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Moradores protestam contra morte de estudante em Poá

Moradores protestam contra morte de estudante em Poá

Moradores da região da Água Vermelha, em Poá, revoltados com o homicídio do estudante Gabriel Francisco de Jesus Mariano, de 16 anos, na madrugada do último domingo, fizeram um protesto durante a noite de ontem em frente ao supermercado onde trabalharia como segurança o autor do crime, no Jardim Emília. 

A morte do adolescente ocorreu às 3 horas de domingo. O responsável pelo disparo fatal, conhecido apenas como Juliano, discutia com a esposa pouco antes do crime, e ainda não foi localizado. 

De acordo com informações da Polícia Militar de Poá, pneus foram queimados pelos manifestantes próximo à entrada do supermercado e os clientes do estabelecimento foram impedidos de deixar o local. Policiais foram direcionados até lá, por volta das 21 horas, para garantir a saída em segurança dos consumidores. Ainda segundo a corporação, ninguém se feriu. (F.M.)

Fonte: Diário do Alto Tietê - 11/06/2014

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Protestos tomam conta de São Paulo e Rio

São Paulo e Rio têm protestos nesta quinta



Esta quinta-feira, 15, deve ser marcada por uma série de protestos na capital paulista.Pela manhã, movimentos de luta por moradia fecharam importantes avenidas de São Paulo.

Professores da rede municipal de ensino, em greve desde 23 de abril, fazem passeata a partir da Secretaria Municipal da Educação, na zona sul. Mais tarde, haverá a sétima manifestação contra a Copa, com concentração na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. Também está previsto um protesto contra a Copa no Rio.

Viu alguma manifestação? Está com problemas no trânsito? Envie informações e fotos para o Whatsapp do Estadão: (11) 9-7069-8639
Fonte: Estadão - 15/05/2014
ACOMPANHE O PROTESTO EM TEMPO REAL CLIQUE AQUI

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Veículos são incendiados e corpos são encontrados em bairro de Suzano

Veículos são incendiados e corpos são encontrados em bairro de Suzano

Moradores teriam colocado fogo em dois ônibus e dois caminhões, diz PM.
Eles também bloquearam acesso para Rodovia Ayrton Senna.


Além dos ônibus, moradores também tentaram saquear comércios (Foto: Rafael Oliveira/ Arquivo Pessoal)


Nesta quarta-feira (19) um ônibus foi incendiado no bairro Miguel Badra Baixo, em Suzano (SP). Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, moradores atearam fogo no coletivo depois de uma troca de tiros entre a polícia e dois homens. Dois corpos ainda teriam sido encontrados pelos policiais na mesma rua onde o ônibus foi queimado. A PM não informou se os casos têm relação.

Ônibus é incendiado por moradores de Suzano, segundo polícia (Foto: Rafael Oliveira/Arquivo Pessoal)


Ainda segundo a polícia moradores bloquearam o acesso para Rodovia Ayrton Senna e para a Avenida Mário Covas, em Suzano, onde dois caminhões e mais um ônibus foram queimados. Além disso, segundo a PM, alguns moradores tentaram saquear comércios da região, mas a ação foi contida por policiais. Às 21h30 o helicóptero Águia da Polícia Militar sobrevoava o bairro Miguel Badra Baixo e os moradores ainda estavam nas ruas. A polícia permanecia no local.

Carolina Paes
Do G1 de Mogi das Cruzes e Suzano 20/02/2014

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Bomba deixa cinegrafista em estado grave

Cinegrafista é internado após ser atingido por bomba em protesto no Rio


Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, passou por cirurgia; estado é grave

O Globo
Um protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa de ônibus municipal terminou em confronto entre policiais militares e ativistas na estação Central do Brasil, no centro do Rio, na noite desta quinta-feira, 6. Sete pessoas ficaram feridas, entre elas um cinegrafista da Band, internado em estado grave. Foram detidas 28 pessoas e encaminhadas à 19.ª Delegacia de Polícia (Tijuca), na zona norte.

Imagem mostra cinegrafista ferido após ser
atingido / Marcos Arcoverde Estadão
O cinegrafista Santiago Andrade estava a poucos metros da estação quando foi ferido na cabeça por uma bomba. Não se sabe se foi um artefato de fabricação caseira, lançado por manifestantes, ou uma bomba de gás da PM. Segundo a Band, ele perdeu muito sangue e desmaiou.

Socorrido por policiais e levado ao Hospital Souza Aguiar, passou por uma tomografia, que constatou afundamento de crânio. Ele foi submetido a uma cirurgia na madrugada desta sexta. Os demais feridos foram levados para hospitais municipais.

Segundo as últimas informações, Andrade permanece em estado muito grave.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota de repúdio à agressão sofrida pelo cinegrafista. Ele é o terceiro jornalista ferido em manifestações este ano. Além dele, Sebastião Moreira, da Agência EFE, foi agredido por PMs e Paulo Alexandre, freelancer, apanhou de guardas civis metropolitanos durante protesto em 25 de janeiro, em São Paulo, ressalta a Abraji.

"A Abraji repudia ataques como esses a jornalistas. Em 2013, 114 profissionais foram feridos em todo o País durante a cobertura de protestos. É preocupante que 2014 comece com três casos de violência contra jornalistas. Se faz necessária uma apuração célere do ocorrido para que procedimentos sejam revistos e para que o Estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e o jornalista".

Manifestação

O ato começou ao redor da Igreja da Candelária, por volta das 17h30. Uma hora depois, cerca de 400 manifestantes saíram em passeata pela Avenida Presidente Vargas rumo à Central do Brasil. No caminho, aos gritos de “não vai ter Copa”, dezenas de ativistas mascarados promoveram momentos de correria e tentaram agredir outro cinegrafista, acusado de ser PM.

Quando chegaram à Central do Brasil, os manifestantes subiram nas roletas e incentivaram os passageiros a passar por elas sem pagar. Até então, os PMs que acompanhavam a manifestação não interferiram.

Nas duas manifestações mais recentes convocadas também contra o aumento das passagens (que vão de R$ 2,75 para R$ 3 amanhã), os ativistas haviam agido da mesma forma. No entanto, nada foi quebrado nem houve confrontos entre policiais e ativistas. Ontem, porém, um grupo arrancou uma roleta enquanto outro quebrava vidros de uma loja do saguão.

Nesse momento, os policiais militares avançaram sobre os manifestantes, usando cassetetes. A maioria dos ativistas pulou as catracas novamente e fugiu para a rua. Em seguida, um grupo tentou voltar ao saguão, e a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo. Embora o pé direito do prédio seja alto, o gás se espalhou rapidamente e centenas de passageiros e ativistas correram para a rua.

Os confrontos se espalharam pelas imediações do prédio da Central do Brasil, onde também funciona a Secretaria Estadual de Segurança, e só foram controlados cerca de uma hora depois. O comércio fechou e a Avenida Presidente Vargas ficou interditada no sentido zona norte. Passageiros procuravam abrigo, tossindo após inalar o gás. Ao longo da avenida, pelo menos cinco pontos de ônibus foram destruídos e dezenas de sacos de lixo, incendiados.

Fonte: Estadão - 07/02/2014

Fabio Motta Divulgação


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Passageiros pulam catracas em ato contra reajuste da passagem no Rio

Passageiros pulam catracas em ato contra reajuste da passagem no Rio

Ativistas e passageiros pularam catracas na Central do Brasil.
Manifestação é contra o reajuste das passagens para R$ 3.


Manifestantes e passageiros pularam roletas na Central do Brasil (Foto: Fabio Teixeira / Agencia O Globo)



Uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus promoveu um pulo coletivo de catracas da Central do Brasil no início da noite desta quinta-feira (30). De acordo com o 5º BPM (Praça da Harmonia), 150 pessoas participaram do protesto. Centenas de passageiros acabaram também passando pelas roletas sem pagar, estimulados pelos ativistas.

Pouco antes das 21h, sem confronto com a Polícia Militar, que se concentrou fora da estação, ou com seguranças da concessionária, o grupo começou a caminha pela Avenida Presidente Vargas em direção à Avenida Rio Branco.

A assessoria de imprensa disse que a concessionária encara o ato como manifestação, não como boicote, e que não houve qualquer orientação à PM para que não houvesse repressão. A empresa informou também que não era possível mensurar quantos não pagaram a passagem até as 21h.

Ativistas entoaram gritos como “a SuperVia é a vergonha do Brasil” e “se a passagem aumentar, o Rio vai parar”. A SuperVia informou que o protesto não influenciou na circulação dos trens até o horário. O acesso à estação também seguiu de forma tranquila.

Com evidente sorriso, o venezuelano Henrique Gomez, 63 anos, observava à média distância os passageiros transpondo as catracas. "Sempre que um grupo se amotina é porque algo está errado. Então, é legítima a manifestação", disse.

Próximo das roletas, as amigas Ana Carla e Patricia pareciam receosas em aderir ao boicote. "Estou com medo porque, de certo modo, é errado fazer isso. Mas é mesmo um absurdo a passagem nesse preço e a qualidade péssima desses trens", declarou Ana.

Por volta das 20h15, com o movimento menor na Central do Brasil, ativistas se dividiram em cada uma das entradas do prédio para dizer aos usuários que o embarque era gratuito. Por sua vez, funcionários da SuperVia informavam que o funcionamento era normal. Algumas catracas estão fora de operação.

Reajuste
O valor da passagem de ônibus no Rio vai aumentar em 8 de fevereiro, de R$ 2,75 para R$ 3. O reajuste de 9,09%, divulgado na noite desta quarta-feira (29) pela Prefeitura, será publicado na edição desta quinta do Diário Oficial.

O anúncio foi feito um dia após o Tribunal de Contas do Município (TCM) votar o relatório sobre o serviço prestado pelas empresas de ônibus no Rio. O TCM informou que não tem competência para decidir se pode ou não haver reajuste no preço das passagens de ônibus e deixou a cargo da Prefeitura a decisão sobre o reajuste.

O decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes que estabelece o reajuste da tarifa determina uma série de adequações que deverão ser tomadas pela Secretaria Municipal de Transportes para fiscalizar o Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus (SPPO). Entre as principais obrigações está a contratação de empresa de auditoria para fiscalizar as revisões tarifárias. O documento estabelece ainda, entre outras medidas, que a secretaria exija dos consórcios a adequação dos terminais de passageiros no prazo de até 180 dias e elabore, no prazo de 30 dias, plano determinando que, até 31 de dezembro de 2016, todos os ônibus sejam equipados com ar-condicionado.

'Operação Pare o Aumento
Assim que foi anunciado o aumento na noite desta quarta-feira (29), ativistas começaram a mobilizar manifestantes nas redes sociais para um ato de protesto, previsto para 6 de fevereiro, dois dias antes de entrar em vigor o reajuste. A manifestação deverá acontecer na Candelária, Centro do Rio. "Se a passagem aumentar, o Rio vai parar", informa o cartaz publicado no Facebook.

Desde dezembro, quando Paes sinalizou que haveria aumento em 2014, manifestantes foram às ruas para dizer que não aceitariam qualquer aumento. O último ato ocorreu na noite de 18 de janeiro, quando um grupo interditou a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. Em seguida, o protesto continuou na Central do Brasil, onde alguns ativistas também chegaram a pular as catracas.

'Recuo após pressão popular'
Em 1º de junho do ano passado a tarifa dos ônibus do Rio aumentou de R$ 2,75 para R$ 2,95. Após mobilização em outras capitais por causa do aumento da passagem, houve protestos também no Rio e o reajuste de R$ 0,20 acabou suspenso pelo prefeito Eduardo Paes 18 dias depois.

No Rio, foram cinco grandes protestos em repúdio ao reajuste. Na primeira manifestação, cerca de 2 mil pessoas se reuniram no Centro do Rio. O ato, que começou pacífico, terminou em confronto com policiais militares. Um grupo mais radical ateou fogo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Os atos contra reajuste das tarifas do transporte público nas capitais começou em São Paulo. A situação influenciou manifestações no Rio e em outras capitais do país, que também acabaram recuando no reajuste das passagens. Ao anunciar que a tarifa no Rio voltaria a R$ 2,75, Paes disse que a decisão foi tomada em conjunto com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. À época, o prefeito do Rio disse que a conversa entre os dois já vinha acontecendo havia algum tempo.

Daniel SilveiraDo G1 Rio - 30/01/2014

Eron Mello, o 'Batman', participou de ato contra aumento das passagens (Foto: Daniel Silveira/ G1)


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Manifestantes e PM entram em confronto em São Paulo

Manifestantes e PM entram em confronto em São Paulo
Cerca de mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista e fecharam os dois sentidos da via

"Manifestantes atacam um carro em protesto contra a realização da Copa no Brasil"


Os protestos contra a realização da Copa do Mundo, que tiveram início de forma pacífica, acabaram em confusão neste sábado. Em São Paulo, os manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na Rua Barão de Itapetininga, na região do Theatro Municipal. Os manifestantes começaram a depredar estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo, por volta das 20 horas.

A primeiro loja a ser atacada foi um McDonald''s. Os policiais fizeram uma barreira para tentar proteger o restaurante e os manifestantes começaram a correr e destruir agências bancárias pelo caminho. Somente na Rua 7 de Abril, a reportagem presenciou o ataque a três agências. Os manifestantes colocaram fogo em terminais de atendimento dentro das agências, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco. Houve início de incêndio. Os black blocs correram em direção dos PMs e lançaram até coquetel molotov.

A PM fez um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes fossem para a Praça da República, onde acontece o principal show dos 460 anos da cidade de São Paulo. O clima é tenso na região. Manifestantes jogaram latas e garrafas contra o público e ao menos duas pessoas ficaram feridas. O tumulto ocorreu no intervalo entre os shows de Paulinho da Viola e Opalas.

Atos de vandalismo também ocorrem nas imediações da Praça Roosevelt. Um Fusca foi incendiado por manifestantes, que também colocaram fogo em caçambas de lixo.

A manifestação começou pacífica na Av. Paulista. Pouco antes das 17 horas, jovens leram um manifesto aos policiais no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), onde estavam concentrados desde a madrugada de sexta-feira. Em troca, a PM não enfrentou resistência para revistar barracas armadas pelos manifestantes.

Por volta das 17h30, cerca de mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista e fecharam os dois sentidos da via. Em seguida, com os black blocs na dianteira, a manifestação desceu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio gritando palavras de ordem contra a o Mundial. Assustados, vários comerciantes fecharam as portas quando a multidão se aproximava.

Segundo a PM, efetivo de dois mil homens estão na área de prontidão. O ato é organizado por vários grupos que participaram dos protestos de junho do ano passado, como black blocs, Assembleia Nacional de Estudantes Livre, Periferia Ativa, entre outros. No evento "Não vai ter Copa", 23 mil pessoas confirmaram presença pelo Facebook.
Fonte: Estadão - 25/01/2014

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Protesto interdita pistas da Marginal Tietê, em São Paulo

Protesto interdita pistas da Marginal Tietê na tarde desta sexta

PM jogou bombas de efeito moral para liberar via sob Ponte Estaiadinha.
Nas imediações, grupo mantém ocupação de área da Prefeitura..

Protesto fecha Marginal Tietê; PM age contra manifestantes (Foto: Reprodução/TV Globo)


Uma manifestação bloqueava o sentido Rodovia Ayrton Senna da Marginal Tietê, próximo à Ponte Governador Orestes Quércia, conhecida como Ponte Estaiadinha, no Bom Retiro, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 15h40 desta sexta-feira (1º), segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Um grupo incendiou materiais na pista da Marginal Tietê, o que impedia o trânsito de veículos. Até as 16h30, não havia confirmação sobre o motivo da manifestação, mas um ato por moradia fechou este mesmo ponto da via, onde há uma ocupação, em setembro.

A polícia tentava conter os manifestantes e usava bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Um grupo de jovens com os rostos cobertos jogava pedras contra os policiais.

O helicóptero Águia, da Polícia Militar, sobreoava a região por volta das 16h15 para monitorar o protesto.

No horário, a Marginal Tietê tinha cerca de 7,8 km de filas na pista expressa, no sentido Ayrton Senna, entre as pontes do Piqueri e das Bandeiras. Na via local, eram 6,8 km de congestionamento entre a Ponte do Piqueri e o Rio Tamanduateí.

Em alguns pontos do bloqueio, carros avançavam sobre as barreiras com madeiras em chamas para seguir caminho.


Outro protesto
Manifestantes também fecharam pistas da Marginal Tietê, no sentido Rodovia Ayrton Senna, no dia 27 de setembro. Na data, eles pediam moradias. O protesto ocorria ao lado de uma ocupação organizada por movimentos a favor de moradias populares. Na data, manifestantes atearam fogo em pneus e em pedaços de madeira para impedir a passagem dos carros. O bloqueio foi montado pouco antes da Ponte Orestes Quércia.

Em julho, cerca de 350 famílias ocuparam o terreno embaixo da Ponte Orestes Quércia e iniciaram a construção de barracos. O terreno foi dividido em lotes, cada um com mais ou menos 6 metros quadrados. Os barracos são feitos de madeira e o local não possui energia elétrica. Na área ocupada antes funcionava parte do Clube de Regatas Tietê.

Protesto fecha Marginal Tietê; PM age contra manifestantes (Foto: Reprodução/TV Globo)


No dia 23 de julho, a Prefeitura de São Paulo firmou acordo com os ocupantes de um terreno e as famílias se comprometeram a apresentar uma proposta de desocupação e de entrega do terreno. De acordo com a assessoria da Prefeitura, as famílias foram cadastradas pela Secretaria Municipal de Habitação e serão incluídas em programas habitacionais. Na ocasião, a Prefeitura de São Paulo também informou que a ordem de reintegração de posse do terreno sob a ponte Orestes Quércia foi suspensa por 90 dias.

No entanto, de acordo com nota divulgada pela Prefeitura, das 450 famílias cadastradas pela Secretaria de Habitação nos dias 21 e 22 de julho, cerca de 80 permaneceram no local. Também ocorreram novas ocupações no local após o cadastramento.

Do G1 São Paulo - 01/11/2013

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SP amanhece com veículos queimados após protesto por morte de jovem

Grupo protesta contra morte de adolescente na Zona Norte de SP

Dois caminhões foram incendiados na Rodovia Fernão Dias nesta segunda.
Estudante foi morto por PM; soldado foi preso e vai responder processo.


Ônibus queimado durante protesto na noite desta segunda (Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO)


Protestos contra a morte do estudante Douglas Rodrigues bloquearam a Rodovia Fernão Dias, na região do Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, desde 18h40 desta segunda-feira (28). Ao menos cinco ônibus e três caminhões foram incendiados na rodovia ou em ruas próximas.

De acordo com a concessionária que administra a rodovia, a pista sentido São Paulo foi liberada no km 86 por volta das 20h15. Já a pista sentido Belo Horizonte teve os km 90 ao km 86 liberados às 23h30.

O estudante Douglas Rodrigues foi baleado por um policial militar no domingo (27). O soldado foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção), mas foi preso por determinação da Polícia Militar (PM). O advogado do policial alega que o disparo foi acidental.

No domingo, moradores da região também protestaram, mas os atos terminaram em vandalismo: três ônibus foram incendiados e lojas depredadas.

Vandalismo na Zona Norte
Nesta segunda, os atos de vandalismo se concentraram na Rodovia Fernão Dias. Caminhões foram saqueados e incendiados. Além do ônibus que ficou destruído, um ônibus de turismo foi parado e teve bancos queimados. Ninguém ficou ferido.

Grupos também protestaram em ruas da Zona Norte. Lixeiras foram danificadas e objetos foram incendiados em vias da região, como a Avenida Edu Chaves. Com medo de saques, comerciantes fecharam as portas mais cedo nas imediações da Vila Medeiros.

As manifestações se intensificaram no fim da tarde, após o enterro do estudante. Depois de o grupo ter ateado fogo aos primeiros caminhões, a Polícia Militar chegou ao km 86 da Fernão, onde os manifestantes se concentravam.

Por volta das 19h20, um grupo de manifestantes dirigiu um caminhão-tanque pela rodovia, conforme mostrou o SPTV. A PM chegou a usar bombas de efeito moral e afastou os manifestantes do veículo, segundo a GloboNews. O mesmo grupo que tomou o controle do caminhão-tanque também dirigiu um ônibus de turismo.

De acordo com o Jornal Nacional, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, entrou em contato na noite desta segunda-feira com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para articular uma ação integrada nesta região da cidade, já que a Fernão Dias é uma rodovia federal.

Policial detido
O policial militar Luciano Pinheiro, de 31 anos, preso por suspeita de matar Douglas Rodrigues, alega que o tiro que atingiu o estudante foi acidental. O policial militar havia sido "autuado em flagrante delito por homicídio culposo (quando não há a intenção)". Ele foi detido por determinação da corporação.

A família diz que o adolescente passava com o irmão de 12 anos em frente a um bar da Rua Bacurizinho, esquina com a Avenida Mendes da Rocha, quando um policial militar que chegou ao local para averiguar uma denúncia atirou.

Na noite de domingo, o incidente gerou um violento protesto por parte de moradores da Vila Medeiros, que incendiaram três ônibus, atiraram pedras em veículos e destruíram lixeiras e telefones públicos neste domingo.

A Força Tática da PM precisou recorrer a bombas de gás lacrimogêneo e a disparos de balas de borracha para dispersar os manifestantes. Duas agências bancárias da Avenida Roland Garros também foram danificadas, além de um carro da polícia apedrejado.

Do G1 São Paulo - 29/10/2013

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Câmara e Assembleia de SP são alvos de manifestantes

PM de SP usa bombas contra protestos na Câmara e na Assembleia

Policiais militares usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispensar manifestantes que protestavam em frente à Câmara Municipal de São Paulo. Tiros de bala de borracha também foram disparados pelos PMs.

O ato, que ocorreu nesta quarta-feira, era um protesto contra o cartel em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Manifestantes também jogaram pedras em policiais que se postaram em frente à Casa. Uma vidraça foi quebrada.

Acompanhe protestos ao vivo

Antes do confronto, 16 manifestantes foram autorizados pela Polícia Militar a entrar na Câmara. Eles subiram até o oitavo andar e discutiram com o vereador e presidente da Casa José Américo (PT).

Na Assembleia Legislativa, que fica na região do Ibirapuera, policiais militares também usaram bombas para dispensar o protesto. Ao menos três pessoas ficaram feridas e foram atendidas no centro médico da Assembleia.

Um deles será transferido para o Hospital São Paulo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), para uma avaliação oftalmológica.

Ao ser atendida no local, a militante Ednalva Franco contou ter sido atingida por um tiro de borracha. O comandante da operação, Sérgio Watanabe, negou o uso do recurso e disse que Ednalva pode ter sido atingida por estilhaços de bombas de efeito moral.

Watanabe afirmou, ainda, que a PM usou apenas cinco bombas para conter manifestantes que forçavam a entrada na Assembleia.

PROTESTO

No centro de São Paulo, cerca 3.000 pessoas participaram de um ato contra o cartel do metrô e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

Uma catraca e um boneco de Alckmin foram queimados em frente à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, no centro da cidade.

Após a concentração no Vale do Anhangabaú, o grupo começou a marchar. Houve interdições nos viadutos do Chá e Brigadeiro Luís Antônio.

Manifestantes exibiam faixas de protesto contra o governador.

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Metroviários e tem o apoio do Movimento Passe Livre (MPL), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e de militantes do PT.

Fonte: Folha de S.Paulo - 14/08/2013

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Protesto reúne 100 em Mogi

Grupo cobrou tarifa menor e transparência nos gastos
O "2º Grande Ato de Mogi das Cruzes" reuniu cem pessoas em um protesto pacífico na cidade durante a noite de ontem. A manifestação pediu a redução da tarifa das linhas de ônibus para R$ 2,50 e mais transparência no sistema de transporte público. Apesar de pequeno, o grupo provocou lentidão e congestionamentos no trânsito. As empresas concessionárias do serviço na cidade prepararam uma operação de desvio das linhas.
A concentração começou no Largo do Rosário, às 17h30. No local, o grupo saiu às 18 horas pela avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, com aproximadamente 30 pessoas. Os manifestantes sentaram no cruzamento da avenida com a rua Brás Cubas por cerca de 10 minutos, prejudicando também o trânsito na rua Ipiranga. Os comerciantes fecharam as portas.
Aos poucos, o movimento foi ganhando corpo e mais vozes. No meio do caminho os manifestantes decidiram protestar dentro do Terminal Central. Eles fecharam a saída de ônibus na rua Professor Flaviano de Melo. Funcionários das empresas CS Brasil e Princesa do Norte pediram para que os motoristas retirassem os ônibus da plataforma e estacionassem na rua Governador Adhemar de Barros. Em um momento muito confuso do protesto, centenas de passageiros correram para fora do terminal. Os manifestantes fecharam a avenida para impedir a passagem de alguns ônibus. Três viaturas da Polícia Militar também ficaram presas dentro do Terminal Central.
O protesto terminou na Prefeitura de Mogi, onde guardas municipais aguardavam os manifestantes, no escuro, do lado de dentro do prédio. Na próxima segunda-feira, o grupo deve se encontrar na Cúria Diocesana, às 18 horas. (Jamile Santana)

Fonte: Diário do Alto Tietê - 13/07/2013

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Protestos criam espaço para 'Obama brasileiro'

Os protestos de rua que se multiplicaram pelo Brasil nas últimas duas semanas são um alerta aos políticos para a necessidade de não apenas vencer eleições, mas ouvir com mais atenção as demandas populares - em outras palavras, não apenas 'ganhar nas urnas', mas também 'ganhar nas ruas', como colocou um especialista em política internacional americano.

Ele disse ainda que os protestos abrem espaço para o surgimento de políticos que, na linha do presidente americano Barack Obama, priorizem 'investimentos em saúde e educação em vez destinar recursos volumosos para a Copa do Mundo'.

No dia em que os dirigentes de uma dúzia de cidades brasileiras retrocederam e revogaram aumentos das tarifas de transporte público, o diretor da Escola de Política Aplicada da Universidade George Washington, Mark Kennedy, avaliou que os protestos são uma oportunidade para os brasileiros 'amadurecerem como cidadãos' e 'levarem a democracia brasileira um passo adiante'.

'A complexidade dos diversos níveis de governo no Brasil, que de certa forma conseguem insular os políticos da influência direta das pessoas, explica um pouco da frustração. As pessoas sentem que não têm influência nem contato com os políticos para além do momento eleitoral', disse o especialista à BBC Brasil.

'O que houve esses dias os deixará mais conscientes de que não apenas precisam vencer nas urnas, mas também nas ruas. Precisam responder melhor às necessidades básicas que foram evidenciadas por esses protestos.'

A suspensão dos aumentos das passagens foi comemorada em passeatas e nas redes sociais, onde muitos, inclusive uma líder do Movimento Passe Livre, expressaram a opinião de que a 'batalha' das passagens foi vencida, mas a 'luta' continua.

A questão agora parece ser definir qual é luta, e em que direção ela continua.

Corrupção e desigualdade

Nos últimos dias, os brasileiros saíram às ruas portando cartazes que pregavam bandeiras tão variadas quanto serviços públicos de qualidade (principalmente saúde e educação), o rechaço aos gastos exorbitantes com a Copa do Mundo e o fim da corrupção.

A corrupção, em particular, tem dominado a agenda desde os anúncios das revisões das tarifas de transporte. Dentro deste tema, a revolta é maior contra a lentidão na aplicação das sentenças do julgamento do mensalão e possível aprovação do projeto de lei PEC 37, que concentraria as investigações judiciais na polícia e não no Ministério Público.

Mas o leque das demandas ainda é tão amplo que pode, alerta Mark Kennedy, condenar os protestos ao mesmo fim do chamado movimento Ocupe, que expressou uma mensagem clara, porém difusa, para a classe política mundial no tema da igualdade econômica.

É justamente este tema - a desigualdade - que a socióloga da Universidade do Texas em Austin, a brasileira Leticia Marteleto, vê despontar como eixo dos protestos.

O que começou como um movimento para a redução das tarifas de transporte em São Paulo, argumenta, foi somente a 'ponta do iceberg' de uma reivindicação por maior mobilidade urbana, o direito às populações da periferia de ganhar mais acesso à cidade - em última instância, crê a socióloga, a ter acesso ao Brasil que, no exterior, passa a imagem de um país quase desenvolvido.

Para Marteleto, ao mesmo tempo que os protestos expressam a irritação e o cansaço com o status quo, também deixam transparecer um desejo dos brasileiros de aprofundar as suas conquistas democráticas.

'A gente tem pensado a desigualdade do Brasil em vários aspectos: econômico, racial, de gêneros. Por que não pensar também essa outra forma de desigualdade?', questiona. 'Oitenta e cinco por cento da população brasileira moram em área urbana e quem mora na periferia não tem acesso à cidade', lembra.

'Uma grande herança desse movimento seria não abandonar aquele primeiro cerne do movimento. Seria pensar as cidades de uma maneira mais inclusiva, e como resolver essas desigualdades que nos restam de uma maneira mais direta, com políticas concretas.'

Candidato 'Obama'

São possíveis agendas para um movimento que continua funcionando relativamente livre de lideranças e afastado de figuras políticas. O que na opinião dos entrevistados tem sido até agora uma de suas forças. Mas que poderia se converter em uma de suas fraquezas.

'Existe uma oportunidade, creio, para pessoas com perfil mais democrático adotarem uma atitude de pivô, uma espécie de (Barack) Obama que priorize, por exemplo, os investimentos em saúde e educação em vez destinar recursos volumosos para a Copa do Mundo', diz Mark Kennedy.

'Há também oportunidade para o aparecimento de um candidato limpo, anticorrupção', acrescenta.

Questionado pela BBC Brasil sobre este candidato 'azarão' não poderia acabar se revelando um novo Fernando Collor de Mello, Mark Kennedy respondeu que este 'não é um temor instintivo' para quem olha os protestos de fora.

'Há na história brasileira exemplos autoritários ou utópicos demais, e nenhum dos dois leva a bons resultados', afirmou. 'Cabe aos brasileiros amadurecer como cidadão e discernir se estão sendo levados pelo bom ou o mau caminho.'

Letícia Marteleto também acredita que a democracia brasileira está suficientemente consolidada para que a força política dos protestos seja traduzida em transformações positivas.

'É difícil explicar isto para quem está fora, principalmente porque o Brasil está sendo visto como bombando no exterior', afirma

'Algumas pessoas acham que isso é terrível para a imagem do Brasil; eu acho que não, acho que é um símbolo de democracia e a gente tem é que empurrar para as coisas melhorarem, e reivindicar mesmo.'

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: Msn Brasil - 21/06/2013

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Protestos pelo país têm 1,25 milhão de pessoas, um morto e confrontos

Nas capitais, minorias enfrentaram a polícia e outros manifestantes.
Em Ribeirão Preto (SP), um jovem morreu atropelado durante o protesto.



Mais de 1,25 milhão de pessoas participaram nesta quinta-feira (20) de protestos realizados em mais de 100 cidades brasileiras, pequenas, médias e grandes, no maior dia de manifestações desde o início da onda de marchas. Na maior parte dos casos, foram passeatas pacíficas, mas houve confrontos entre polícia e grupos minoritários em diversas cidades, como Rio de Janeiro, que reuniu o maior público (300 mil pessoas), e em Brasília, onde manifestantes atacaram o prédio do Itamaraty. À noite, a presidente Dilma Rousseff pediu para que todos os ministros ficassem em Brasília econvocou reunião para esta sexta.
Além de dezenas de feridos, a mobilização nacional registrou uma morte: em Ribeirão Preto (SP), um jovem foiatropelado por um carro que avançou sobre manifestantes e não resistiu. Em São Paulo, 100 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista pacificamente, mas houve confrontos isolados entre militantes de partidos, sobretudo petistas, e pessoas que se dizem sem partido.
A série de protestos em junho começou como reação ao aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem em São Paulo e Rio. Desde o dia 3, o Movimento Passe Livre (MPL) na capital paulista convocou sete grandes atos pela revogação do aumento. No Rio, foram seis manifestações até esta quinta. Conforme os movimentos cresciam nas duas capitais, a mobilização se disseminou pelo país. Nesta semana, a demanda de redução da tarifa foi atendida por prefeitos e governadores de São Paulo, Rio e mais de dez cidades.
Porém, o protesto que começou com o reajuste de R$ 0,20 cresceu e ganhou outras bandeiras, como o fim da corrupção e da violência policial, melhorias no transporte, na saúde e na educação e os gastos excessivos com a Copa do Mundo. O ato desta quinta-feira foi mantido como comemoração da conquista. Mas, sem liderança definida nas grandes cidades, os protestos tomaram rumos diferentes, se separaram e as tentativas de diálogo com as autoridades fracassaram.
Veja abaixo os principais fatos registrados nesta quinta pelo país:
Rio de Janeiro
Local:
 Av. Presidente Vargas (entre a Candelária e a Prefeitura)
Público estimado: 300 mil, segundo a UFRJ
O protesto começou pacificamente, mas confrontos pontuais foram registrados e fogueiras foram acesas pela avenida. Por volta das 19h30, quando o ato chegou à Prefeitura, houve confronto com a polícia. Um grupo invadiu o Terreirão do Samba, que foi depredado e incendiado. Uma escola municipal também foi invadida. Um grupo ateou fogo a um carro de reportagem do SBT. Na Av. Presidente Vargas, a polícia usou bombas para dispersar a multidão. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, o número de feridos à meia-noite era de 62, a maioria por balas de borracha, pedras e spray de pimenta. Leia mais

Brasília
Local: Esplanada dos Ministérios
Público estimado: 20 mil, segundo a PM
Os manifestantes se concentraram em frente ao Congresso Nacional, mas também passaram pelo Palácio do Planalto e o Itamaraty, onde um grupo depredou as janelas e incendiou objetos ao redor. A polícia tentou conter o fogo com extintores de incêndio e dispersou os manifestantes com spray de pimenta. Um homem tentou agredir um policial, que revidou com golpes de cassetete. A Força Nacional entrou pelos fundos do edifício para auxiliar a polícia a impedir a invasão. Três pessoas foram presas e 120 ficaram feridas. Leia mais

São Paulo
Local: Av. Paulista
Público estimado: 100 mil
Ao contrário dos protestos anteriores, nesta quinta o ato em São Paulo ficou principalmente na Avenida Paulista. O policiamento foi reforçado, mas os confrontos pontuais ocorreram entre os próprios manifestantes. Militantes de movimentos sociais e partidos políticos, que já haviam sido hostilizados na terça-feira, decidiram comparecer em blocos. Grupos anarquistas e apartidários trocaram ofensas com os manifestantes partidarizados. Várias bandeiras do PT foram roubadas, rasgadas e incendiadas. Um homem que tentou agredir petistas foi atingido com o cabo de uma bandeira e teve um corte na cabeça. Outro homem foi preso portando um coquetel molotov, segundo a PM. Leia mais

Salvador
Local: Centro da cidade
Público estimado: 20 mil, segundo a Polícia Militar
O protesto começou pacifico na região do Dique do Tororó, mas com a aproximação de dois garotos no perímetro do batalhão de choque, os policiais começaram a soltar bomba de gás e spray de pimenta. O início do confronto começou por volta das 17h e se estendeu durante horas pela região central de Salvador. Muitos veículos foram queimados e equipamentos públicos foram danificados. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para tentar conter os manifestantes. Leia mais

Porto Alegre
Local: Centro da cidade
Público estimado: 15 mil, segundo a Brigada Militar
O grupo que se reuniu para protestar na capital gaúcha se dividiu em três e seguiu por caminhos diferentes para se encontrar na Avenida João Pessoa. Houve tentativa de depredação, que foi contida pelos próprios manifestantes. Após o início pacífico, um grupo entrou em confronto com a polícia na Avenida Ipiranga. Bombas de efeito moral foram atiradas em direção aos manifestantes, que atiram pedras e paus em direção à polícia. Leia mais

Vitória
Local: Goiabeiras, Praia do Canto e Enseada do Suá
Público estimado: 100 mil, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública
Manifestantes manifestantes saíram da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) pouco antes das 18h, e caminharam, em passeata, pela Reta da Penha até a Assembleia Legislativa e depois até o Tribunal de Justiça (TJ-ES). Um manifestante explodiu uma bomba em frente à Assembleia Legislativa às 19h30, e um grupo quebrou vidraças e soltou rojões no Tribunal de Justiça. Houve confronte entre manifestantes a favor e contra a depredação. Às 21h, depois que o presidente do TJ recebeu a pauta de reivindicações dos manifestantes e deixou o local, a Tropa de Choque interveio com bombas de gás e balas de borracha. Após a dispersão, grupos pequenos promoveram depredações e saques em diversas ruas do Centro, e furtaram o pedágio da Terceira Ponte antes de atear fogo nas cabines. Leia mais

Fortaleza
Local: Palácio da Abolição
Público estimado: 30 mil, segundo a PM
A multidão de pessoas caminhou até o Palácio da Abolição. Pelas ruas, moradores de apartamentos colocaram lençóis brancos e bandeiras do Brasil nas varandas em apoio. Em frente ao palácio, a polícia afirmou que o governador Cid Gomes não receberia os manifestantes, e solicitou que eles redigissem uma carta de reivindicações para entregar ao governo. Por volta das 21h, uma pessoa detonou uma bomba caseira, e um grupo de manifestantes que se recusou a negociar quebraram a barreira no entorno do Palácio. A polícia interveio com balas de borracha e recebeu, em resposta, pedras atiradas por parte dos manifestantes. Mais de 60 pessoas foram detidas no protesto, incluindo seis adolescentes. Leia mais

Belém
Local: Prefeitura
Público estimado: 15 mil
O protesto foi pacífico até a frente da Prefeitura de Belém. A confusão começou quando o prefeito Zenaldo Coutinho desceu do gabinete para dialogar com os cerca de 15 mil manifestantes, mas foi recebido com pedradas e disparos de rojões por uma minoria de manifestantes exaltados que acompanhavam o ato pacífico. Os policiais usam bombas de efeito moral e disparos de balas de borracha para dispersar a população. Um guarda municipal ficou ferido e teve de ser removido do local. O prefeito também deixou o prédio, que teve janelas quebradas pelo grupo. Segundo a polícia, pelo menos 30 pessoas foram detidas. Leia mais

Campinas (SP)
Local: Centro da cidade
Público estimado: 30 mil, segundo a PM
A manifestação começou às 17h no Largo do Rosário e seguiu o rumo da Prefeitura. Pelo menos duas pessoas foram detidas e coquetel molotov foi apreendido pela polícia. Em frente ao Paço Municipal, alguns manifestantes soltaram rojões em direção à polícia, que dispersou a multidão com bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha. Moradores da região disseram que podiam sentir o gás, e testemunhas afirmaram que os efeitos da bomba chegaram a ferir crianças que participavam do ato. Após o tumulto, manifestantes depredação pontos de ônibus e invadiram uma escola para pegar pedras que atiraram nos polícias. Houve diversos confrontos entre as duas partes pela região. Leia mais
VEJA A COBERTURA COMPLETA DOS PROTESTOS PELO PAÍS

Do G1, em São Paulo - 21/06/2013

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Globo deixa de exibir novelas para mostrar protestos pelo País

A Rede Globo decidiu interromper a transmissão das novelas para priorizar a cobertura dos protestos que ocorrem em cidades de todo o País. Segundo a assessoria de imprensa da emissora, o episódio desta quinta-feira de Flor do Caribenão foi ao ar. Sangue Bom também não havia sido exibida e não deve ir ao ar.

Segundo a TV, desde as 15h45 são exibidos flashes dos protestos. Depois do episódio de Malhação, a cobertura tomou conta da programação.

Usuários do Twitter comentaram a medida da TV, muitos aparentemente surpresos com a decisão da Globo de priorizar a cobertura das manifestações pelo País.

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

Fonte: Terra - 20/06/2013

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Haddad admite que pode rever tarifa

Haddad pede ajuda em decisão sobre tarifa e diz que pode 'se subordinar'
Ele se reuniu nesta terça-feira (18) com representantes de movimento.
Manifestantes disseram que atos continuam até revogação do aumento.

Haddad fala em reunião do Conselho da Cidade
nesta segunda (Foto: Tatiana Santiago/G1)
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), admitiu pela primeira vez rever o valor da tarifa dos ônibus, depois de uma série de protestos contra o reajuste de R$ 3 para R$ 3,20. Ele esteve reunido na manhã desta terça-feira (18) com integrantes do movimento que organiza as manifestações. "Se as pessoas me ajudarem a tomar uma decisão nessa direção [redução da tarifa], eu vou me subordinar à vontade das pessoas porque eu sou prefeito da cidade, para fazer o que a cidade quer que eu faça", afirmou.

Haddad explicou, durante reunião extraordinária do Conselho da Cidade, que precisaria aumentar o subsídio pago às empresas de transporte coletivo. Atualmente, ele é de R$ 1,4 bilhão ao ano. Se o valor da tarifa fosse reduzido este ano, seriam necessários mais R$ 1,2 bilhão. Segundo estimativa do prefeito, em 2016 o governo municipal pagaria R$ 2,7 bilhões se a tarifa fosse congelada em R$ 3, como exigem os manifestantes. De acordo com a estimativa da prefeitura, seriam gastos R$ 8 bilhões em subsídios até 2016.

Segundo Haddad, esse aumento pode trazer prejuízos a outros serviços públicos. “Eu vou ter que explicar para a cidade que são R$ 2,7 bilhões que eu vou ter que arrumar. Apresentei nesse conselho um programa de metas que está aprovado no Orçamento”, disse o prefeito.

Ele disse que é preciso se preparar para essa "nova agenda". “Esse cenário de congelamento da tarifa em R$ 3 não é um delírio, é um exercício de como o gestor público vai se preparar para enfrentar esta nova agenda que está na rua e a gente respeita”, afirmou.

Mais cedo, o prefeito disse ainda que o congelamento do valor da passagem de ônibus em R$ 3 até 2016 seria o equivalente a construir 200 mil casas populares, dobrar a rede de hospitais e contratar 20 mil médicos.

"Na gestão [Luiza] Erundina, se propôs dobrar o IPTU para zerar a tarifa. Hoje dobrar o IPTU seria insuficiente, porque 60% dos impostos estão vinculados à saúde e educação pela Constituição", explicou.

Segundo ele, dobrar o IPTU significaria a redução da tarifa em apenas 50%. Haddad pediu compreensão da população. "Nós queremos que a sociedade entenda o que está em jogo", afirmou.

A maioria dos integrantes do conselho, composto por 136 representantes da sociedade, apoiou durante os discursos a revisão da tarifa do transporte público. O conselho é apenas consultivo e não pode tomar decisões pela Prefeitura. Entre os integrantes estão o ex-jogador de futebol Raí e o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.

Os manifestantes disseram que foi a primeira vez que Haddad admitiu que pode rever o valor de R$ 3,20. Eles afirmaram que os protestos continuam até a revogação do aumento, mas que a Prefeitura abriu um caminho de negociação. A última manifestação, nesta segunda-feira (17), reuniu cerca de 65 mil pessoas.

Desoneração

O prefeito viaja para Brasília nesta quarta-feira para cumprir uma agenda anteriormente marcada, mas disse que vai tentar falar com os representantes do governo federal para saber se haverá alguma desoneração de tributos da União em relação aos municípios.

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, sugere outras fontes de recursos, além do valor pago pelos cofres municipais para subsidiar o valor da passagem. Uma das iniciativas, segundo ele, seria através da tributação do litro combustível diretamente nas bombas dos postos, e com repasse de verbas para a administração municipal.

O secretário voltou a rebater as críticas sobre investimento nos ônibus municipais, dizendo que trem e Metrô são "transporte de massa" e que o ônibus deveria ser apenas um complemento.

Palavras

No início da reunião, Haddad disse nunca ter usado “nenhuma palavra que desmerecesse o movimento”. "Eu nunca utilizei nenhuma palavra que desmerecesse o movimento. Nunca utilizei a palavra vândalo, baderneiro, isso não faz parte do meu vocabulário político, embora tenha recriminado a violência", disse o prefeito, em clara referência ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que, ao falar sobre um protesto na semana passada, disse que era “intolerável a ação dos baderneiros”.

O prefeito falou também sobre a manifestação desta segunda. “A manifestação de ontem, para a nossa felicidade, teve pouquíssimos incidentes. A cidade soube acolher, isso da parte das autoridades, da segurança pública, todo mundo compreendeu o sentido de conviver em São Paulo, isso foi muito bom”, opinou.

O convite para uma reunião com Haddad nesta quarta-feira (19) na sede do Sindicato dos Jornalistas foi refeito. O movimento diz que são 37 milhões de pessoas excluídas, no país todo, por causa do preço da tarifa e o aumento da passagem agrava ainda mais esse quadro.

5º dia de protesto

O quinto dia de protestos contra o aumento da tarifa do transporte em São Paulo foi marcado pela mobilização de mais de 65 mil pessoas em um movimento pacífico, que transformou vias importantes da cidade em "calçadões". Apesar disso, o ato teve um tumulto isolado em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista.

As passeatas começaram pouco depois das 17h desta segunda-feira (17) no Largo da Batata, em Pinheiros, e passaram por ruas da região central, percorreram a Marginal Pinheiros e chegaram à sede do governo do estado.

No Palácio dos Bandeirantes manifestantes arrombaram um portão, atiraram rojões contra policiais e vandalizaram dois ônibus nos arredores. A PM reagiu e não houve invasão. Ninguém havia sido preso até as 2h desta terça.

O ponto onde ocorreu o tumulto foi apenas um dos destinos das passeatas desta segunda. As milhares de pessoas que inicialmente estavam concentradas em Pinheiros se dividiram pela cidade quando o ato começou.

Uma parte seguiu pela Marginal Pinheiros, outra pela Avenida Faria Lima e um terceiro grupo ocupou a Avenida Paulista. Houve ainda protesto na frente da Assembleia Legislativa de São Paulo. O trajeto dos grupos foram apenas acompanhados pelos policiais, que não interviram e nem impediram a ocupação de vias.

Tatiana SantiagoDo G1 São Paulo - 18/06/2013

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