Vidax fecha e demite 1.100 na Cidade de Mogi
Depois de mais de seis meses submersa em uma crise financeira marcada pelo atraso no pagamento dos funcionários, a Vidax deve pôr um ponto final na sua história em Mogi das Cruzes. Cerca de 250 trabalhadores foram dispensados ontem pela empresa de call center, localizada no Distrito de César de Souza. Os mais exaltados gritavam e até ameaçavam ultrapassar o bloqueio feito pelos seguranças do local. Outras 850 pessoas também devem ser demitidas entre hoje e o começo da próxima semana.
Até mesmo mulheres gestantes receberam baixa na carteira. “Grávida de 7 meses, sem receber salário há quatro e trabalhando há seis anos na empresa, simplesmente me chamaram para entregar a carteira de trabalho e disseram para eu procurar um bom advogado. Só assim conseguirei receber os meus direitos porque eles disseram que, por enquanto, não vão pagar”, disse uma operadora, de 28 anos, que preferiu não se identificar.
Um dos gerentes de seleção de Recursos Humanos da Vidax, Luiz Carlos Sanchez, 55 anos, que também foi demitido, disse a O Diário que a empresa iria transferir a responsabilidade de devolver as carteiras profissionais dos funcionários à unidade da Rua Sete de Abril, no Centro da Capital. “Se não fosse a ação da PM, que interveio na negociação, teríamos mais um transtorno, o de ir até São Paulo. A empresa tinha 1,1 mil funcionários, 250 já foram demitidos hoje (ontem). O restante será avisado nos próximos dias. Mas pode ter certeza que amanhã (hoje) vai lotar a entrada com gente querendo receber”, comentou.
A empresa, segundo os funcionários, não emitiu nenhum posicionamento oficial sobre as demissões. Eles descobriram após chegarem para trabalhar. A entrada não foi permitida. Com isso, a previsão inicial é de que a empresa feche as portas, a menos que seja adquirida por outra.
Até mesmo mulheres gestantes receberam baixa na carteira. “Grávida de 7 meses, sem receber salário há quatro e trabalhando há seis anos na empresa, simplesmente me chamaram para entregar a carteira de trabalho e disseram para eu procurar um bom advogado. Só assim conseguirei receber os meus direitos porque eles disseram que, por enquanto, não vão pagar”, disse uma operadora, de 28 anos, que preferiu não se identificar.
Um dos gerentes de seleção de Recursos Humanos da Vidax, Luiz Carlos Sanchez, 55 anos, que também foi demitido, disse a O Diário que a empresa iria transferir a responsabilidade de devolver as carteiras profissionais dos funcionários à unidade da Rua Sete de Abril, no Centro da Capital. “Se não fosse a ação da PM, que interveio na negociação, teríamos mais um transtorno, o de ir até São Paulo. A empresa tinha 1,1 mil funcionários, 250 já foram demitidos hoje (ontem). O restante será avisado nos próximos dias. Mas pode ter certeza que amanhã (hoje) vai lotar a entrada com gente querendo receber”, comentou.
A empresa, segundo os funcionários, não emitiu nenhum posicionamento oficial sobre as demissões. Eles descobriram após chegarem para trabalhar. A entrada não foi permitida. Com isso, a previsão inicial é de que a empresa feche as portas, a menos que seja adquirida por outra.
(Lucas Meloni)
Funcionários foram barrados ontem ao chegarem para trabalhar
na Vidax, em César de Souza; empresa já demitiu 250 pessoas
(Foto Eisner Soares)
REGIÃO
DEMISSÃO
Fonte: Diário de Mogi - 21/12/2012