Tarifa da CPTM sobe para R$ 3,30 a partir de amanhã
A partir de amanhã, a população do Alto Tietê e das demais cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) passarão a pagar um novo valor na passagem do transporte ferroviário, R$ 3,30. O aumento de 6,7% passará a valer oficialmente em todas as estações da linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre elas as linhas 11-Coral e 12-Safira, que atendem a região.
O aumento foi decretado pelo governo do Estado, após aprovação na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na última semana. O reajuste do valor da passagem também valerá para os usuários do Metrô, na Capital.
A notícia, contudo, está gerando insatisfação por parte da população que precisa utilizar o serviço da CPTM, seja para ir trabalhar, estudar ou passear. O DS esteve ontem em frente à Estação Provisória de Suzano, da Linha 11-Coral, e só ouviu críticas à companhia.
Segundo os usuários, o sistema sobre trilhos não traz motivos para o aumento da passagem ocorrer. Para eles, o serviço deixa a desejar.
"Além de dificultar o orçamento, a condição do trem é horrível, é sempre lotado. Nem sei por que aumentar a passagem se a gente anda que nem um bando de "gado". O valor já é alto", disse a operadora de telemarketing Michele Rodrigues da Silva, de 27 anos.
A jovem atentou que paga seis passagens por dia para sair de casa, em Ferraz de Vasconcelos, para trabalhar em Poá e estudar em Mogi das Cruzes. Logo, o desembolso atual de R$ 18, passará para R$ 19,80 ou, aproximadamente, R$ 396 por mês. "O ruim é que ninguém faz protesto. Se fizessem eu estaria lá", sugeriu.
Outra que não poupou críticas à nova tarifa foi a empregada doméstica Maria do Socorro Melo, de 53 anos. Ela, que trabalha no bairro do Tatuapé, em São Paulo, acorda de madrugada para pegar o trem às 6 horas. "Se, pelo menos, a condução fosse boa, mas está terrível". A justificativa da reclamação, segundo Maria do Socorro, se deve, em especial, ao desconforto que os trens oferecem. "Todo dia é terrível, a gente chega atrasada no serviço mais de uma hora na maioria das vezes".
Para ela, o único fator "amenizador" é o auxílio financeiro que recebe para utilizar o transporte. "A sorte é que os patrões ajudam, senão estava perdida".
O repositor Vitor Rodrigues, de 19 anos, também compartilha da mesma opinião das demais entrevistadas. Mas, observa que os "bolsos" dos empregadores também serão prejudicados.
O rapaz aproveitou ainda para observar que uma saída seria utilizar outros meios de locomoção. "Acho que compensaria mais usar carro do que de trem ou ônibus, porque o serviço nem vale o valor que já cobram de passagem ", finalizou.
O aumento foi decretado pelo governo do Estado, após aprovação na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na última semana. O reajuste do valor da passagem também valerá para os usuários do Metrô, na Capital.
A notícia, contudo, está gerando insatisfação por parte da população que precisa utilizar o serviço da CPTM, seja para ir trabalhar, estudar ou passear. O DS esteve ontem em frente à Estação Provisória de Suzano, da Linha 11-Coral, e só ouviu críticas à companhia.
Segundo os usuários, o sistema sobre trilhos não traz motivos para o aumento da passagem ocorrer. Para eles, o serviço deixa a desejar.
"Além de dificultar o orçamento, a condição do trem é horrível, é sempre lotado. Nem sei por que aumentar a passagem se a gente anda que nem um bando de "gado". O valor já é alto", disse a operadora de telemarketing Michele Rodrigues da Silva, de 27 anos.
A jovem atentou que paga seis passagens por dia para sair de casa, em Ferraz de Vasconcelos, para trabalhar em Poá e estudar em Mogi das Cruzes. Logo, o desembolso atual de R$ 18, passará para R$ 19,80 ou, aproximadamente, R$ 396 por mês. "O ruim é que ninguém faz protesto. Se fizessem eu estaria lá", sugeriu.
Outra que não poupou críticas à nova tarifa foi a empregada doméstica Maria do Socorro Melo, de 53 anos. Ela, que trabalha no bairro do Tatuapé, em São Paulo, acorda de madrugada para pegar o trem às 6 horas. "Se, pelo menos, a condução fosse boa, mas está terrível". A justificativa da reclamação, segundo Maria do Socorro, se deve, em especial, ao desconforto que os trens oferecem. "Todo dia é terrível, a gente chega atrasada no serviço mais de uma hora na maioria das vezes".
Para ela, o único fator "amenizador" é o auxílio financeiro que recebe para utilizar o transporte. "A sorte é que os patrões ajudam, senão estava perdida".
O repositor Vitor Rodrigues, de 19 anos, também compartilha da mesma opinião das demais entrevistadas. Mas, observa que os "bolsos" dos empregadores também serão prejudicados.
O rapaz aproveitou ainda para observar que uma saída seria utilizar outros meios de locomoção. "Acho que compensaria mais usar carro do que de trem ou ônibus, porque o serviço nem vale o valor que já cobram de passagem ", finalizou.
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9529 - 01 de junho de 2013