Gravações de filme são concluídas em Arujá

Gravações de filme são concluídas em Arujá

Gravações de filme são concluídas em Arujá
Divulgação
Os alunos das oficinas de filmagem e produção concluíram nesta segunda-feira, 22 de setembro, as gravações do curta metragem Coda, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, em parceria com a Oficina Cultural Metropolitana do Estado de São Paulo, por meio do projeto Cine(Poe)mas. O resultado será apresentado ao público em novembro.

Orientado pela produtora Julia Alquéres e pelo diretor Diaulas Ulysses, o grupo de oito alunos trabalhou durante todo o final de semana, de manhã ao final da tarde, assim como nesta segunda-feira. As gravações ocorreram em diferentes pontos de Arujá e contaram com a participação de mais de 60 pessoas, incluindo a Guarda Mirim.

A produção do curta metragem Coda é baseada no poema homônimo de Fabio Gorodski. Isso porque o projeto Cine(Poe)mas, desenvolvido em todo o Estado, tem por objetivo que os participantes das oficinas de trilha sonora, edição, filmagem, roteiro e produção desenvolvam por conta própria filmes baseados em 16 poesias de artistas brasileiros vivos.

Terminadas as gravações, o material agora será submetido às equipes de trilha sonora e edição. “Estamos com um grupo muito comprometido, disposto a fazer o filme acontecer e que agora vai trabalhar com os alunos destas duas oficinas para que o filme seja apresentado ao público em algumas semanas”, explica a diretora do Casarão das Artes, unidade responsável pelas oficinas, Jurema do Carmo.

Aprendizado

Para quem participou das aulas teóricas e agora executa a fase prática da construção de uma obra cinematográfica, vale o aprendizado e a experiência de participar de atividades que demandam tempo, tranquilidade, agilidade e trabalho coletivo. “É um trabalho em que todos têm a mesma importância e atuam pensando no resultado final. Apesar de ser cansativo, é bastante prazeroso e por isso eu faço questão de participar”, disse Raphael Fernandes, morador da Penhinha.

A obra está sendo dirigida pelo casal Marco Antonio e Dione Montes Silva. Ambos também vivem a primeira experiência com cinema. “Meu interesse aumentou quando ganhei um livro sobre o Charlie Chaplin. Fiquei encantada em ver como ele era perfeccionista e fazia tudo nos filmes. Quando soube das oficinas, quis participar para aprender mais”, afirmou a aposentada. “Adoramos participar e pretendemos aumentar os nossos conhecimentos”, completou o engenheiro elétrico.

Continuidade

Entre os pontos mais destacados pelos professores que coordenaram as atividades dos últimos três dias está o envolvimento de cada um dos alunos.

“Até quem é profissional precisa se acostumar com os contratempos da produção e nós não tivemos problemas em Arujá por causa da disposição de todos. Esse comprometimento é muito importante. O que mais queremos é que eles continuem assim e não parem de produzir filmes”, diz Julia Alquéres.

“A arte é uma atividade coletiva e nós buscamos resgatar o hábito de as pessoas se reunirem. Vimos isso aqui com uma equipe muito comprometida em trabalhar em conjunto, sem ego, com opiniões e responsabilidades compartilhadas e com as pessoas cuidando umas das outras. Desejamos que elas continuem recebendo o apoio necessário até que possam caminhar com as próprias pernas”, afirmou Diaulas Ulysses.

Edição

O Casarão das Artes de Arujá abre nos próximos dias as inscrições para a oficina de edição. Outras informações podem ser obtidas no telefone 4651 1261.

Fonte: Prefeitura de Arujá - 23/09/2014

Ferraz quer vacinar 5 mil garotas contra o HPV