Em Mogi, Aécio reúne milhares na reta final
Em Mogi, Aécio reúne milhares na reta final
O candidato à presidente pelo PSDB escolheu a região para encerrar a campanha no Estado
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Presidenciável andou por alguns metros no centro da cidade e concedeu entrevistas aos jornalistas presentes / Foto: Eduardo Guimarães |
O empurra-empurra era tamanho que até o roteiro do corpo a corpo com o eleitorado mogiano, preparado por seus assessores, teve de ser alterado. Ao invés de percorrer todo o centro comercial, o presidenciável e Alckmin percorreram um trecho de quase 200 metros - da Catedral Sant´Anna até a rua Paulo Frontin.
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Foto: Eduardo Guimarães |
"A escolha de Mogi para encerrar a campanha neste primeiro turno foi por causa da liderança do prefeito (Marco) Bertaiolli-PSD. Por opção e recomendação do Alckmin, que tem um respeito e carinho muito grande pela cidade. E é claro, pela importância econômica e logística de Mogi para o Estado", comentou o mineiro durante rápida entrevista coletiva, organizada por seus assessores em frente à Catedral. "Quero agradecer ao apoio dos paulistas, onde estamos crescendo de forma sólida. Estou muito otimista em chegar ao segundo turno e vencer o PT", completou.
Entre os projetos citados por ele, caso seja eleito, estão a revisão do fator previdenciário, a redução na carga tributária cobradas dos municípios e ampliação do repasse ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). "Hoje (ontem) Dia do Idoso, quero reiterar meu compromisso de, sendo eleito, promover a revisão do fator previdenciário e conseguir uma aposentadoria digna aos trabalhadores brasileiros. Vamos avançar num porcentual maior da participação dos municípios e também na negociação da dívida dos estados", discursou o candidato tucano.
Denúncia
Em entrevista, segundos antes de entrar no carro que o conduziria até o Aeroporto de Congonhas e depois seguir para Minas Gerais, Aécio comentou uma nova denúncia envolvendo o Partido dos Trabalhadores e os Correios de Minas Gerais. "Tivemos a denúncia, nas últimas 48 horas, de que os Correios em Minas Gerais não enviaram correspondência do PSDB, tanto de candidato a governador como presidente. É estarrecedor. Nós estamos entrando na Justiça", confirmou o presidenciável tucano.
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Foto: Eduardo Guimarães |
O Dat procurou a superintendência dos Correios, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O Ministério das Comunicações informou que não vai comentar o assunto.