Garota de 2 anos é mordida 4 vezes e tem cotovelo deslocado em escola

Criança é mordida quatro vezes e tem cotovelo deslocado por colegas

Mãe da criança alega negligência por parte das professoras da escola.
Secretaria de Educação afirma que vai apurar o caso em Praia Grande, SP.


Criança ficou com o rosto machucado (Foto: Franciele Pattaro / Arquivo Pessoal)


Uma criança de dois anos teve o rosto mordido quatro vezes e o cotovelo deslocado por colegas de classe em uma escola de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Franciele Borges dos Santos Pattaro, mãe da menina, diz que processará a instituição por negligência nos cuidados com a criança. O caso aconteceu no fim de abril, mas só foi divulgado nesta segunda-feira (5).

De acordo com Franciele, a Escola Idalina Conceição Pereira chegou a ligar para ela após o ocorrido, mas, como uma outra filha estava doente, não houve a possibilidade de buscar a criança no colégio. “Recebi o telefonema, mas não achei que ela estivesse toda machucada. Eles me ligaram falando que ela havia sido mordida, mas não que ela estava com o rosto desse jeito”, afirma.

Ela conta que só soube da gravidade do caso quando a criança foi deixada em casa pelo ônibus da prefeitura. “Eu fiquei surpresa quando vi. Pensei que fosse uma mordida e nada mais. Mas foram quatro. Imediatamente, voltei à escola para saber o que tinha acontecido e eles me explicaram que as professoras não viram o ocorrido”, comenta.

Cotovelo da criança foi deslocado pelos colegas
(Foto: Franciele Pattaro / Arquivo Pessoal)
Além das mordidas, a criança teve o cotovelo deslocado. A diarista explica que só descobriu o machucado da filha no dia seguinte. “Quando ela acordou na quinta-feira (1º) eu percebi que não estava levantando o braço. Então fui para o pronto-socorro ver o que tinha acontecido e descobrimos que ela estava com o braço esquerdo deslocado”, diz.

Por conta do incidente, Franciele diz estar sem confiança para deixar a criança frequentar a escola e ainda corre o risco de perder a vaga na instituição. “Como vou confiar, deixar a minha filha ir para aquela escola de novo? Não vou deixar, mas o ruim de tudo isso é que ela vai ter que voltar para a fila de espera e vai ficar sem escola”, lamenta.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação de Praia Grande afirma estar apurando o caso e lamentou o ocorrido. A Seduc fez questão de lembrar que está seguindo os padrões do Referencial Curricular Nacional, que determina que a cada 15 crianças com idade até dois anos e meio é necessário um atendente de educação.

João Paulo de CastroDo G1 Santos - 07/05/2014

Ferraz quer vacinar 5 mil garotas contra o HPV