Poá: Licitação para coleta de lixo está aberta

Limpeza:

Local de destinação e aluguel das caçambas será de responsabilidade da empresa, que deverá recolher o lixo domiciliar, comercial e público

Depois de pouco mais de três meses de vigor do contrato emergencial para a coleta do lixo em Poá, a prefeitura lançou ontem o edital de licitação para contratar a empresa que fará o serviço por pelo menos um ano. O objetivo do governo municipal é encerrar o mandato já com a concorrência pública finalizada para o próximo governante. O preço global máximo previsto em edital é de R$ 10,2 milhões.

Coleta: Preço global previsto no edital é de R$ 10,2 milhões
(Foto: Mayara de Paula) 

De acordo com o memorial descrito, a empresa vencedora terá de recolher o lixo domiciliar, comercial e público da cidade, com exceção do lixo hospitalar. O diferencial está na previsão da coleta seletiva e na locação de contêineres. De acordo com o secretário de Administração, Greg Iassia Dias, há uma clausula que prevê a coleta de materiais recicláveis e o local de destinação será de responsabilidade da empresa, mas a prefeitura indicará os locais onde deverão ser conduzidos os materiais à reciclagem.

A locação de contêineres (ou caçambas) também será feita pela contratada com a colocação destes equipamentos para o depósito de materiais inservíveis. Está prevista também a instalação de uma balança na Secretaria de Serviços Urbanos, responsável pela fiscalização do serviço. A abertura das propostas das empresas que desejarem concorrer será em setembro. O critério da escolha será o de menor preço global. Ainda segundo o secretário informou por meio da assessoria de Imprensa o contrato é de 12 meses, podendo ser prorrogado por 60 meses, de acordo com o artigo 57, da lei federal nº 8.666, a Lei de Licitações.

Em maio deste ano, a prefeitura encerrou o contrato com a Empreiteira Pajoan e contratou em caráter emergencial a Pioneira Saneamento, de Suzano. A assinatura foi firmada no final daquele mês e com isso, a nova empresa passou a atuar na cidade tanto no serviço de coleta, quanto no de destinação final. O lixo recolhido nas casas e nos comércios da cidade é levado para o aterro CDR Pedreira, na divisa de São Paulo com Guarulhos. Isso porque o aterro localizado em Itaquaquecetuba, pertencente à Pajoan encontra-se interditado.

Segundo o DAT apurou, o governo poaense vai pagar até o final do ano R$ 2,5 milhões para que a Pioneira faça a coleta nos caminhões e mais R$ 1,6 milhão para levar os resíduos até o aterro. O contrato emergencial firmado sem a necessidade de licitação tem validade de 180 dias, ou seja, se encerra no final de novembro deste ano.


Delcimar Ferreira
Da Redação


Fonte: Diário do Alto Tietê
03/08/2012 

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