GCM armada deve começar a operar só a partir de 2014 em Itaquá

A população de Itaquaquecetuba só deve ver os quase 300 agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) armados a partir de 2014. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Segurança, Geraldo Perioto. Armar a guarda tem sido um dos temas mais comentados nos últimos anos na cidade.
A demora no trâmite, de acordo com o secretário, se deve a uma série de requisitos. Entre eles, a obtenção de aval da Polícia Federal (PF). "Nós já temos um processo em cima do "armamento". Estamos contratando profissionais para fazer os testes psicológicos e os práticos, que são os testes de tiro".
O secretário acredita que entre 15 a 20 dias o processo para admissão de profissionais habilitados a fornecer os cursos seja iniciado. "Dependemos de verba para contratação e estamos correndo atrás disso", destacou.
A partir do momento da contratação de pessoal para o fornecimento dos exames, Perioto salientou ainda que a Prefeitura deve levar aproximadamente dois meses para preparar documentação solicitando aval da PF para armar a guarda. "Porque são eles que vão nos habilitar ao porte de arma dos GCMs".
O secretário preferiu evitar fazer uma estimativa sobre quando a administração municipal poderá obter um parecer da PF. "Para se ter uma ideia, faz seis meses que entrei com o registro de arma e até agora não recebi um retorno, imagina para isso", atentou. "Mas, acredito que em 2014 já teremos um posicionamento definitivo e possivelmente já estaremos aplicando os testes e armando a guarda".
Como acentuado pelo secretário, o trâmite "não é fácil". "São seis horas cada teste e eles são feitos para cada grupo de 20 GCMs", esclareceu.

INSUFICIENTE 

Questionado, o secretário disse que são diversas ações de segurança em andamento pela cidade. Uma delas, a substituição de GCMs nos prédios públicos para vigilantes patrimoniais. "São mais 59 vigilantes que estão sendo chamados de um concurso passado que vão tirar os GCMs dos pontos fixos e trazê-los para a rua", enfatizou.
Apesar do município ter atualmente 295 agentes da guarda, o número não é considerado o ideal. "Ainda não é o suficiente. Precisaríamos de, no mínimo, uns 400, porque trabalhamos muito no sistema 12 por 36. Aí tem um pessoal que tira férias, licença, fora a perda de funcionários para outras corporações. Então, não temos reposição, sempre está faltando".
O problema apontado por Perioto só deve começar a ser resolvido a partir do próximo ano, com a realização de um novo processo seletivo. "Estamos colocando a meta no Plano Plurianual e no orçamento do ano que vem já estamos providenciando concurso público".

Fonte Diário de Suzano ed.: 9520 - 22 de maio de 2013


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