GCM de Ferraz autua proprietário de empresa desativada na Vila Cristina
GCM de Ferraz autua proprietário de empresa desativada na Vila Cristina
A Guarda Civil Municipal Ambiental (GCMA) de Ferraz de Vasconcelos autuou no início desta semana o proprietário de uma fábrica do ramo químico já desativada que vem deteriorando parte da Vila Cristina. A empresa, que fica no número 22 da avenida Helmuth Herman Hans Louis Baxmann, vem sendo alvo de centenas de denúncias por parte da comunidade local, que reclama da degradação do Meio Ambiente e do abandono da área. Não de hoje, o terreno da antiga firma é utilizado para o descarte irregular de lixo e/ou para a ação de marginais e de usuários de drogas. O responsável pela empresa foi responsabilizado legalmente e multado pela administração municipal.![]() |
Foto: Will de Oliver |
As Secretarias do Verde e Meio Ambiente, de Obras, e de Segurança, por meio da GCMA, ficaram à frente da operação. De acordo com a equipe responsável pelos trabalhos, a fábrica, que há anos não está em operação, está sendo monitorada pelo governo do prefeito Acir Filló há meses, ao passo em que a Prefeitura de Ferraz trabalha para que o proprietário da empresa tome providências cabíveis quanto à segurança e à conservação de toda a área, que tem, aproximadamente, 2 mil metros quadrados.
Uma das maiores reclamações feitas por quem mora próximo à empresa que era especializada em produtos químicos refere-se à significativa quantidade de entulho depositado no local, diariamente, e de forma incorreta. Técnicos da pasta de Meio Ambiente, inclusive, alertam sobre a presença de um córrego próximo à firma da Vila Cristina e que, possivelmente por falta de manutenção da empresa, encontra-se poluído. Por se tratar de uma antiga fábrica de produção química, diversos dejetos tóxicos e restos de fiação estão à deriva, facilitando, inclusive, focos de incêndio.
A secretária municipal da Segurança, a coronel PM da reserva Elisabete Soliman, explica que o proprietário da firma está sendo autuado pelo governo local pelas ocorrências registradas “in loco” no que tange crime ambiental e ausência de segurança patrimonial e que, caso não tome providências em breve, o município poderá recorrer ao Ministério Público (MP) para empreender a limpeza e a manutenção da área:
“Recebemos várias denúncias, muitas, inclusive, recentes. Ao realizarmos uma nova fiscalização, constatamos a veracidade das informações. Nós, como poder público, não podemos realizar a manutenção de uma área privada. Já notificamos por diversas vezes o proprietário, mas ainda não tivemos um retorno positivo. Se nada mudar com as novas responsabilizações, entraremos com um pedido no MP, solicitando autorização para realizar a limpeza e demais reparos no local. Trata-se de serviço de utilidade pública. Não podemos ficar de mãos atadas”, explica a chefe da pasta.
Ainda de acordo com Soliman, somente neste ano, por duas ocasiões, o local pegou fogo em grandes proporções:
“Aquela ali é uma área muito perigosa, caso não receba as manutenções devidas. Assim, o município tem de ouvir a população, checar as denúncias e intervir, especialmente para que catástrofes maiores não aconteçam na Vila Cristina”, complementa a gestora.
“Recebemos várias denúncias, muitas, inclusive, recentes. Ao realizarmos uma nova fiscalização, constatamos a veracidade das informações. Nós, como poder público, não podemos realizar a manutenção de uma área privada. Já notificamos por diversas vezes o proprietário, mas ainda não tivemos um retorno positivo. Se nada mudar com as novas responsabilizações, entraremos com um pedido no MP, solicitando autorização para realizar a limpeza e demais reparos no local. Trata-se de serviço de utilidade pública. Não podemos ficar de mãos atadas”, explica a chefe da pasta.
Ainda de acordo com Soliman, somente neste ano, por duas ocasiões, o local pegou fogo em grandes proporções:
“Aquela ali é uma área muito perigosa, caso não receba as manutenções devidas. Assim, o município tem de ouvir a população, checar as denúncias e intervir, especialmente para que catástrofes maiores não aconteçam na Vila Cristina”, complementa a gestora.
Secom/ Ferraz - 29/04/2014