Obra de arena do Palmeiras é retomada
As obras da arquibancada do estádio do Palmeiras, que desabou no dia 15 de abril, foram retomadas na última segunda-feira (3).
Na ocasião, a queda de uma parte da arquibancada provocou a morte do operário Carlos de Jesus, 34. Crispiniano dos Santos, 22, ficou ferido.
De acordo com o empresário Walter Torre, a prefeitura autorizou a instalação de novas vigas no lugar das que caíram. O presidente da construtora WTorre diz não ter dúvidas de que houve um erro humano.
A inauguração da nova arena está prevista para o primeiro trimestre de 2014.
Interdição
Uma área de 4.800 m2 havia sido interditada por tempo indeterminado pela Defesa Civil, que descartou, em um primeiro momento, que o acidente tivesse relação com o fato de o setor comprometido estar acima daquele que está sendo construído sobre a antiga arquibancada do estádio.
O trecho não pôde ser demolido por determinação da Prefeitura de São Paulo porque o clube e a construtora usaram um alvará de reforma, de 2002, para iniciar a obra. Para demolir todo o estádio, seria preciso um alvará de construção.
Em 2011, a WTorre e o Palmeiras receberam promessa do ex-prefeito Gilberto Kassab de que haveria alteração de lei que permitiria a demolição de todo o estádio. A promessa foi descumprida, e a WTorre está tendo que construir as novas arquibancadas sobre a antiga estrutura.
A Folha de S.Paulo apurou na ocasião que, além encarecer a obra -o custo total saltou de R$ 300 milhões para R$ 500 milhões-, a medida estava atrasando a conclusão. A entrega do estádio, prevista para o final de 2013, acontecerá só no ano que vem.
Desde 2011, o Ministério Público Estadual tenta embargar a obra por causa da data do alvará. Em fevereiro deste ano, a Justiça determinou que uma perícia fosse feita pelos promotores no estádio, mas um recurso da WTorre impediu a ação. (Folhapress) - 08/06/2013
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| Obra de arena do Palmeiras é retomada em trecho que desabou / Foto Divulgação |
Na ocasião, a queda de uma parte da arquibancada provocou a morte do operário Carlos de Jesus, 34. Crispiniano dos Santos, 22, ficou ferido.
De acordo com o empresário Walter Torre, a prefeitura autorizou a instalação de novas vigas no lugar das que caíram. O presidente da construtora WTorre diz não ter dúvidas de que houve um erro humano.
A inauguração da nova arena está prevista para o primeiro trimestre de 2014.
Interdição
Uma área de 4.800 m2 havia sido interditada por tempo indeterminado pela Defesa Civil, que descartou, em um primeiro momento, que o acidente tivesse relação com o fato de o setor comprometido estar acima daquele que está sendo construído sobre a antiga arquibancada do estádio.
O trecho não pôde ser demolido por determinação da Prefeitura de São Paulo porque o clube e a construtora usaram um alvará de reforma, de 2002, para iniciar a obra. Para demolir todo o estádio, seria preciso um alvará de construção.
Em 2011, a WTorre e o Palmeiras receberam promessa do ex-prefeito Gilberto Kassab de que haveria alteração de lei que permitiria a demolição de todo o estádio. A promessa foi descumprida, e a WTorre está tendo que construir as novas arquibancadas sobre a antiga estrutura.
A Folha de S.Paulo apurou na ocasião que, além encarecer a obra -o custo total saltou de R$ 300 milhões para R$ 500 milhões-, a medida estava atrasando a conclusão. A entrega do estádio, prevista para o final de 2013, acontecerá só no ano que vem.
Desde 2011, o Ministério Público Estadual tenta embargar a obra por causa da data do alvará. Em fevereiro deste ano, a Justiça determinou que uma perícia fosse feita pelos promotores no estádio, mas um recurso da WTorre impediu a ação. (Folhapress) - 08/06/2013
