Juíza concede liminar e Testinha retoma hoje cargo na Prefeitura

Juíza concede liminar e Testinha retoma hoje cargo na Prefeitura

Divulgação
O prefeito de Poá, Francisco Pereira de Sousa (SDD), o Testinha, conseguiu, na noite de ontem, uma liminar da Justiça para voltar ainda hoje ao posto. 

A decisão da juíza da 1ª Vara Cível Ana Cláudia de Moura Oliveira Querido, proferida na noite de ontem, deve ser apresentada por um oficial de Justiça na Prefeitura ainda nesta manhã. 

Testinha, secretários municipais e funcionários da administração se reuniram para comemorar a decisão em uma chácara na cidade. “Amanhã (hoje), a partir das 10 horas da manhã, estarei na Prefeitura”, garantiu em entrevista exclusiva ao DS no local. O prefeito deve ser novamente empossado e, com ele, todos os secretários da administração. 

O político ficou fora do cargo por algumas horas, após o vice-prefeito Marcos Borges (PPS) assumir o mais alto cargo do Poder Executivo municipal. Questionado, o prefeito atentou que, mesmo fora da função por “um dia”, se manteve atento aos trabalhos desenvolvidos pela administração na cidade.

 “Visitei obras, continuei fazendo o que sempre faço. Não me afastei em nenhum momento”. Visivelmente contente pela liminar obtida na Justiça e recebendo dezenas de cumprimentos, Testinha comentou sobre a decisão da Câmara, que o acabou tirando do posto por algumas horas.

 “Nós entendemos que existe essa possibilidade de eles recorrerem. Mas como tudo que nós fizemos foi dentro da legalidade, nós não temos dúvidas que vamos vencer todas. A Justiça está aí. Nós confiamos na Justiça. Vamos continuar nosso mandato até 2016”, pontuou. Entre o final da tarde e início da noite de terça-feira, antes do início da última sessão do semestre da Câmara de Poá, um grupo de aproximadamente 150 pessoas - entre funcionários da Prefeitura e moradores da cidade - se mobilizou no Centro.

 Eles realizaram uma passeata até a Casa de Leis reivindicando a permanência de Testinha no cargo. No decorrer da sessão, houve muitas vaias para boa parte dos vereadores, que acabou votando, na semana passada, pela cassação do mandato do político. A justificativa da grande maioria dos parlamentares foi de que a decisão pelo reajuste da taxa do lixo foi arbitrária, sendo que a Câmara deveria ser consultada. 

MEDIDAS
Apesar de enfatizar que o foco dos trabalhos do governo, neste momento, são os projetos em andamento, Testinha observou que não está descartada a possibilidade da Justiça ser acionada caso seja constatado que a Comissão Processante (CP) votou o trâmite de maneira irregular. “O jurídico vai cuidar disso. Mas vamos aguardar”. O advogado de Testinha, Wilton Gomes, disse que a liminar pedida tinha como principal argumento a “disproporcionalidade”. “Não se joga no lixo os votos de quase 80% dos eleitores por causa de uma suposta ilegalidade na taxa do lixo”, disse o advogado.

Fonte: Diário de Suzano - 26/06/2014

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