Professores protestam contra atraso de salários em Ferraz

Após manifestação, servidores da Secretaria de Educação e membros da Apeoesp foram recebidos na prefeitura

Cerca de 200 professores e funcionários da Secretaria de Educação de Ferraz de Vasconcelos participaram no início da tarde de ontem de um protesto contra o atraso no pagamento dos salários e diversas irregularidades que estariam sendo praticadas pela administração do prefeito Jorge Abissamra (PSB).
A manifestação foi promovida pela subsede de Ferraz e de Poá do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que por sua vez, contou com a ajudado deputado estadual Luis Moura (PT).
Com faixas, nariz de palhaço e palavras de ordem, os servidores municipais reuniram-se na praça dos Trabalhadores, onde a coordenadora da Apeoesp, Jucinéa Benedita dos Santos, ouviu as reclamações dos docentes e duras críticas ao tratamento dispensado pelo governo ferrazense ao funcionalismo público, à população e à cidade.
Depois da manifestação na praça, os integrantes do sindicato e os professores seguiram para a sede da prefeitura, na Vila Romanópolis. O vice-prefeito Flavio Batista de Souza (PSB), o Inha, e o secretário de Administração Alexandre Balbino, receberam os manifestantes para informar que os salários atrasados teriam sido pagos na tarde de ontem e solicitar aos diretores da entidade sindical e professores da rede municipal que elaborem um documento com todas as reivindicações da categoria.

As partes deverão se reunir novamente no próximo dia 23 para tratar dos problemas que não foram discutidos na conversa de ontem.


Problemas
Durante o protesto, a coordenadora da Apeoesp e manifestantes que pediram a palavra apontaram diversas irregularidades que estariam afetando servidores de várias secretarias. Jucinéa também lamentou o fato de o governo federal ter bloqueado o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a Prefeitura de Ferraz em razão da falta de pagamento ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), conforme revelou o DAT na última edição.

O não pagamento da rescisão aos professores demitidos, a prática pela prefeitura de revezamento para o pagamento dos vencimentos de aproximadamente 1,5 mil professores e o não pagamento às instituições financeiras de empréstimos consignados feitos pelos professores, mas descontados pelo governo direto na folha dos servidores, foram alguns dos problemas denunciados no protesto e levado aos assessores do prefeito, que preferiu não receber a comissão liderada pela Apeoesp.
(Bras Santos)

Denúncias: Segundo servidores, prefeitura estaria fazendo 
revezamento para efetuar o pagamento dos funcionários
(Foto: Jorge Moraes)

REGIÃO
Descontentes
Fonte: Diário do Alto Tietê - 15/11/2012


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