Lar Mãe Mariana em Poá dá exemplo de cidadania

Instituição filantrópica demonstra extrema dedicação no tratamento aos idosos carentes; com capacidade para atender 70, hoje tem 44 atendidos

A Instituição Assistencial Cristã Lar Mãe Mariana, há quase 40 anos em Poá, aceita tanto idosos carentes quanto os que queiram contribuir com benefício de aposentadoria (INSS).
Ela tem capacidade para atender 70 idosos, mas abriga atualmente 44. A organização recebe donativos de toda a cidade, desde alimentos a móveis usados. Estes vão para o bazar beneficente, que fica aberto de terça a sábado, das 8 às 17 horas. O dinheiro é destinado a suprimentos de uso pessoal dos atendidos.

Os idosos garantem que o tratamento recebido por parte dos funcionários, enfermeiros e voluntários é de extrema dedicação, como afirma Lídia Calanca, de 88 anos, que recebe todo o carinho dos enfermeiros.
Na ala da enfermaria, são 14 auxiliares, uma enfermeira-chefe, duas fisioterapeutas e um médico responsável.
O auxiliar de enfermagem Natalino Ferreira da Silva, iniciou como voluntário na organização, e diz que após dois anos foi contratado e, hoje, exerce sua função oferecendo atenção redobrada aos moradores. "O idoso é a palavra-chave", ressalta.
Já o assessor da diretoria, João Firmino dos Reis, realiza seus trabalhos há 10 anos no Lar Mãe Mariana, e informa que as doações são o carro-chefe da organização.
No entanto, como as despesas com salários, remédios e suprimentos são altas, os órgãos municipal, estadual e governamental colocam à disposição uma verba para auxiliar nestes gastos.
Para abrigar um idoso, primeiramente a vontade deve partir deste, segundo o assessor: "O idoso deve querer vir, então agendamos uma entrevista com a assistente social. Depois, constatamos sua necessidade e, então é realizada a avaliação da psicóloga para haver aprovação do médico".

A instituição também possui a Casa Espírita Maria de Nazaré, que realiza o ensino e o tratamento espiritual dos idosos. Aberta ao público, ela possui cursos mediúnicos à população poaense. "Hoje, nascer é uma probabilidade, viver é um risco, e envelhecer um privilégio", diz Reis.

José Benedito, idoso do Lar, recebe palitos de sorvete para 
confeccionar casas de brinquedo, que são doadas ao 
bazar beneficente / Foto: Divulgação

Responsabilidade Social
Fonte: Mogi News - 27/01/2013


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