Itaquá fecha Pronto-Socorro por falta de estrutura no atendimento

O Pronto-Socorro Municipal (PSM) de Itaquá foi fechado ontem às 18 horas. A intenção da Prefeitura é que ele volte a funcionar no prazo máximo de 30 dias. A decisão foi tomada após reunião do Conselho Municipal de Saúde com a Secretaria de Saúde. A justificativa é que o local está enfrentando problemas por conta da falta de estrutura.
A secretária da pasta, Maria José Pereira Zago, colocou a situação caótica em que vive o PSM, com falta de médicos nos plantões e constantes queixas dos cidadãos com relação ao atendimento. "Há médicos que deveriam trabalhar 12 horas em seus plantões, mas que estão fazendo seis horas ou menos de atendimento", disse.
Por entender que essa situação não pode continuar, o conselho aprovou, por 11 votos a dois, o fechamento desta unidade. Sendo que foi montado um esquema de atendimento de emergência no qual os casos de urgência serão encaminhados ao Hospital Santa Marcelina ou para os prontos-socorros.
"O Conselho não pode se isentar dos problemas que já vêm do passado. A população de Itaquaquecetuba tem de vir em primeiro lugar. A questão é que a vida tem de ser preservada e um hospital que já não funciona, precisa ser fechado antes que algo mais grave aconteça", disse o presidente do Conselho de Saúde, Florisvaldo da Silva.
Durante o período de fechamento, haverá alguns funcionários do setor administrativo para fornecer informações; uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficará de plantão na porta do PSM para dar suporte de encaminhamento dos pacientes até a unidade de atendimento mais próxima. Além disso, o Corpo de Bombeiros também está mobilizado para ajudar nos casos mais graves.
A Prefeitura informou que está sendo solicitada a contratação de médicos para atender a necessidade. Uma das ações definidas, na mesma reunião, é que será aberto um processo seletivo emergencial por seis meses, além da convocação de Concurso Público para o preenchimento das vagas.
Outra decisão tomada é que será feita uma reforma administrativa na área da saúde.

Fonte: Diário de Suzano - 10/02/2013

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