Ações de Mogi são destaque em seminário sobre acessibilidade realizado em SP
“Por ser uma cidade com 400 mil habitantes, Mogi das Cruzes é um exemplo e uma referência nesta área, por todas as ações realizadas com sucesso e pelo caráter de vanguarda de algumas iniciativas. A AACD e o ginásio de paradesporto, entre tantas outras iniciativas, mostram que a cidade possui sensibilidade para o tema, e o que é melhor: uma sensibilidade que se transforma em ações práticas”, comentou Linamara Battistella, que assistiu às palestras dos prefeitos e destacou as ações colocadas em prática em Mogi.
Em sua apresentação, Bertaiolli lembrou que todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes devem implantar seus Planos Diretores de Mobilidade Urbana até janeiro de 2015. As cidades que não implantarem o plano ficarão impedidas de receber recursos federais para obras de mobilidade urbana. O prefeito mogiano lembrou, porém, que apenas 15% dos impostos recolhidos em todo o País ficam com os municípios, contra 65% enviados ao Governo Federal e 20% aos Governos Estaduais.
 |
| Prefeito Marco Bertaiolli foi um dos palestrantes do evento e mostrou as ações realizadas em Mogi das Cruzes em prol da acessibilidade |
“Com isso, nós, os prefeitos, apresentamos projetos ao Governo Federal para tentar receber de volta parte dos recursos que saem das cidades. É necessário que os municípios tenham mais dinheiro para fazer frente a estes desafios. Isso faz com que os administradores municipais precisem conciliar três ações no momento de destinar recursos públicos: fazer o novo, manter a estrutura que já existe e reformar o que precisa ser melhorado. E mesmo com todos estes desafios, os avanços conquistados são muito expressivos”, destacou.
Bertaiolli lembrou que a conquista da AACD, em 2010, teve como diferencial o fato de Mogi das Cruzes contar, já naquela época, com uma frota de ônibus 100% adaptada. Outras iniciativas citadas na palestra e que chamaram a atenção do público foram as ações de acessibilidade realizadas no município e que contrastam com os 452 anos da cidade – como, por exemplo, a substituição de placas de sinalização fixadas em postes por modelos presos nas paredes dos imóveis.
“Temos este desafio a mais, que é o fato de Mogi possuir mais de 450 anos. As ruas centrais são estreitas e as calçadas também, o que dificulta a execução de algumas iniciativas”, salientou o prefeito mogiano. A mediadora do seminário, Silvana Cambiaghi, arquiteta e membro da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) da Prefeitura de São Paulo, destacou a criatividade das ações implementadas na cidade e os resultados.
De acordo com ela, a apresentação de Bertaiolli deixou claro que as ações bem-sucedidas são relativamente simples de serem colocadas em prática. “Alguns exemplos de Mogi mostram que isso é possível. E é muito importante observar que existem cidades implementando medidas como estas, que proporcionam mais comodidade e conforto aos cidadãos”, comentou. Prestigiaram o seminário os secretários municipal Claudio Rodrigues (Obras), Eliana Mangini (Assistência Social ), Rose Roggero (Educação) e Nobuo Aoki Xiol (Transportes), além de Valeriana da Silva Alves, responsável pela Coordenadoria Municipal da Pessoa com Deficiência. (MAS)
Fonte: Secom/ Mogi - 01/08/2013
