Poá deve receber Atividade Delegada a partir de março

Projeto já está aprovado para a cidade, que aguarda apenas liberação do governo estadual para contratar PMs

O secretário interino de Segurança de Poá, Wilson Roberto Moreira, informou ontem que a partir de março deverá ser implantado no município o programa Atividade Delegada, que permite um convênio entre governo do Estado e prefeituras para que policiais militares trabalhem durante as folgas, desde que não ultrapasse 12 dias por mês.

De acordo com Moreira, o projeto para Poá já está aprovado, mas ainda falta uma liberação do governo estadual, o que deve acontecer em dois meses. "A Atividade Delegada será de grande valia para o nosso município. Quando aprovado, nós iremos utilizar o efetivo nas ruas do centro, próximo ao comércio, onde iremos atuar fiscalizando produtos ilegais e também coibindo ocorrências de pequenos furtos", explicou.
O chefe da pasta não informou o número de PMs que devem ser contratados pela administração municipal. Segundo ele, isso será definido após liberação total do projeto.
Na região, somente Mogi das Cruzes executava o programa, mas recentemente a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou a expansão da iniciativa para várias cidades do Estado, incluindo o Alto Tietê.

Para o deputado estadual André do Prado (PR), a aprovação da extensão do programa é motivo de comemoração. "O desenvolvimento da Atividade Delegada se fundamenta no convênio firmado entre o Estado, pela Secretaria de Segurança Pública, e as cidades interessadas. A finalidade é permitir a utilização de policiais, em dias de folga, no policiamento ostensivo e no apoio às atividades de responsabilidade das prefeituras".

A administração municipal que desejar contar com os serviços prestados pelos oficiais devem procurar o Comando Geral da Polícia Militar e apresentar um projeto de acordo com as necessidades do município. A cidade também deve regulamentar uma lei municipal que autorize o trabalho do policial nos dias de folga, e então encaminhar um ofício para a corporação e outro para a Secretaria de Estado da Segurança Pública para aprovação. O convênio firmado com as administrações tem duração de três anos.

Por Caio Bezerra

Segundo o secretário interino, PMs impedirão venda de 
produtos ilegais no centro / Foto: Erick Paiatto

Segurança
Fonte: Diário do Alto Tietê - 17/01/2013


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