Mesmo com chuva, nível das represas sobe apenas 0,2%

Mesmo com chuva, nível das represas sobe apenas 0,2%

Mesmo com chuva, nível das represas sobe apenas 0,2%
Divulgação
O nível dos reservatórios do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) subiu 0,2% nos últimos dois dias, após as chuvas que atingiram a região. 

De acordo com medição realizada ontem de manhã pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível do sistema era de 5,9%. Porém, segue como o mais baixo entre os seis sistemas que abastecem o Estado. 

Mesmo com queda nos últimos dias, o Sistema Cantareira segue com nível superior ao Spat, com 9,1% de água acumulada. Há um mês, no dia 27 de outubro, o Spat também registrou o nível mais baixo entre os seis sistemas, com 7,4%. Nesta data, o Cantareira registrou 13% de sua capacidade.
A variação do sistema da região, que é formado pelas barragens Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba, ocorreu entre terça e quarta-feira, quando o nível caiu 0,1% por dia. 

As chuvas dos últimos dias, principalmente a de quarta-feira, com o registro de pluviometria atingindo 32,5 mm, fez com que o nível voltasse a atingir 5,9%. No mês de novembro, a pluviometria acumulada atingiu 107,6 mm. A média histórica para o mês é de 129,4 mm. 

Segundo o engenheiro ambiental e sanitarista José Roberto Kachel, os índices revelam que as expectativas de recuperação dos níveis para novembro não estão sendo correspondidas. "Todo mundo dizia que no final do ano iríamos recuperar os níveis, mas é óbvio que não estamos recuperando. 

A chuva dos últimos dias, que acumulou um total de 38 mm de pluviometria, apresentou um bom índice. O problema é que, com o solo muito seco, a maior parte dessa chuva não resulta em vazão afluente, ou seja, o chão acaba sugando boa parte da água", explica. 

SABESP
A Sabesp, por meio de nota, afirmou que o Spat opera dentro das expectativas da companhia, além de que o índice pluviométrico de novembro está perto de alcançar a média histórica. A companhia ainda reitera que não há rodízio, racionamento ou restrição de consumo de água em nenhum dos 364 municípios operados no Estado. Porém, conforme o DS já publicou, diversos bairros de Suzano e região ficam sem água, principalmente durante a noite.

Fonte: Diário de Suzano - 28/11/2014

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