Por eleições, Aldo diz que vai deixar o Esporte

Aldo Rebelo anuncia que sairá do Ministério dos Esportes em dezembro

Rio de Janeiro, 16 out (EFE).- O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, principal responsável pelos preparativos para a Copa do Mundo de 2014, anunciou nesta quarta-feira que renunciará ao cargo em dezembro, seis meses antes do evento, para não ficar inabilitado para as eleições do ano que vem.

EFE


Rebelo anunciou sua intenção de disputar as eleições ao governo do estado de São Paulopelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff.

'Sairei do Ministério. A previsão inicial é dezembro porque é quando se completa o ciclo de entrega dos estádios', afirmou o ministro ao se referir ao compromisso assumido pelo Brasil com a Fifa de entregar no final deste ano todos os estádios que serão utilizados no Mundial.

Seis dos estádios já foram inaugurados e usados na Copa da Confederações em junho, e os outros seis estão com cerca de 90% das obras concluídas.

'Queremos completar o cronograma estabelecido de ter em dezembro os 12 estádios das 12 cidades sedes do Mundial', acrescentou.

A legislação eleitoral estabelece que os candidatos às eleições presidenciais, legislativas e estaduais de outubro de 2014 não podem exercer cargos executivos seis meses antes do pleito, por isso ministros e funcionários públicos com aspirações eleitorais têm até abril para renunciar.

Segundo especulações da imprensa, como vários integrantes do governo têm aspirações eleitorais ano que ano, Dilma pretende realizar uma mini reforma ministerial no fim deste ano e realocar os partidos que a apoiarão na campanha para a reeleição.

O ministro admitiu que ainda não conversou com a chefe de Estado sobre suas intenções, mas que está disposto a renunciar ao cargo antes de dezembro caso que a presidente solicite.

Rebelo assegurou que, por ser um 'cumpridor de tarefas', atenderá ao pedido de seu partido para ser candidato a governador de São Paulo.

'O partido definiu um pré-candidato e eu sempre obedeci as determinações do partido. Os cargos que ocupei sempre atenderam a decisões coletivas ou partidárias', afirmou.

O ministro descartou que sua renúncia possa prejudicar o andamento dos preparativos para o Mundial. 'Isso é dar um valor exagerado à minha função. Até agora foram disputados 19 Mundiais sem minha participação', disse.

Fonte: Msn Brasil - 16/10/2013

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