Menor se entrega por morte de boliviano
O advogado do adolescente que assumiu a autoria do disparo do sinalizador que matou o torcedor boliviano Kevin Espada, 14, Ricardo Cabral, afirmou hoje (25) que a mochila apreendida na Bolívia com sinalizadores é do próprio jovem.
O advogado comentou sobre o caso na manhã desta segunda, quando compareceu na Vara de Infância e Juventude de Guarulhos, onde o adolescente se apresentou na tarde de hoje e contou sobre o incidente ocorrido na última quarta-feira durante o empate entre San José e Corinthians, por 1 a 1, em Oruro, pela Taça Libertadores.
De acordo com Cabral, os sinalizadores encontrados na mochila têm o mesmo número de série que o artefato disparado em direção à torcida boliviana.
Segundo o advogado, o adolescente abandonou a mochila logo após ter atirado o sinalizador e saiu correndo da arquibancada com medo de represália da própria torcida. Por isso, a mochila foi apreendida com os outros torcedores.
A polícia boliviana pegou a mochila na arquibancada e prendeu 12 torcedores corintianos. Ainda de acordo com Cabral, o adolescente comprou seis sinalizadores por R$ 20 cada um na rua 25 de março.
O advogado afirmou ainda acreditar que não há razão para o adolescente ser extraditado. Mas a justiça boliviana pode vir tomar depoimento do jovem no Brasil.
No último domingo, em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, o adolescente assumiu a autoria do disparo do sinalizador.
"Estávamos comemorando o gol e eu fui acender o sinalizador, como se fosse igual aos outros. Apertei a parte de baixo e não aconteceu nada. Quando puxei de novo ele disparou para torcida boliviana", disse o menor, que é sócio da torcida Gaviões da Fiel há dois anos. "Não fiz mira na torcida boliviana. Disparou".
Há temor entre membros organizada que o menor seja considerado um "laranja". Ou seja, que estaria assumindo a culpa para que os presos na Bolívia, entre eles um importante diretor da uniformizada, sejam libertados.
"A confissão] não é para proteger ninguém, não. Eu só quero assumir meu erro mesmo. Não é certo as pessoas pagarem por algo que não fizeram. Se estivesse no lugar delas, não ia querer pagar por algo que não fiz", afirmou. (Folhapress)
O advogado comentou sobre o caso na manhã desta segunda, quando compareceu na Vara de Infância e Juventude de Guarulhos, onde o adolescente se apresentou na tarde de hoje e contou sobre o incidente ocorrido na última quarta-feira durante o empate entre San José e Corinthians, por 1 a 1, em Oruro, pela Taça Libertadores.
De acordo com Cabral, os sinalizadores encontrados na mochila têm o mesmo número de série que o artefato disparado em direção à torcida boliviana.
Segundo o advogado, o adolescente abandonou a mochila logo após ter atirado o sinalizador e saiu correndo da arquibancada com medo de represália da própria torcida. Por isso, a mochila foi apreendida com os outros torcedores.
A polícia boliviana pegou a mochila na arquibancada e prendeu 12 torcedores corintianos. Ainda de acordo com Cabral, o adolescente comprou seis sinalizadores por R$ 20 cada um na rua 25 de março.
O advogado afirmou ainda acreditar que não há razão para o adolescente ser extraditado. Mas a justiça boliviana pode vir tomar depoimento do jovem no Brasil.
No último domingo, em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, o adolescente assumiu a autoria do disparo do sinalizador.
"Estávamos comemorando o gol e eu fui acender o sinalizador, como se fosse igual aos outros. Apertei a parte de baixo e não aconteceu nada. Quando puxei de novo ele disparou para torcida boliviana", disse o menor, que é sócio da torcida Gaviões da Fiel há dois anos. "Não fiz mira na torcida boliviana. Disparou".
Há temor entre membros organizada que o menor seja considerado um "laranja". Ou seja, que estaria assumindo a culpa para que os presos na Bolívia, entre eles um importante diretor da uniformizada, sejam libertados.
"A confissão] não é para proteger ninguém, não. Eu só quero assumir meu erro mesmo. Não é certo as pessoas pagarem por algo que não fizeram. Se estivesse no lugar delas, não ia querer pagar por algo que não fiz", afirmou. (Folhapress)
Menor chegou para se entregar com o rosto coberto
(Foto Divulgação)
Fonte: Diário de Mogi - 25/02/2013