Passageiros ainda encontram dificuldades para embarcar
Causa foi falha elétrica entre as estações Poá e Guaianazes da CPTM.
Trecho está em manutenção desde a madrugada desta terça-feira (11).
Passageiros da Linha 11- Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ainda não conseguiam embarcar com rapidez no fim da manhã desta terça-feira (11). As dificuldades começaram na madrugada, por causa de um defeito na rede elétrica entre as estações Poá e Guaianazes. Equipes de manutenção estão no trecho, mas até as 11h o problema não havia sido resolvido.O defeito na rede, segundo a CPTM, ocorreu por volta das 3h45 e foi causada pelo rompimento de um cabo de energia que liga as composições entre as estações Poá e Guaianazes. Ainda não se sabe como houve esse rompimento.
Passageiros ainda enfrentavam demora no fim da manhã. (Foto: Carolina Paes/G1) |
Por conta disso, os trens circulam por via única entre as duas estações e com maior intervalo e tempo de parada nas plataformas. Para ajudar, a Operação Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foi acionada. No total 21 ônibus levam os passegeiros entre as estações com problemas. Segundo funcionários da CPTM, que davam apoio na estação de Póa, o momento mais crítico foi no começo da manhã, mas não houve tumultos.
Anderson Novaes pegou ônibus para não chegar muito atrasado ao trabalho (Foto: Carolina Paes/G1) |
Muitos usuários reclamaram também na demora para chegar de Mogi das Cruzes até Poá de trem. O trajeto que normalmente leva cerca de 20 minutos, hoje foi feito em uma hora. "Sai da estação de Mogi às 8h30 e só estou chegando agora, uma hora depois. Em Jundiapeba, Suzano e Calmon Viana o trem ficava parado mais de 15 minutos. Os vagões estavam cheios, mas ninguém fez confusão.", conta a comerciante Marilda Zielk.
Ainda segundo a comerciante, a CPTM informava pelos alto-falantes a situação da linha e, por isso, teve gente que optou por fazer baldiação para a Linha-12 Brás Calmon Viana para chegar até a capital.
Plataforma
Às 10h da manhã, as plataformas na estação Póa não estavam mais lotadas, apenas o movimento de pessoas era intenso. Com intervalos maiores que o normal, acima de 10 minutos de espera, os passageiros que resolveram pegar o trem tiveram que ter paciência. E ainda sim, a maiora das composições seguia só até Ferraz de Vasconcelos.
"Como não tenho pressa para chegar até o centro de São Paulo resolvi esperar o trem mesmo. Não quis me cansar muito e ter que subir e descer de ônibus com uma máquina de costura no carrinho.", conta a dona de casa Marilene Vasconcelos.
Os problemas prejudicam também quem precisa seguir em direção à estação Estudantes, em Mogi das Cruzes. O jornalista Bruno Oliveira, que mora na zona leste da capital, encontrou dificuldades para chegar no trabalho. "Fiquei 30 minutos esperando o trem chegar em Guainazes. A plataforma estava cheia, bem diferente do normal. ", afirma.
A professora Juliana Carrara, que estava na estação Poá, desitiu de ir ao dentista em Mogi das Cruzes. "Fiquei 20 minutos esperando e por conta disso perdi a hora do dentista. Agora vou ter que voltar ao trabalho, que tinha saído mais cedo, e ter que remarcar a consulta.", diz.
Por Carolina Paes
Fonte: G1 - 11/12/2012