Grupo promete novo protesto contra tarifas em SP hoje à tarde
Grupo promete novo ato para esta sexta na Faria Lima
PM não preparou operação especial e vai monitorar redes sociais; comandante afirma que teve de usar força nessa quinta-feira após depredação
SÃO PAULO - O comandante da PM Reynaldo Simões Roque, responsável pela operação que tentou conter a manifestação realizada ontem em São Paulo, afirmou em entrevista coletiva que a polícia estava monitorando pelas redes sociais o Movimento Passe Livre e que só interveio quando o grupo começou a depredar a cidade. "Eles não são manifestantes, são vândalos. Deixaram rastros por onde passaram", disse. De acordo com Roque, a PM continua monitorando o movimento, mas não prepara nenhum esquema especial para o protesto marcado para esta sexta-feira , 7, com concentração às 17h, no Largo da Batata, na zona oeste. A convocação para o evento, feita pelo Facebook, afirma que na quinta-feira foram 5 mil nas ruas e nesta sexta "vai ser maior".
"Temos expertise para garantir o direito à manifestação. Se ela for pacífica e legítima, só vamos acompanhar. Mas se houver violência, vamos intervir novamente", declarou o comandante, que concedeu entrevista coletiva com farda manchada de sangue. Roque contou ter levado uma pedrada de um manifestante durante o confronto. Segundo Roque, 320 policiais participaram da operação nessa quinta-feira, 7. Ele não falou em aumento do efetivo para esta sexta.
O manifestante Caio Matins Ferreira, de 19 anos, que se identificou como um dos articuladores do movimento, rebateu o comandante e disse que o grupo só agiu de forma violenta após a polícia lançar bombas de gás lacrimejante. "A construção de barreiras foi natural, pois a gente precisava se defender. Culpamos a polícia pela violência."
O Movimento Passe Livre marcou para esta sexta, às 17h, uma nova manifestação no na zona oeste da capital. A concentração será no Largo da Batata. Pelo menos 32 mil pessoas foram convidadas ao evento pela rede social e, até a 0h10 desta sexta, 1,2 mil pessoas haviam confirmado presença
PM não preparou operação especial e vai monitorar redes sociais; comandante afirma que teve de usar força nessa quinta-feira após depredação
"Temos expertise para garantir o direito à manifestação. Se ela for pacífica e legítima, só vamos acompanhar. Mas se houver violência, vamos intervir novamente", declarou o comandante, que concedeu entrevista coletiva com farda manchada de sangue. Roque contou ter levado uma pedrada de um manifestante durante o confronto. Segundo Roque, 320 policiais participaram da operação nessa quinta-feira, 7. Ele não falou em aumento do efetivo para esta sexta.
O manifestante Caio Matins Ferreira, de 19 anos, que se identificou como um dos articuladores do movimento, rebateu o comandante e disse que o grupo só agiu de forma violenta após a polícia lançar bombas de gás lacrimejante. "A construção de barreiras foi natural, pois a gente precisava se defender. Culpamos a polícia pela violência."
O Movimento Passe Livre marcou para esta sexta, às 17h, uma nova manifestação no na zona oeste da capital. A concentração será no Largo da Batata. Pelo menos 32 mil pessoas foram convidadas ao evento pela rede social e, até a 0h10 desta sexta, 1,2 mil pessoas haviam confirmado presença
Fonte: Msn Brasil - 07/06/2013