Itaquá faz levantamento de áreas de risco. Soluções são estudadas

Um levantamento das áreas de risco invadidas em Itaquaquecetuba está sendo realizado. O pedido para o estudo partiu do prefeito Mamoru Nakashima (PTN). Ele tem feito fiscalização pessoalmente nestes locais. As secretarias de Habitação, Planejamento, Finanças, Meio Ambiente e Obras, já estão estudando soluções para os problemas habitacionais, além de terem projetos prontos.
Mamoru tem saído às ruas da cidade, normalmente entre 6h30 e 10 horas. Na última segunda-feira, por exemplo, o prefeito encontrou dois locais com suspeita de invasão, um no Jardim Adriana e o outro na Estrada do Corredor. "Fomos até o local, onde os moradores serão notificados para que apresentem alguma documentação que comprove a legalidade".
O prefeito explica que seu papel por enquanto tem sido fiscalizar e orientar a população, pois atualmente não tem como retirá-las do local invadido ou com risco para encaminhá-las para outra moradia. "A Certidão Negativa de Débitos (CND) tem trazido dificuldades para conseguirmos recursos", explica. A dívida da Prefeitura com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é de R$ 40 milhões, portanto, Mamoru afirma que ainda não é possível implantar programas habitacionais sem negociar essa dívida.
Entretanto, o chefe do poder executivo, juntamente com sua equipe, tem buscado soluções, mesmo, não tendo a possibilidade de implantá-las imediatamente. "Temos um projeto para construção de 374 sobrados no Parque Viviane. Falta a aprovação da Sabesb, para assim, solicitarmos recursos do governo federal", diz o secretário de Habitação, Adilson Gui Aparecido de Souza. Esses sobrados são a princípio para as famílias localizadas em áreas de risco e é uma prioridade da nova gestão.
Os prédios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e o programa Minha Casa, Minha Vida, também serão uma alternativa para Itaquá. A secretaria também pretende implantar o Aluguel Social, mas é um projeto que funcionará quando já tiverem garantido o local para as famílias morarem. A Secretaria de Habitação não soube informar o número exato de pessoas que vivem em áreas inapropriadas, porém o secretário afirmou que ainda nesta semana terá esses dados.

REGIÃO
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9406 - 09 de janeiro de 2013

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