade de greve. Enquanto isso, o atendimento no Pronto- Socorro e em setores específicos como cardiologia, ortopedia e psiquiatria continuam sendo questionados pelo público que necessita dos serviços.
"É sempre difícil encontrar médicos especialistas para fazer exames como raio-x ou eletrocardiograma. Isso porque ainda estamos no meio da semana. No sábado e domingo é quase impossível ser atendido", afirma a dona de casa Ruth Lima de Souza.
Apesar da demora, o ajudante geral Derli Francisco da Silva relata que o hospital de Ferraz é a única opção. "Destronquei o pé e tive que esperar quase duas horas para ser devidamente atendido. Já encaramos esse fato como normal, até porque não temos condições de ir para outros lugares pagos, sendo que as unidades municipais também estão precárias", diz.
NOTA A Secretaria de Estado da Saúde informou em nota que nenhum paciente fica sem atendimento no hospital. No entanto, assim como em qualquer outra unidade de saúde, seja ela pública ou privada, os casos em que há risco de iminente de morte são priorizados.
Segundo o órgão, três médicos trabalhavam ontem no período da manhã no Pronto-Socorro.
REGIÃO
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9373 - 29 de novembro de 2012