Caps II atende 172 pacientes em Ferraz
Serviço de atenção psicossocial tem capacidade para acolher 220 usuários que apresentem transtornos mentais graves e recorrentes; disponibilizado via Sistema Único de Saúde (SUS), setor oferece atendimento gratuito, com direito à psiquiatras, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais
O Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) de Ferraz de Vasconcelos está atendendo, atualmente, mais de cem pessoas. Não de hoje, o setor é imprescindível para o acolhimento gratuito e especializado àqueles que apresentam transtornos mentais graves e recorrentes no município. Serviço disponibilizado via Sistema Único de Saúde (SUS), com capacidade operacional para atender 220 pacientes, o órgão ferrazense é gerido pela Secretaria Municipal de Saúde.
Direcionado à cidades brasileiras de médio porte (entre 70 e 200 mil habitantes), o Caps II atende durante o dia o público adulto. Em Ferraz, 172 pessoas usufruem deste suporte na rede básica. No órgão atua uma equipe multiprofissional formada, obrigatoriamente, por psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e assistente social, além de outros especialistas da área da Saúde.
Além de acolhimento, o serviço desenvolve atividades coletivas e individuais, bem como oficinas terapêuticas de reabilitação e outras atividades necessárias para a recuperação do paciente mental e sua inserção social.
Em Ferraz, o Caps II funciona no número 439 da avenida Nove de Julho, na Vila Romanópolis, de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas (4677-2978). Apesar da qualidade e da especificidade oferecidas, o atendimento não gera ônus para quem é assistido. Segundo explica o secretário municipal de Saúde, Juracy Ferreira da Silva, entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental existentes no Brasil, o Caps II, hoje, tem valor estratégico no que tange à reforma psiquiátrica brasileira:
"Com a criação desses centros, começamos a trabalhar no País a organização de uma rede substitutiva aos hospitais psiquiátricos, popularmente conhecidos como manicômios, que se tornaram, com o passar do tempo, em verdadeiros depósitos de gente. Se estamos falando em saúde, temos de defender a recuperação e a reinserção do enfermo e o monitoramento da patologia, e não a exclusão e o isolamento. O Caps representa avanço, sem dúvida alguma", argumenta o gestor.
Serviço de Saúde Municipal oferecido por meio do SUS, o Caps trabalha com atendimento clínico e de reabilitação psicossocial, o que evita internações, inclusive compulsórias. Ao mesmo tempo, o órgão favorece o exercício da cidadania e a reinserção social de seus usuários, há anos estigmatizados no acesso ao trabalho, à educação, ao lazer, ao esporte, ao exercício dos direitos civis e ao fortalecimento dos laços familiares e comunitários, conforme relata Silva:
"O Caps é destinado àqueles que apresentam transtornos mentais graves e persistentes, clinicamente diagnosticados como neuróticos graves e psicóticos, ou seja, quadros de depressão graves com sintomas psicóticos, ou de risco de suicídio. Transtorno afetivo bipolar e psicoses esquizofrênicas e funcionais também se enquadram", complementa.
Para ser atendido no Caps, é necessário que o paciente ou seu responsável e/ou familiar procure pelo serviço para uma primeira entrevista e atendimento, caso o encaminhamento não tenha sido feito por outro equipamento de Saúde, ou dispositivo que compõe a rede municipal. Durante o acolhimento, um técnico analisa o grau de sofrimento psíquico do usuário e de comprometimento social, afetivo e familiar.
Melhorias
No mês de abril deste ano, o Caps II de Ferraz realizou um bazar beneficente, com objetivo de reverter toda a verba angariada na ocasião para a compra de equipamentos de lazer e para a manutenção das atividades organizadas pelo órgão.
De acordo com o coordenador do setor, o psicólogo Ricardo Jacques Silva Peres, o evento foi idealizado e organizado pelos próprios pacientes assistidos pela unidade, que, inclusive, elegeram as melhorias que o órgão receberia com o montante:
“Por meio de uma assembleia, todos os usuários participaram das discussões. E foram eles que decidiram o que fazer com o dinheiro arrecadado. Isso foi muito legal, pois o projeto também se tornou instrumento de ressocialização, de interação e de prática de habilidades e raciocínio", conclui Peres.
Direcionado à cidades brasileiras de médio porte (entre 70 e 200 mil habitantes), o Caps II atende durante o dia o público adulto. Em Ferraz, 172 pessoas usufruem deste suporte na rede básica. No órgão atua uma equipe multiprofissional formada, obrigatoriamente, por psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e assistente social, além de outros especialistas da área da Saúde.
Além de acolhimento, o serviço desenvolve atividades coletivas e individuais, bem como oficinas terapêuticas de reabilitação e outras atividades necessárias para a recuperação do paciente mental e sua inserção social.
Em Ferraz, o Caps II funciona no número 439 da avenida Nove de Julho, na Vila Romanópolis, de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas (4677-2978). Apesar da qualidade e da especificidade oferecidas, o atendimento não gera ônus para quem é assistido. Segundo explica o secretário municipal de Saúde, Juracy Ferreira da Silva, entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental existentes no Brasil, o Caps II, hoje, tem valor estratégico no que tange à reforma psiquiátrica brasileira:
"Com a criação desses centros, começamos a trabalhar no País a organização de uma rede substitutiva aos hospitais psiquiátricos, popularmente conhecidos como manicômios, que se tornaram, com o passar do tempo, em verdadeiros depósitos de gente. Se estamos falando em saúde, temos de defender a recuperação e a reinserção do enfermo e o monitoramento da patologia, e não a exclusão e o isolamento. O Caps representa avanço, sem dúvida alguma", argumenta o gestor.
Serviço de Saúde Municipal oferecido por meio do SUS, o Caps trabalha com atendimento clínico e de reabilitação psicossocial, o que evita internações, inclusive compulsórias. Ao mesmo tempo, o órgão favorece o exercício da cidadania e a reinserção social de seus usuários, há anos estigmatizados no acesso ao trabalho, à educação, ao lazer, ao esporte, ao exercício dos direitos civis e ao fortalecimento dos laços familiares e comunitários, conforme relata Silva:
"O Caps é destinado àqueles que apresentam transtornos mentais graves e persistentes, clinicamente diagnosticados como neuróticos graves e psicóticos, ou seja, quadros de depressão graves com sintomas psicóticos, ou de risco de suicídio. Transtorno afetivo bipolar e psicoses esquizofrênicas e funcionais também se enquadram", complementa.
Para ser atendido no Caps, é necessário que o paciente ou seu responsável e/ou familiar procure pelo serviço para uma primeira entrevista e atendimento, caso o encaminhamento não tenha sido feito por outro equipamento de Saúde, ou dispositivo que compõe a rede municipal. Durante o acolhimento, um técnico analisa o grau de sofrimento psíquico do usuário e de comprometimento social, afetivo e familiar.
Melhorias
No mês de abril deste ano, o Caps II de Ferraz realizou um bazar beneficente, com objetivo de reverter toda a verba angariada na ocasião para a compra de equipamentos de lazer e para a manutenção das atividades organizadas pelo órgão.
De acordo com o coordenador do setor, o psicólogo Ricardo Jacques Silva Peres, o evento foi idealizado e organizado pelos próprios pacientes assistidos pela unidade, que, inclusive, elegeram as melhorias que o órgão receberia com o montante:
“Por meio de uma assembleia, todos os usuários participaram das discussões. E foram eles que decidiram o que fazer com o dinheiro arrecadado. Isso foi muito legal, pois o projeto também se tornou instrumento de ressocialização, de interação e de prática de habilidades e raciocínio", conclui Peres.
Fonte: Secom/Ferraz - 01/06/2013