Acidente esmaga pé de operador
Acidente esmaga pé de operador
Um operário ferido e o trânsito ainda mais complicado na ligação rodoviária Mogi das Cruzes-Guararema. Este foi o saldo do acidente ocorrido por volta de 8 horas de ontem, na altura do km 64, na primeira curva mais acentuada da descida da Serra do Itapeti, próximo à bica de água e ao acesso para o Distrito de Sabaúna.![]() |
Botina do operador ficou presa sob o equipamento / Foto: Jonny Ueda |
Segundo informações, o operador de máquinas Joaquim Donizeti da Silva, 47 anos, subia pelo trecho, sentido Mogi das Cruzes, conduzindo um rolo compactador que deveria ser utilizado numa das frentes de trabalho da empreiteira Firpavi, que realiza melhorias na estrada, alguns metros mais adiante, no Bairro do Botujuru.
Quando estava próximo de vencer o trecho mais íngreme da subida, o operador notou que o motor da máquina simplesmente parou de funcionar. Como consequência da falha mecânica, o equipamento que pesa cerca de 30 mil quilos começou a andar para trás, sem condições de ser brecado.
Vendo que o motor não respondia às tentativas de acionamento, Joaquim tentou frear a máquina desviando-a na direção do barranco. Com a velocidade, o rolo compactador bateu e tombou sobre a pista.
Na queda, o pé esquerdo do operador ficou preso sob a lateral do equipamento, que chegou a cortar a parte dianteira da botina de couro que Joaquim usava. Com o pé esmagado, ele teve de ser socorrido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o encaminhou ao Hospital Luzia de Pinho Melo, onde teve de ser submetido a uma cirurgia. Na tarde de ontem, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde ainda não tinha informações sobre os resultados do trabalho dos médicos que operaram Joaquim.
O acidente interditou uma faixa da estrada e mobilizou viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária. Dois policiais ainda estavam no local por volta de 9h30 aguardando a chegada da Polícia Técnica para as análises de praxe. Até que os peritos chegassem, o veículo não poderia ser removido por um guincho do DER, que aguardava autorização para a retirada do rolo compactador. A pista só foi liberada por volta de meio-dia.
No local do acidente, pessoas se aglomeravam e destacavam a perícia do operador que utilizou o barranco como única alternativa para brecar a máquina. Caso contrário, ela poderia ganhar ainda mais velocidade e atingir veículos de passageiros ou de carga que passavam pela estrada naquele momento. (Darwin Valente)
Fonte: Diário de Mogi - 15/09/2013