Suzano terá que jogar fora 15 toneladas de merenda
Segundo o prefeito Paulo Tokuzumi, alimentos estavam roídos e contaminados por ratos
Os pais ensinam que não se deve jogar comida fora. Imagine incinerar 15 toneladas de alimentos da merenda escolar. É o que vai acontecer em breve em Suzano. Isso porque todo o estoque da Secretaria de Educação está perdido por causa da má conservação dos mantimentos. Com as embalagens roídas por ratos e excrementos espalhados pelo local, a Vigilância em Saúde do município atestou que nada do que foi adquirido na gestão anterior poderá ser aproveitado.
Ontem pela manhã, o prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) esteve no depósito da merenda, na Vila Figueira, e relatou o problema. Segundo o tucano, a atual administração já havia verificado as condições ainda em janeiro, mas aguardou o resultado do laudo da Vigilância para atestar que os alimentos não estão em condições de uso. "Temos hoje que, infelizmente, por um descaso da administração anterior, incinerar cerca de 15 toneladas da merenda escolar. É dinheiro público que está sendo jogado fora. Com esse ato estamos protegendo nossas crianças", afirmou Tokuzumi.
A situação verificada é deplorável. Centenas de caixas com achocolatado roídas, fezes e urinas de ratos, tanto que o cheiro dentro do depósito ainda era forte. "Em algumas caixas, você abria e tinha plástico até com ninho lá dentro. Tive que discriminar isso tudo. Isso foi estancado, parado, não foi servido em lugar nenhum. E depois tivemos praticamente duas semanas para elaborar o laudo", relatou o diretor da Vigilância em Saúde, Carlos Ferreira de Aguiar. O prejuízo financeiro ainda não foi calculado.
Medidas
A primeira ação que a prefeitura vai tomar é contratar emergencialmente novas empresas para garantir o fornecimento da merenda escolar nas escolas. Ainda de acordo com o prefeito, outro galpão foi cedido por um empresário a título de empréstimo para armazenar os novos produtos. Enquanto isso, o governo deve dedetizar e desratizar o antigo depósito. "Nesse espaço iremos estudar o que pode ser feito A prefeitura tem diversos projetos que podem ser utilizados aqui", acrescentou Tokuzumi.
O governante também declarou que vai acionar judicialmente a gestão do ex-prefeito Marcelo Candido (PT) pelos prejuízos causados aos cofres públicos e por colocar crianças em risco.
Ontem pela manhã, o prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) esteve no depósito da merenda, na Vila Figueira, e relatou o problema. Segundo o tucano, a atual administração já havia verificado as condições ainda em janeiro, mas aguardou o resultado do laudo da Vigilância para atestar que os alimentos não estão em condições de uso. "Temos hoje que, infelizmente, por um descaso da administração anterior, incinerar cerca de 15 toneladas da merenda escolar. É dinheiro público que está sendo jogado fora. Com esse ato estamos protegendo nossas crianças", afirmou Tokuzumi.
A situação verificada é deplorável. Centenas de caixas com achocolatado roídas, fezes e urinas de ratos, tanto que o cheiro dentro do depósito ainda era forte. "Em algumas caixas, você abria e tinha plástico até com ninho lá dentro. Tive que discriminar isso tudo. Isso foi estancado, parado, não foi servido em lugar nenhum. E depois tivemos praticamente duas semanas para elaborar o laudo", relatou o diretor da Vigilância em Saúde, Carlos Ferreira de Aguiar. O prejuízo financeiro ainda não foi calculado.
Medidas
A primeira ação que a prefeitura vai tomar é contratar emergencialmente novas empresas para garantir o fornecimento da merenda escolar nas escolas. Ainda de acordo com o prefeito, outro galpão foi cedido por um empresário a título de empréstimo para armazenar os novos produtos. Enquanto isso, o governo deve dedetizar e desratizar o antigo depósito. "Nesse espaço iremos estudar o que pode ser feito A prefeitura tem diversos projetos que podem ser utilizados aqui", acrescentou Tokuzumi.
O governante também declarou que vai acionar judicialmente a gestão do ex-prefeito Marcelo Candido (PT) pelos prejuízos causados aos cofres públicos e por colocar crianças em risco.
Delcimar Ferreira
De Suzano
De Suzano
Alimentos foram analisados pela Vigilância Sanitária, que
não autorizou o consumo / Foto: Daniel Carvalho
Fonte: Diário do Alto Tietê - 16/02/2013