Irmãos baianos adotados em SP podem rever pais em Poá
Cidade foi definida por ser a mais próxima de onde os cinco menores estão vivendo; caso foi revelado pela Globo
Cinco crianças do município baiano de Monte Santo, adotadas ilegalmente por quatro famílias paulistas, podem se encontrar com a mãe biológica, a dona de casa Silvânia Mota da Silva, na cidade de Poá, caso o juiz da Infância e Juventude da cidade baiana aceite o pedido de revogação das guardas das crianças.
O requerimento para que a guarda seja revista foi protocolado pelo promotor de justiça do Ministério Publico da Bahia (MP), Luciano Taques Ghignone. A escolha de Poá para essa aproximação é porque a cidade é o local mais próximo de onde os menores estão vivendo, segundo informação a assessoria de Imprensa do MP baiano. "A escolha de Poá é somente por ser o município mais próximo de onde as crianças estão, o que não quer dizer que estejam morando na cidade", explicou o departamento de comunicação do órgão, que também não confirmou se os filhos de Silvânia Mota estariam morando nas outras nove cidades da região. "Não podemos informar o real paradeiro das crianças", acrescentou o setor de Imprensa.
A escolha de Poá para promover o encontro foi uma sugestão da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, no entanto ainda não existe um local reservado para que mãe biológica e filhos possam se reencontrar. "Só temos a escolha da cidade, o local e a data para que essa reaproximação possa acontecer ainda não foram definidos", conclui a assessoria do MP.
Aos poucos
Se o magistrado acatar o pedido do promotor baiano, o reencontro em Poá será apenas uma das etapas para que os envolvidos nessa história possam começar uma reaproximação. Para Ghignone, a guarda dada definitivamente à Silvânia, sem que haja um trabalho prévio de reaproximação, poderia afetar as crianças psicologicamente.
"Esta é uma cautela que a Promotoria de Justiça vem tendo desde o início: buscar sempre, acima de tudo, a proteção dos interesses das crianças". Ainda segundo promotor, os cinco irmãos deverão passar por um estágio de readaptação com a mãe Silvânia Mota sob a supervisão de profissionais da área da Infância e Juventude.
Procurados pelo DAT, o Conselho Tutelar, a Vara da Infância e Juventude, e o MP poaenses informaram ainda que não receberam qualquer informação oficial sobre o caso.
Caso
O fato ganhou repercussão nacional após denúncia do programa Fantástico, da Rede Globo. Na ocasião, os cinco filhos de Silvânia e do agricultor Gerôncio Souza foram adotadas por famílias de São Paulo, em 2011, no período de 24 horas, sob a alegação de maus tratos e riscos para as crianças. Os pais alegam que não tiveram tempo para se defender. (Fabio Miranda)
O requerimento para que a guarda seja revista foi protocolado pelo promotor de justiça do Ministério Publico da Bahia (MP), Luciano Taques Ghignone. A escolha de Poá para essa aproximação é porque a cidade é o local mais próximo de onde os menores estão vivendo, segundo informação a assessoria de Imprensa do MP baiano. "A escolha de Poá é somente por ser o município mais próximo de onde as crianças estão, o que não quer dizer que estejam morando na cidade", explicou o departamento de comunicação do órgão, que também não confirmou se os filhos de Silvânia Mota estariam morando nas outras nove cidades da região. "Não podemos informar o real paradeiro das crianças", acrescentou o setor de Imprensa.
A escolha de Poá para promover o encontro foi uma sugestão da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, no entanto ainda não existe um local reservado para que mãe biológica e filhos possam se reencontrar. "Só temos a escolha da cidade, o local e a data para que essa reaproximação possa acontecer ainda não foram definidos", conclui a assessoria do MP.
Aos poucos
Se o magistrado acatar o pedido do promotor baiano, o reencontro em Poá será apenas uma das etapas para que os envolvidos nessa história possam começar uma reaproximação. Para Ghignone, a guarda dada definitivamente à Silvânia, sem que haja um trabalho prévio de reaproximação, poderia afetar as crianças psicologicamente.
"Esta é uma cautela que a Promotoria de Justiça vem tendo desde o início: buscar sempre, acima de tudo, a proteção dos interesses das crianças". Ainda segundo promotor, os cinco irmãos deverão passar por um estágio de readaptação com a mãe Silvânia Mota sob a supervisão de profissionais da área da Infância e Juventude.
Procurados pelo DAT, o Conselho Tutelar, a Vara da Infância e Juventude, e o MP poaenses informaram ainda que não receberam qualquer informação oficial sobre o caso.
Caso
O fato ganhou repercussão nacional após denúncia do programa Fantástico, da Rede Globo. Na ocasião, os cinco filhos de Silvânia e do agricultor Gerôncio Souza foram adotadas por famílias de São Paulo, em 2011, no período de 24 horas, sob a alegação de maus tratos e riscos para as crianças. Os pais alegam que não tiveram tempo para se defender. (Fabio Miranda)
Adoção ilegal
Fonte: Diário do Alto Tietê - 21/11/2012