Câmara de Poá aprova criação de mais 60 vagas para creches.

A Câmara de Poá aprovou por unanimidade, na sessão plenária do dia 5 de junho, o projeto de lei do Poder Executivo que prevê a criação de 60 vagas na Secretaria de Educação para o cargo de auxiliar de creche. A propositura ainda voltará para segunda votação, antes de ser colocada em prática.

Na justificativa da administração municipal, o quadro atual de colaboradores não é o suficiente para atender a demanda assistida, 1.270 crianças - número que deve chegar a 1.540 até o fim deste ano, com a inauguração de novas creches na cidade.
Com a aprovação da matéria, serão criadas, ainda, em Poá, 50 vagas para monitor de música.
Os profissionais vão atuar no projeto de iniciação musical “Educação, Música e Arte na Escola”.
Arquivo municipal
De autoria do vereador Mário Massayoshi Kawashima (PSD), o Mário Sumirê, a propositura que visa a criação do Arquivo Público Municipal em Poá também foi aprovada na mesma sessão.
De acordo com a nova lei, o órgão, integrante do Poder Executivo, ficará vinculado à Secretaria de Administração, tendo como função primeira coordenar as atividades de obtenção, catalogação, manutenção e controle do uso de documentação de interesse administrativo, contábil, jurídico e histórico da cidade.
Durante a mesma sessão, vereadores ainda rejeitaram o veto do Poder Executivo a uma lei e uma proposta para criação de Comissão Especial de Inquérito (CEI).
A sessão foi aberta com a leitura de uma denúncia propondo a criação de uma CEI sobre supostas irregularidades no processo de contratação de empresa coletora de lixo na cidade.
No plenário, pessoas com cartazes tentaram influenciar os vereadores a acatar a denúncia, que ao final da votação, foi rejeitada por sete votos contra dois.
Votaram a favor apenas os vereadores Junior da Locadora (PR) e Augusto de Jesus (PRB). Não votaram o vereador Azuir Marcolino (PTB) e o presidente Deneval Dias só votaria em caso de empate.
O veto do Poder Executivo ao projeto de lei que dispõe sobre o direito de ser adolescente na cidade foi derrubado por nove votos contra um. Ao defender a derrubada do veto ao projeto de lei, a vereadora Jeruza Reis (PTB) explicou que, ao contrário da justificativa encaminhada pela administração municipal, ela não propôs o “direito de ser”, mas, sim, que políticas públicas sejam viabilizadas na cidade para o jovens de acordo com o que determina as Nações Unidas para a Infância (Unicef), quanto à redução da vulnerabilidade e à superação das desigualdades sociais. Sua defesa acabou convencendo quase a totalidade dos vereadores.

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