MP vai investigar casos de médicos "fantasmas" no hospital de Ferraz
O Ministério Público (MP) instaurou um procedimento preparatório de inquérito civil para averiguar possíveis irregularidades no Hospital Regional Doutor Osíris Florindo Coelho, em Ferraz de Vasconcelos.
O pedido, feito pelo diretor clínico da unidade Alfonso Bittencourt, leva em consideração dois recentes casos apurados de “médicos fantasmas”, que trabalharam por mais de cinco anos no hospital e tinham uma frequência média de trabalho de no máximo duas vezes por mês.
Este levantamento foi constatado no início de novembro pelo responsável do corpo clínico de unidade. Segundo ele, esses dois casos e outros que ainda podem ser investigados são viabilizados pelo diretor técnico do hospital, Dirceu Ioshiaki Kanaguchi. “Constatamos que esses dois profissionais possuíam cargos comissionados, bem como o diretor técnico. Eles foram contratados como dentistas e não cumpriam suas respectivas metas diárias semanais de 20 à 30 horas trabalhadas”, afirma Bittencourt.
O diretor clínico relata ainda que no último dia 12 de novembro, os dois dentistas pediram demissão do cargo. Para ele, foi uma “saída” que tiveram para não ficarem expostos. “Estamos todos perplexos com esse caso. Tanto é que já acionamos a Corregedoria do Estado e ela também está averiguando”, comenta.
Bittencourt conclui dizendo que tem o apoio de 99% dos médicos que trabalham n unidade. “Por isso vou insistir na busca de um bom senso no modo de administrar. Como representante escolhido pelos demais profissionais, não vou admitir que um homem que está há mais de seis anos no hospital se mantenha irregularmente dessa maneira”, diz.
NOTA A Secretaria de Estado da Saúde desconsiderou as afirmações ditas pelo diretor clínico da unidade. Em contrapartida, o órgão afirmou que “as declarações de Alfonso Maria Bittencourt são equivocadas e descabidas”.
O pedido, feito pelo diretor clínico da unidade Alfonso Bittencourt, leva em consideração dois recentes casos apurados de “médicos fantasmas”, que trabalharam por mais de cinco anos no hospital e tinham uma frequência média de trabalho de no máximo duas vezes por mês.
Este levantamento foi constatado no início de novembro pelo responsável do corpo clínico de unidade. Segundo ele, esses dois casos e outros que ainda podem ser investigados são viabilizados pelo diretor técnico do hospital, Dirceu Ioshiaki Kanaguchi. “Constatamos que esses dois profissionais possuíam cargos comissionados, bem como o diretor técnico. Eles foram contratados como dentistas e não cumpriam suas respectivas metas diárias semanais de 20 à 30 horas trabalhadas”, afirma Bittencourt.
O diretor clínico relata ainda que no último dia 12 de novembro, os dois dentistas pediram demissão do cargo. Para ele, foi uma “saída” que tiveram para não ficarem expostos. “Estamos todos perplexos com esse caso. Tanto é que já acionamos a Corregedoria do Estado e ela também está averiguando”, comenta.
Bittencourt conclui dizendo que tem o apoio de 99% dos médicos que trabalham n unidade. “Por isso vou insistir na busca de um bom senso no modo de administrar. Como representante escolhido pelos demais profissionais, não vou admitir que um homem que está há mais de seis anos no hospital se mantenha irregularmente dessa maneira”, diz.
NOTA A Secretaria de Estado da Saúde desconsiderou as afirmações ditas pelo diretor clínico da unidade. Em contrapartida, o órgão afirmou que “as declarações de Alfonso Maria Bittencourt são equivocadas e descabidas”.
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9365 - 20 de novembro de 2012