Sexta manifestação tem ataque à prefeitura
A sexta manifestação em São Paulo contra o aumento da tarifa dos transportes começou em clima de paz na praça da Sé, mas novamente teve cenas de violência.
Dessa vez, o alvo foi a prefeitura, onde guardas-civis municipais foram encurralados. Um carro da TV Record foi queimado, a entrada de um banco destruída e lojas da região central foram saqueadas.
Por volta das 17h, o marco zero da cidade já estava tomado por manifestantes que carregavam faixas e cartazes. Da redução da tarifa a criticas ao prefeito Fernando Haddad (PT) e ao governador Gerlado Alckmin (PSDB), as queixas eram variadas.
Ao menos 50 mil pessoas estavam na Sé por volta das 17h50, de acordo com o Datafolha. Mais uma vez, o que se viu foi uma maioria sem filiação partidária. Foram registrados casos de confusões entre apartidários e pessoas com bandeiras de partidos.
Às 17h50, o protesto começou a rumar para a prefeitura. Diferentemente da Sé, onde havia cerca de 400 homens da Polícia Militar, a segurança da sede do Executivo paulistano estava a cargo da Guarda Civil Municipal.
Em pouco tempo os manifestantes lotaram a frente da prefeitura e começaram os atos de hostilidade. Um boneco do prefeito Fernando Haddad foi queimado e não demorou para que a entrada no prédio fosse forçada.
Enquanto alguns quebravam vidros, pichavam a fachada e arremessavam objetos nos guardas-civis que faziam um cordão de isolamento em frente ao prédio, outras pessoas tentavam contê-los. Dois guardas foram feridos.
Por volta das 18h20, Haddad deixou seu gabinete na prefeitura para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula no o aeroporto de Congonhas.
Integrante do Movimento Passe Livre, Amanda Cimeco, 37, tentou impedir."Éramos minoria. Nos gritávamos sem vandalismo e eles gritavam 'com vandalismo'."
Houve confusão entre os grupos à favor e contra a invasão. "Não houve como segurar Tentei fazer com que não entrassem. Pedi calma, mas não adiantou", disse o empresário Erick Pereira, 28, que diz ser ligado a nenhum movimento.
Os manifestantes não conseguiam entram no prédio, mas novos atos de vandalismo foram registrados. Uma base da PM em frente à prefeitura e um carro da TV Record foram atacados e queimados pelos manifestantes.
Duas bandeiras, do Estado de São Paulo e do município, foram arrancadas da frente da sede do Executivo.
Às 20h, um grupo passou a saquear o comércio nas ruas Direita e São Bento. Pessoas foram vistas carregando eletrodomésticos de lojas invadidas.
Cerca de 30 policiais militares tentaram conter os furtos, foram ameaçados por centenas de pessoas e se retiraram.
Pacífico
Enquanto o clima era de tensão no centro, o protesto seguia pacificamente pela cidade. A maior parte dos manifestantes que saiu da praça da Sé rumou para a avenida Paulista.
As duas pistas da avenida foram interditadas e, até as 21h30, não havia registros de incidentes na região.
Dessa vez, no entanto, a manifestação não ficou restrita às regiões centrais da cidade. A pista local da marginal Pinheiros, no sentido da rodovia Castelo Branco, também foi interditada, na altura da av. Padre José Maria.
A rodovia Raposo Tavares também ficou interditada. Manifestantes bloquearam o trânsito na altura de Cotia.
Amanhã, novas manifestações estão marcadas. O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e o Movimento Periferia Ativa prometem atos na periferia da Grande São Paulo. Os grupos reivindicam a revogação do aumento das tarifas do transporte público. (Folhapress)
Dessa vez, o alvo foi a prefeitura, onde guardas-civis municipais foram encurralados. Um carro da TV Record foi queimado, a entrada de um banco destruída e lojas da região central foram saqueadas.
Por volta das 17h, o marco zero da cidade já estava tomado por manifestantes que carregavam faixas e cartazes. Da redução da tarifa a criticas ao prefeito Fernando Haddad (PT) e ao governador Gerlado Alckmin (PSDB), as queixas eram variadas.
Ao menos 50 mil pessoas estavam na Sé por volta das 17h50, de acordo com o Datafolha. Mais uma vez, o que se viu foi uma maioria sem filiação partidária. Foram registrados casos de confusões entre apartidários e pessoas com bandeiras de partidos.
Às 17h50, o protesto começou a rumar para a prefeitura. Diferentemente da Sé, onde havia cerca de 400 homens da Polícia Militar, a segurança da sede do Executivo paulistano estava a cargo da Guarda Civil Municipal.
Em pouco tempo os manifestantes lotaram a frente da prefeitura e começaram os atos de hostilidade. Um boneco do prefeito Fernando Haddad foi queimado e não demorou para que a entrada no prédio fosse forçada.
Enquanto alguns quebravam vidros, pichavam a fachada e arremessavam objetos nos guardas-civis que faziam um cordão de isolamento em frente ao prédio, outras pessoas tentavam contê-los. Dois guardas foram feridos.
Por volta das 18h20, Haddad deixou seu gabinete na prefeitura para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula no o aeroporto de Congonhas.
Integrante do Movimento Passe Livre, Amanda Cimeco, 37, tentou impedir."Éramos minoria. Nos gritávamos sem vandalismo e eles gritavam 'com vandalismo'."
Houve confusão entre os grupos à favor e contra a invasão. "Não houve como segurar Tentei fazer com que não entrassem. Pedi calma, mas não adiantou", disse o empresário Erick Pereira, 28, que diz ser ligado a nenhum movimento.
Os manifestantes não conseguiam entram no prédio, mas novos atos de vandalismo foram registrados. Uma base da PM em frente à prefeitura e um carro da TV Record foram atacados e queimados pelos manifestantes.
Duas bandeiras, do Estado de São Paulo e do município, foram arrancadas da frente da sede do Executivo.
Às 20h, um grupo passou a saquear o comércio nas ruas Direita e São Bento. Pessoas foram vistas carregando eletrodomésticos de lojas invadidas.
Cerca de 30 policiais militares tentaram conter os furtos, foram ameaçados por centenas de pessoas e se retiraram.
Pacífico
Enquanto o clima era de tensão no centro, o protesto seguia pacificamente pela cidade. A maior parte dos manifestantes que saiu da praça da Sé rumou para a avenida Paulista.
As duas pistas da avenida foram interditadas e, até as 21h30, não havia registros de incidentes na região.
Dessa vez, no entanto, a manifestação não ficou restrita às regiões centrais da cidade. A pista local da marginal Pinheiros, no sentido da rodovia Castelo Branco, também foi interditada, na altura da av. Padre José Maria.
A rodovia Raposo Tavares também ficou interditada. Manifestantes bloquearam o trânsito na altura de Cotia.
Amanhã, novas manifestações estão marcadas. O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e o Movimento Periferia Ativa prometem atos na periferia da Grande São Paulo. Os grupos reivindicam a revogação do aumento das tarifas do transporte público. (Folhapress)
Fonte: Diário de Mogi - 18/06/2013