Alto Tietê terá mil casas até dezembro

MINHA CASA MINHA VIDA: 

Atualmente a região conta com mais de nove mil casas do programa, sendo que Mogi tem o maior número, 6.200; Suzano tem 1.600

A Caixa Econômica Federal informou que pretende entregar até o final deste ano mais mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. Com a ampliação, serão mais de dez mil casas na região. O programa tem como objetivo aumentar o acesso das famílias em situação de vulnerabilidade social à casa própria e gerar emprego e renda por meio do aumento do investimento na construção civil. O banco divulgou que já entregou mais de 1.700 unidades habitacionais construídas em Mogi das Cruzes e destinadas às famílias enquadradas na Faixa I do Programa.
No Alto Tietê, o Minha Casa Minha Vida contempla atualmente seis municípios e possui mais de 9,3 mil unidades, sendo 5.374 na Faixa I (até R$ 80 mil) e 4.005 na Faixa II e III (até R$ 170 mil). A cidade da região que possui o maior número de habitações é Mogi, com mais de 6,2 mil unidades, seguido por Suzano (1,6 mil), Itaquá (744), Guararema (458), Ferraz (166) e Poá (29). Todas as unidades, juntas, somam um total de R$ 692,2 milhões em investimentos.

Os valores dos imóveis variam de acordo com o porte de cada município. Para famílias com renda de até R$ 1,6 mil, os valores são definidos pelo Ministério das Cidades. No caso de renda de R$ 1,6 mil até cinco mil reais, os limites máximos de valores de imóveis variam de R$ 80 mil a R$ 170 mil. Para o público com renda familiar de até R$ 1,6 mil (Faixa I), a inscrição e seleção das famílias são feitas pelos estados e municípios.

Poderão participar pessoas não beneficiadas anteriormente e que não possuem casa própria ou financiamento ativo em todo o território nacional. Após a seleção, o candidato apresentará documentação pessoal no agente financeiro e a assinatura do contrato ocorrerá na entrega do empreendimento. No caso de famílias com renda superior a R$ 1.600 (Faixas II e III), o banco orienta aos interessados procurar lançamentos de imóveis novos diretamente nas imobiliárias e construtoras. O interessado também não pode ser proprietário, cessionário ou promitente comprador ou titular de direito de aquisição de outro imóvel residencial urbano ou rural, situado no atual local de domicílio.

Em todos os casos, devem ser apresentados os documentos pessoais (carteira de identidade e CPF), comprovação de renda formal e informal. Para o público da Faixa I não haverá análise de risco de crédito e capacidade de pagamento.

Caio Bezerra
Da Redação

Habitação: Região ganhará mais mil unidades até fim do ano, 
além das nove mil existentes / Foto: Jorge Moraes

Fonte: Diário do Alto Tietê - 28/08/2012


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